- Enganoso
- É enganoso tuíte que associa a morte de um ator indiano à imunização pela vacina Covaxin, ocorrida dois dias antes. O artista sofreu um infarto e a equipe médica que o atendeu descartou ligação entre os fatos, conforme divulgado amplamente pela imprensa indiana. Cardiologistas ouvidos pelo Comprova afirmam que a vacina não forma trombos que levam à doença cardíaca.
- Conteúdo verificado: Tuíte com uma imagem do ator indiano Vivek sendo vacinado afirma que “embaixador da saúde da Índia” recebeu a vacina contra a covid-19, em ação televisionada, para mostrar a todos a segurança da substância, mas morreu dois dias depois e entrou para a estatística TMC. A sigla refere-se à expressão “Teoria da Mera Coincidência”, utilizada por perfis de extrema-direita para supor ligação entre fatos distintos. O Comprova também analisou texto publicado em um site que mantém a mesma linha, com maior riqueza de detalhes.
O ator indiano Vivekanandan, conhecido profissionalmente como Vivek, foi vacinado um dia antes de sofrer um infarto, mas não há evidências que relacionem os dois eventos como podem levar a crer publicações em sites e no Twitter que foram analisadas pelo Comprova.
Vivek sofreu um ataque cardíaco um dia após ter sido imunizado com a vacina Covaxin, no Hospital da Faculdade Pública de Medicina Omandurar Estate, na Índia. A equipe médica que o atendeu negou ligação entre o problema cardíaco, que o levou à morte no dia seguinte, e o imunizante, conforme divulgado pela imprensa indiana.
Cardiologistas ouvidos pelo Comprova explicam que uma reação à imunização pode ocasionar estresse físico e essa demanda aumentada pode desencadear um infarto. Entretanto, a pessoa já teria que ter a artéria parcialmente entupida, não havendo relação de causalidade nesse processo.
Leia mais:Procurado, o autor do tuíte verificado não respondeu e bloqueou o verificador do Comprova. A página Tribuna Nacional, que publicou conteúdo semelhante, também foi procurada e não respondeu ao nosso contato.
Como verificamos?
O Comprova iniciou a verificação acessando um link compartilhado no tuíte do usuário @slan19467036 e que divulgava texto tratando da morte de Vivek publicado na página Actu Intel, que se apresenta como um veículo necessário para difundir “informações que frequentemente não chegam aos ouvidos dos falantes de língua francesa” e que pretende cumprir o papel de soldado digital.
O mesmo artigo foi traduzido e publicado na página brasileira Tribuna Nacional, que afirma preservar linha editorial conservadora e crítica, afirmando ter como a base da essência “a pluralidade e o apreço aos fatos que a grande mídia não mostra”.
A publicação na Actu Intel traduz trechos de outro artigo, veiculado pelo portal ultraconservador LifeSiteNews, removido recentemente do Facebook sob a acusação de violar as políticas relacionadas ao coronavírus.
O próprio site afirma que a justificativa da plataforma para a remoção foi a política da empresa de remover contas que distribuem “informações desencorajadoras de vacinas na plataforma”. A página também foi acusada de publicar “informações falsas sobre COVID-19 que poderiam contribuir para danos físicos”.
O texto em questão associa a morte do ator à vacinação e as informações são creditadas ao site Great Game India, citado pela revista Wired como um veículo que publica teorias da conspiração.
Após encontrar a origem das informações que ligavam a morte de Vivek à vacina Covaxin, o Comprova passou a fazer buscas junto à imprensa indiana, encontrando diversas notícias que tratam da internação do ator após a vacinação e da morte dele. Os mesmos noticiários apresentam posicionamentos da equipe médica que atendeu o paciente.
