Quem quer aproveitar o mês de julho para ir a prática de atividade mais radical, deve conhecer um pouco mais sobre as opotunidades que diferenciam o ecoturismo no Pará, além de alguns pontos turísticos que a população e turistas podem visitar neste mês.
Segundo dados da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), o Pará concentra cerca de 49% das atrações naturais representadas pelos rios, florestas, fauna e flora.
“O Pará está localizado dentro da Floresta Amazônica, na foz do Rio Amazonas. Tem o potencial extraordinário para ecoturismo, talvez um dos destinos com maior potencial para ecoturismo no mundo. O grande diferencial são as populações que habitam nos territórios e a relação com a natureza, com os conhecimentos ancestrais que elas possuem, são os principais guardiões do nosso ecossistema”, destaca o gestor da pasta, André Dias.
Leia mais:Entre as ações para promover o ecoturismo do Estado, destacam-se a estruturação de produtos e turismo em unidades de conservação, juntamente com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio), que são os principais parceiros nesse processo. Além disso, são estruturadas trilhas de longo curso, pesca esportiva e o programa Bandeira Azul, um selo que premia praias de turismo, nas praias.
“A conscientização na conservação do patrimônio natural e cultural é fundamental, a gente precisa manter e conservar esse patrimônio para que as próximas gerações possam ter acesso, para que também possam ter uma vida saudável. É uma relação necessária com meio ambiente e obviamente com a nossa cultura”, justifica André Dias.
Biólogo do Ideflor-bio, Valdemar Júnior, ressaltou as medidas de prevenção contra o novo coronavírus no Parque Estadual do Utinga Camilo Vianna, além da importância do ecoturismo.
“As medidas de prevenção, por conta da pandemia, adotadas são o distanciamento social, acesso ao público reduzido em até 50%, além da verificação de temperatura, uso de álcool em gel e máscaras”, enumera.
Como medida de prevenção ambiental, o ecoturismo exige aos usuários do parque mudanças no comportamento, internalização, sensibilização e valorização de recursos naturais como a fauna, flora e os recursos hídricos.
Montador de Drywall, Yago Paixão, de 27 anos, frequenta o Utinga duas vezes por semana. “Acredito que seja um dos espaços mais agradáveis para realização de atividades físicas, pela dimensão e por ser no meio ambiente. As atividades de ciclismo e caminhada me ajudam a ter uma melhor respiração e preparação física”
A odontóloga e ciclista, Thais Costa, 29 anos, explicou que as atividades ajudaram na sua saúde mental, em período de pandemia.
“Eu comecei a pedalar em 2016, por incentivo da minha irmã. Eu visito o parque do Utinga nos finais de semana e é bem seguro para prática esportiva, além de me sentir mais próxima da natureza. O esporte contribui bastante na minha saúde, não só na forma física, mas também na saúde mental em tempos de pandemia”. (Agência Pará)