O corregedor-geral penitenciário do Pará em exercício Vitor Ramos Eduardo instaurou Processo Administrativo Disciplinar visando apurar responsabilidade administrativa e funcional de um servidor lotado na Cadeia Pública de Parauapebas, referente à suposta realização de disparo de arma de fogo, em via pública, no dia 12 de abril, durante uma confraternização entre servidores da unidade e um agente da Guarda Municipal de Parauapebas.
O Correio de Carajás divulgou, à época do fato, a prisão do agente da Guarda Municipal acusado de participar do ato estando embriagado e fora de serviço. O caso foi registrado no Bairro Nova Carajás. Após ser autuado em flagrante, ele recolheu fiança de R$ 1,1 mil e foi liberado.
À Polícia Civil, o guarda municipal informou, ao ser preso, que havia comparecido à confraternização com a companheira, que trabalha na unidade prisional. No local, além dela, ele conhecia apenas o agente. A mulher, ao prestar depoimento, declarou que este colega efetuou disparos de arma de fogo para cima. Em seguida, o guarda municipal também “entrou na brincadeira”.
Leia mais:A Polícia militar foi acionada para averiguar a situação e ao chegar ao local encontrou apenas o guarda municipal.
Agora, conforme o processo instaurado pela corregedoria penitenciária, há supostos indícios de autoria de infração disciplinar acerca da inobservância aos deveres funcionais por parte do servidor. A portaria foi publicada nesta segunda-feira (14), no Diário Oficial do Estado do Pará. (Luciana Marschall)