Foram realizadas buscas sobre o processo de autorização da Covaxin no mundo e no Brasil e ouvidos especialistas para comentar a suposta associação entre a vacina e o infarto, causa da morte do ator. O Comprova conversou, ainda, com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O Comprova procurou o responsável pelo tuíte, que afirma publicamente manter um grupo no Telegram onde diz compartilhar “informações verificadas e de procedência confiável relacionadas principalmente a temas sobre vacinas e demais assuntos vinculados”. Ele não retornou o contato feito pela equipe de checagem, mas bloqueou o verificador na plataforma Twitter.
O Comprova encaminhou e-mail ao endereço disponibilizado pelo site Tribuna Nacional na página no Facebook e ainda aguarda retorno.
E-mails foram encaminhados também para o laboratório indiano Bharat Biotech, desenvolvedor da Covaxin, e para a farmacêutica Precisa Medicamentos, que irá produzir as doses no Brasil, mas não houve retorno até a publicação.
Ao longo da verificação, o Comprova se deparou com duas grafias utilizadas para o nome do ator: Vivek e Vivekh. As duas formas aparecem, inclusive, no perfil dele no Twitter, uma no nome e outra no usuário. Ao longo da checagem optou-se por usar “Vivek”, sem o h, forma grafada em nota à imprensa divulgada pelo hospital que o atendeu.
O Comprova fez esta verificação baseado em informações científicas e dados oficiais sobre o novo coronavírus e a covid-19 disponíveis no dia 26 de maio de 2021.
Verificação
Informação surgiu de site que publica teorias da conspiração
O tuíte do usuário @slan19467036 divulga um texto publicado na página Actu Intel, que se apresenta nas redes sociais como um veículo que traduz artigos em língua inglesa para a língua francesa.
Na aba “Quem somos nós”, o site faz uma crítica à imprensa, acusando a mídia mundial de não divulgar informações e de servir para “proteger os políticos e outras personalidades corrompidas”. Em seguida, o site se coloca como necessário para “difundir essas informações que frequentemente não chegam aos ouvidos dos falantes de língua francesa para cumprir nosso papel de soldados digitais”.
O conteúdo divulgado no tuíte trata da morte de Vivek, definido pelo veículo como ex-comediante e embaixador da saúde de Tamil Nadu, estado do sul da Índia. A publicação traduz trechos de outro texto, veiculado pelo portal ultraconservador LifeSiteNews, removido recentemente do Facebook sob a acusação de violar as políticas relacionadas ao coronavírus. A publicação em questão associa a morte do ator à vacinação, afirmando ser “a última fatalidade relacionada ao coração após a vacinação relatada na Índia em duas semanas”.
Estas informações, por sua vez, são creditadas ao site Great Game India, citado pela revista Wired na reportagem “Como um mito específico do coronavírus se tornou viral”, publicado em março de 2020. O Great Game India se autodenomina um jornal de geopolítica e relações internacionais, mas publica teorias da conspiração.
Vivek sofreu infarto e médicos descartaram ligação com a vacina
O ator Vivek sofreu um ataque cardíaco em Chennai, capital do estado de Tamil Nadu, na Índia, no dia 16 de abril, conforme divulgou amplamente a mídia indiana.
Um dia antes, na manhã de 15 de abril, ele havia sido vacinado com a vacina Covaxin no Hospital da Faculdade Pública de Medicina Omandurar Estate.
Vivek havia sido declarado embaixador do estado para a criação de mensagens relacionadas à saúde pública e pediu, ao ser vacinado, que outras pessoas seguissem o exemplo, afirmando que “apenas a vacina pode nos proteger da covid”.
O vídeo dele recebendo a dose foi postado no mesmo dia na página do canal de notícias TV Thanthi e o próprio ator publicou, na mesma data, um tuíte em agradecimento.
Na manhã seguinte, às 11 horas, ele passou mal e foi levado ao SIMS Hospital pelos familiares.
