Aos 44 anos, Adailson Teixeira, sargento da Polícia Militar do Pará e atualmente lotado no Batalhão de Polícia Rodoviária, nunca imaginou que auxiliaria no parto de uma criança. Pai de três filhos, o militar nunca acompanhou o nascimento dos descendentes. Ele recorda que comentou a possibilidade com a esposa na última semana: “Já pensou se eu tivesse que fazer um parto desse? Não sei o que eu faria”.
Só que na madrugada desta segunda-feira (14), o sargento foi o responsável por ajudar Marília Monteiro Barbosa, de 21 anos, a ter a filha Maria Eduarda. Marília vinha do Acará pela Alça Viária junto com a irmã quando iniciou o trabalho de parto. “Ela estava com dores e resolvemos vir para Belém. Quando chegou no KM 7 da Alça Viária a bolsa estourou e ficamos muito agoniadas. O motorista que trazia a gente parou na barreira da polícia e ele (o sargento) nos ajudou. Eu não conseguia fazer nada, nem o motorista. Se não fosse ele não sei o que ia acontecer”, contou a tia da criança, de 17 anos, que teve o nome preservado.
#ANUNCIO
Leia mais:Ainda muito emocionado, o sargento Teixeira detalhou a situação. “Vi o motorista dando sinal de luz, cheguei até ele e vi a moça agoniada. O cordão umbilical já estava enrolando a criança e agi na hora. Deitei a mãe no banco traseiro, o colega que estava comido segurou pelas costas e ajoelhei do lado de fora. A criança nasceu bem rápido e ela é linda. Não consigo nem descrever a emoção. Em 24 anos de Polícia Militar nunca tinha passado por isso, mas posso dizer que a sensação de dever cumprido é muito grande”, disse.
Na manhã de hoje, o sargento foi até a Santa Casa de Misericórdia, levou um pacote de fraldas e mandou um recado para a mãe da criança, que no momento passava por uma curetagem. “Se a Maria Eduarda não tiver ainda um padrinho, eu quero ser”, disse o militar, ao falar com a irmã da nova mamãe.
Marília Monteiro Barbosa chegou às 6h26 na Santa Casa de Misericórdia do Pará. Na maternidade, ela e o bebê, que nasceu com 2,900 kg, receberam todo o atendimento necessário de acordo com o protocolo médico para casos como esse. A mãe e a criança passam bem e devem receber alta nesta terça-feira (15).
(Agência Pará)
Aos 44 anos, Adailson Teixeira, sargento da Polícia Militar do Pará e atualmente lotado no Batalhão de Polícia Rodoviária, nunca imaginou que auxiliaria no parto de uma criança. Pai de três filhos, o militar nunca acompanhou o nascimento dos descendentes. Ele recorda que comentou a possibilidade com a esposa na última semana: “Já pensou se eu tivesse que fazer um parto desse? Não sei o que eu faria”.
Só que na madrugada desta segunda-feira (14), o sargento foi o responsável por ajudar Marília Monteiro Barbosa, de 21 anos, a ter a filha Maria Eduarda. Marília vinha do Acará pela Alça Viária junto com a irmã quando iniciou o trabalho de parto. “Ela estava com dores e resolvemos vir para Belém. Quando chegou no KM 7 da Alça Viária a bolsa estourou e ficamos muito agoniadas. O motorista que trazia a gente parou na barreira da polícia e ele (o sargento) nos ajudou. Eu não conseguia fazer nada, nem o motorista. Se não fosse ele não sei o que ia acontecer”, contou a tia da criança, de 17 anos, que teve o nome preservado.
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Ainda muito emocionado, o sargento Teixeira detalhou a situação. “Vi o motorista dando sinal de luz, cheguei até ele e vi a moça agoniada. O cordão umbilical já estava enrolando a criança e agi na hora. Deitei a mãe no banco traseiro, o colega que estava comido segurou pelas costas e ajoelhei do lado de fora. A criança nasceu bem rápido e ela é linda. Não consigo nem descrever a emoção. Em 24 anos de Polícia Militar nunca tinha passado por isso, mas posso dizer que a sensação de dever cumprido é muito grande”, disse.
Na manhã de hoje, o sargento foi até a Santa Casa de Misericórdia, levou um pacote de fraldas e mandou um recado para a mãe da criança, que no momento passava por uma curetagem. “Se a Maria Eduarda não tiver ainda um padrinho, eu quero ser”, disse o militar, ao falar com a irmã da nova mamãe.
Marília Monteiro Barbosa chegou às 6h26 na Santa Casa de Misericórdia do Pará. Na maternidade, ela e o bebê, que nasceu com 2,900 kg, receberam todo o atendimento necessário de acordo com o protocolo médico para casos como esse. A mãe e a criança passam bem e devem receber alta nesta terça-feira (15).
(Agência Pará)