O Fórum da Comarca de Marabá está passando por uma correição desde a última segunda-feira, 5. Ou seja, está passando por um processo de orientação e correção de eventuais erros que sejam encontrados.
A corregedora-geral de Justiça, desembargadora Rosileide Maria da Costa Cunha, está acompanhada de dois juízes auxiliares e quatro assistentes para desenvolver o trabalho judiciário. Estão passando pelo serviço de fiscalização a 1ª Vara Cível e Criminal, 2ª Vara Cível e Criminal e a Varas Agrária e Juizado do Meio Ambiente.
A magistrada explica que a cada dois anos há uma mudança na Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça do Pará e, por isso, as correições são feitas nesse mesmo período.
Leia mais:O Fórum de Marabá conta, atualmente, com 11 juízes e, segundo Rosileide, a Comarca está de parabéns. “O trabalho desenvolvido aqui é excelente. Todos estão obedecendo as regras sanitárias, com audiências acontecendo de forma remota e desempenhando um trabalho excepcional. Marabá está com um alto índice de produtividade”, avalia.
Com o papel amplo, ela avalia que sua diretriz é orientar e não punir. Com as mudanças nos sistemas do judiciário e uma renovação de alguns processos, a desembargadora explica que em um futuro muito próximo não existirão mais processos físicos nos fóruns, como está acontecendo aos poucos na Comar de Marabá.
“Vai chegar um dia que a pessoa vai entrar no fórum e não vai ver nenhum papel, o sistema está ficando todo digitalizado. E essas mudanças podem demorar porque dependem de funcionários e a população, em algumas cidades, está crescendo consideravelmente, então antes de a gente vir a uma cidade é feita uma análise da comarca mais necessitada, com mais deficiência de servidores ou com maior volume de processos”, explica.
Sobre a celeridade nos processos, Rosileide Maria ressalta que todos estão empenhados para alcançar essa meta. Ela afirma que existe um robô, criado pela equipe de informática do Tribunal de Justiça do Pará, para ajudar a agilizar ainda mais a digitalização dos processos.
“Quem paga o salário dos judiciários é a população que recolhe os impostos. Todos querem uma justiça célere. Eu sempre falo que quando você abre um processo sempre tem uma criança precisando de algo, um idoso, alguém querendo sua terra de volta ou alguém querendo um dinheiro. Nós trabalhamos para ajudar a população e estamos conseguindo”, pondera.
A desembargadora finaliza afirmando que, em Marabá, encontrou uma comarca onde os funcionários estão trabalhando em prol de uma boa prestação de serviço jurisdicional. Cerca de 15 dias após a passagem por Marabá, a Corregedoria-Geral emitirá um relatório que será encaminhado ao diretor do Fórum da Comarca, apontando os pontos positivos e onde precisa melhorar para avançar ainda mais. (Ana Mangas)