Conforme o vice-presidente da unidade de saúde, Raju Sivasamy, disse aos repórteres locais, o ator foi ressuscitado por uma equipe de emergência e cardiologistas, sendo submetido a uma angioplastia e internado na unidade de terapia intensiva, com suporte de ECMO, sigla em inglês para Oxigenação Extracorpórea por Membrana. Trata-se de um aparelho capaz de funcionar como um pulmão e um coração artificiais para pacientes que estão com os órgãos comprometidos.
Ainda na ocasião, Sivasamy declarou que se tratava de uma síndrome coronariana aguda com choque cardiogênico, tratando-se de um evento cardíaco não relacionado à vacina contra a covid-19. O choque cardiogênico ocorre quando o coração perde a capacidade de bombear sangue em quantidade adequada para os órgãos, causando queda da pressão arterial, falta de oxigênio nos tecidos e acúmulo de líquido nos pulmões.
Na madrugada de 17 de abril, o ator morreu internado, aos 59 anos, e a administração do hospital declarou que o paciente teve uma pequena elevação da pressão arterial.
O ataque cardíaco foi considerado um “choque” pelo secretário de Saúde do Estado de Tamil Nadu, J. Radhakrishnan, que estava presente quando o ator foi vacinado.
Após reunir-se com os diretores de Educação Médica e Serviços de Saúde Médica e Rural e com a equipe de médicos do SIMS Hospital, ele declarou que 830 pessoas foram vacinadas com a Covaxin, no Hospital do Governo de Omandurar, no mesmo dia que Vivek.
“Hoje também muitos tomaram e 5,6 lakh (unidade do sistema de numeração indiana – 5,6 lakh equivale a 560 mil) de pessoas tomaram Covaxin. Não observamos esses efeitos adversos e não tem relação com a vacina”, sustentou.
O Comprova entrou em contato com o laboratório indiano Bharat Biotech, desenvolvedor da Covaxin, e com a farmacêutica Precisa Medicamentos, que irá produzir as doses no Brasil, abrindo espaço para se posicionarem sobre o caso de Vivek e solicitando mais informações sobre a substância, mas não houve retorno até o momento.
O que dizem os especialistas
A cardiologista Márcia Cristina A. Silva, do Instituto de Cardiologia e Geriatria (Icordis), no Recife, explica que o “choque cardiogênico”, citado entre as causas que levaram à morte de Vivek, é uma série de reações do corpo à interrupção no fornecimento de sangue, como a diminuição da pressão arterial e a falta de oxigênio nos tecidos, por exemplo.
Ela explica, também, que o infarto ocorre quando o tecido do miocárdio morre por falta de oxigenação, quando o sangue não chega até ele porque a coronária – artéria que irriga o músculo cardíaco – se entupiu por algum motivo.
Conforme a médica, a causa mais comum desse entupimento é a trombose da artéria coronária, ou seja, a formação inicial de um coágulo. Quando esse coágulo se organiza com a rede fibrina – proteína fibrosa envolvida na coagulação de sangramentos – vira um trombo. “Uma bola de sangue, mas rígida, que vai crescendo, crescendo, até entupir totalmente o fluxo de sangue”, explica a cardiologista.
Ela acrescenta que se esse entupimento demorar tempo suficiente, as células do coração começam a morrer pela ausência de oxigênio e glicose trazidos pelo sangue. Se uma área muito grande do coração for afetada, o músculo pode perder a capacidade de bombear sangue para outras áreas do corpo.
“Isso leva à hipotensão, à congestão de líquido no pulmão, com uma forte falta de ar, queda de pressão e morte. Isso é o que a gente chama de choque cardiogênico”, conclui. Nesses casos, a morte pode ocorrer por falência múltipla de órgãos.
Sobre as vacinas contra a covid-19, notadamente a Pfizer, a Moderna e a Astrazeneca, a cardiologista explica que quando aplicadas há uma sobrecarga imunológica intensa nas primeiras 24 horas, podendo causar como reação febre e dor no corpo, principalmente entre os mais jovens.
