A dona de casa Maria do Perpétuo Socorro de Souza, 55 anos de idade, aguardou ansiosa para ser atendida com uma consulta oftalmológica. Depois de algum tempo, saiu contente do consultório e agora espera a chegada dos óculos de grau. Assim como ela, mais de 10 mil moradores dos municípios de Tucuruí, Breu Branco, Goianésia do Pará e Jacundá receberam atendimento assistencial por meio do Instituto Miguel Chamon durante o mês de maio.
Em Jacundá, onde a equipe se encontra desde segunda-feira (24) e encerra os atendimentos nesta sexta-feira (28), mais de 2 mil pessoas procuraram os serviços oferecidos gratuitamente à população.
Leia mais:A consulta oftalmológica com a doação de óculos é mais procurada. “Fiz a consulta e daqui uns dias vai chegar na minha casa os óculos”, comemora Maria de Souza. Segundo a presidente do Instituto Miguel Chamon, Amanda Kelvia Cavalcante, além desse serviço, também há consultas com clínico-geral, exames de ultrassonografia e tratamento dentário.
Para o prefeito de Jacundá, Itonir Tavares, a iniciativa do Instituto Miguel Chamon contribui para desafogar a procura por esses serviços na rede pública de saúde. “Essa parceria chegou em boa hora, pois enfrentamos um momento difícil na área de saúde diante da pandemia do novo coronavírus e esses serviços disponibilizados pelo instituto nos ajudaram muito”.
A caravana percorreu neste mês quatro dos sete municípios no entorno da Hidrelétrica Tucuruí. O primeiro deles foi Tucuruí, onde foram realizamos cerca de 5 mil atendimentos. “É assim por onde passamos. Somos recebidos com muito carinho pela população”, diz Amanda Cavalcante, que lidera uma equipe formada por cerca de 25 profissionais de diversas áreas.
O Instituto Miguel Chamon é um projeto idealizado pelo atual deputado estadual Chamonzinho e há 20 anos oferece serviços à população do interior do Pará. A próxima parada da caravana será o município de Rondon do Pará, a partir de segunda-feira (31). E lembre-se: use máscara, mantenha distanciamento e higiene as mãos. Antes do atendimento é aferida a temperatura e feita higienização de mãos com álcool 70°. (Antonio Barroso)