Desde a última sexta-feira (4), após a publicação da reportagem sobre a denúncia de que um cabeleireiro de Marabá havia assediado clientes, o Correio de Carajás recebeu somente nas redes sociais e WhatsApp mais de 20 relatos de mulheres que afirmam terem passado pela mesma situação com o homem.
As denúncias vieram à tona na quinta-feira (3) quando a mãe de uma adolescente registrou um boletim de ocorrência informando que a filha havia sido assediada pelo profissional.
Com a reportagem publicada, uma grande repercussão tomou conta das redes sociais ,os depoimentos acabaram fazendo com que uma rede de apoio surgisse, tornando mulheres – que não se conhecem – aliadas no combate ao assédio.
Leia mais:Contudo há comentários de pessoas que defendem o cabeleireiro, afirmando que sempre foram bem tratadas por ele no salão. Inclusive, pedem que todas as denúncias sejam investigadas.
Com o papel social de informar a população, o Portal alerta todas as mulheres que passaram por qualquer tipo de violência, seja física, psicológica, moral, sexual ou patrimonial, a denunciarem.
A Reportagem do CORREIO também ouviu o acusado, Rony Batalha, no final da manhã desta sexta-feira (4). Ele foi confrontado com o relato feito pelas mulheres na denúncia à Polícia Civil, e disse estar “perplexo com essa situação”. Garantiu que jamais atuou de forma a causar constrangimento a suas muitas clientes e que vai procurar um advogado antecipadamente para provar que nada do que foi narrado acima aconteceu. “Sou casado, trabalho com a minha esposa e tenho filhos. Esse relato que você me fez nunca aconteceu em meu salão”, garantiu. (Ana Mangas)