“A gente precisava saber se essa pessoa (Vivek), antes de morrer, teve reação imunológica. O fato pode ter sido precipitado – não causado – por estado febril agudo intenso, taquicardia e aumento da demanda metabólica”, diz. Não há notícia de que o ator tenha sentido alguma reação de natureza febril.
Márcia Cristina afirma que caso uma pessoa já tenha a artéria parcialmente entupida e sofra uma demanda aumentada por um esforço muito grande, como um estresse físico ocasionado por reação vacinal, pode ser desencadeado um infarto, mas ressalta que não haveria relação de causalidade, ou seja, a vacina não teria formado o trombo que levou ao infarto.
Ainda segundo a médica, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) já estudou mais de 110 mortes ocorrida por doença trombótica aguda, AVC, derrame e infarto e disse não ter conseguido estabelecer uma relação causal entre a vacina e o infarto.
O órgão continua estudando e monitorando os casos adversos para garantir a segurança dos imunizantes. “Independente disso, os casos têm sido muito raros. É menos de 0,0001% para a Astrazeneca e 0,0004% para Pfizer e Moderna”, lembra.
Opinião semelhante tem o cardiologista Glauber Fabião Signorini, médico do Instituto de Cardiologia – Fundação Universitária de Cardiologia (IC-FUC) do Rio Grande do Sul. “Não creio que essa vacina poderia ter levado a uma oclusão (fechamento) coronariana, muito provavelmente esse indivíduo já teria alguma doença isquêmica (aquela que afeta as artérias do coração) e 24 horas após a vacina, por coincidência ou não, ter ocorrido a obstrução”.
Ele destaca que as vacinas são antígenos injetados para criar anticorpos e que há diferentes tipos de vacina. “Falou-se que algumas vacinas poderiam ter caráter emboligênico, ou seja, obstruírem alguns vasos, mas não se tem nada declarado e tivemos poucas complicações, um ou quatro casos em um milhão, que teriam tido alguma intercorrência. A princípio, não se tem confirmação científica que nenhuma das vacinas poderia criar um evento coronariano”, defende.
Assim como a cardiologista Márcia Cristina, o especialista lembra que a doença coronariana, na maior parte dos casos, se dá por desenvolvimento de placas de gordura que podem crescer, diminuindo o fluxo de sangue, e romper, lançando na corrente sanguínea intra-arterial um trombo. “Então fica a placa e a ruptura da placa com aquele trombo, o que leva a não oxigenação dos tecidos – a partir da obstrução – e ao infarto agudo do miocárdio, que em 10% dos casos é fatal nas primeiras horas”.
Sobre o caso do ator indiano, Signorini afirma não saber detalhes, mas entende que, se foi realizada a angioplastia, é porque havia obstrução na coronária. “Acho que não tem lógica ficarem culpando essa vacina como uma vacina que potencialmente esteja levando a óbito”, diz.
Sobre a morte no dia seguinte à angioplastia, ele afirma que o vaso pode ter sido fechado novamente ou o paciente pode ter tido um infarto grande que levou a uma disfunção da contração do músculo cardíaco, o que agrava o prognóstico. “Eu não creio que a vacina seja a vilã da história, mas não conheço o caso, medicamente falando, com a qualidade de uma avaliação. Não tenho como precisar como aconteceu, mas pela evolução do caso trata-se de um paciente que já era isquêmico e foi vacinado casualmente um dia antes do evento”, analisa.
Covaxin
A Covaxin é uma vacina para o combate ao Sars-CoV-2, o novo coronavírus, causador da Covid-19, de duas doses, com 28 dias de intervalo, e produzida a partir de vírus inativado.
Foi desenvolvida pela empresa indiana Bharat Biotech em parceria com o Instituto Nacional de Virologia e o Conselho Indiano de Pesquisa Médica. A Índia autorizou a vacina para uso emergencial em 3 de janeiro e os resultados dos testes, posteriormente, mostraram que a vacina tem uma eficácia de 78%.
Em janeiro de 2021, o Comitê Central de Drogas e Padrões (CDSCO) da Índia concedeu autorização de emergência à Covaxin, apesar de não haver divulgação dos dados da Fase 3, mostrando que a vacina é segura e eficaz.
Segundo a plataforma Our World in Data, vinculada à Universidade de Oxford, na Inglaterra, a Covaxin tem sido utilizada em cinco países: República Centro Africana, Comores, Índia, Irã e Ilhas Maurício. Ao todo, 206 países já deram início a suas campanhas de vacinação contra a covid-19, de acordo com o mesmo levantamento. No dia 7 de maio o New York Times publicou um artigo detalhando como funciona a Covaxin.
Covaxin no Brasil
Em 25 de fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde do Brasil anunciou ter assinado contrato para a compra de 20 milhões de doses da Covaxin com a Precisa Medicamentos, fabricante da vacina no Brasil. A entrega era prevista de forma escalonada entre os meses de março a maio.
Procurada pelo Comprova, a Anvisa informou no dia 24 de maio que há dois processos distintos da Covaxin no Brasil, sendo um o pedido de importação feito pelo Ministério da Saúde e o outro o pedido de autorização de estudo a ser realizado no país, solicitado pelo laboratório Precisa Farmacêutica.
No final de março, a agência reguladora já havia deliberado sobre um pedido de importação e a Diretoria Colegiada decidiu, por unanimidade, negar a autorização excepcional e temporária para importação e distribuição da vacina. Segundo o órgão, desde então, o Ministério da Saúde vem trabalhando nas adequações necessárias a um novo processo de importação, visando o cumprimento da Lei 14.124/2021 e da RDC 476/2021, além da observância aos aspectos técnicos apontados nos Votos que subsidiaram a decisão da Diretoria Colegiada da Anvisa”.
No dia seguinte ao contato com a Anvisa, 25 de maio, a agência recebeu um novo pedido de importação das 20 milhões de doses, protocolado pelo Ministério da Saúde.
O estudo clínico da vacina, por sua vez, foi autorizado no dia 13 de maio. A Anvisa explica tratar-se de um estudo que prevê 4,5 mil voluntários. “O tempo de duração dos estudos depende do laboratório patrocinador e está relacionado a questões típicas de um estudo clínico, como mobilização de voluntários, contratação de centros clínicos, consolidação de dados e avaliação dos dados científicos”, afirma em nota enviada ao Comprova.
No dia 25 de maio, o G1 divulgou que o Instituto de Pesquisa Clínica de Campinas vai sediar os testes da fase 3 da Covaxin, com autorização da Anvisa. Os demais institutos que irão atuar na fase final são a Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto, o Hospital do Instituto de Gastroenterologia de São Paulo (Igesp), o Centro Paulista de Investigação Clínica (Cepic), a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.
Por que investigamos?
O Comprova verifica conteúdos suspeitos que viralizaram nas redes sociais e que tratam da pandemia da covid-19 e de políticas públicas do governo federal.
Tuítes, como o do usuário @slan19467036, que teve 751 interações na plataforma, e a publicação no Tribuna Nacional, compartilhada 89 vezes a partir do site, são perigosos porque enfraquecem a confiança da população nas vacinas, principal método disponível para controle da pandemia.
O Ministério da Saúde brasileiro comprou 20 milhões de doses da Covaxin e aguarda a liberação da Anvisa, que autorizou os testes clínicos, para acrescentar o imunizante no Plano Nacional de Imunização.
Enganoso, para o Comprova, é o conteúdo que usa dados imprecisos ou que induz a uma interpretação diferente da intenção de seu autor, bem como aquele que confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano.
Desde 2020 o Correio de Carajás integra o Projeto Comprova, que reúne jornalistas de 28 diferentes veículos de comunicação brasileiros para descobrir e investigar informações enganosas, inventadas e deliberadamente falsas sobre políticas públicas e a pandemia de covid-19 compartilhadas nas redes sociais ou por aplicativos de mensagens.