Covid no Pará
O Pará registrou nesta sexta-feira (21) um total de 508.274 casos de Covid-19 e 14.212 mortes. De acordo com o boletim da Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa), foram confirmados mais 1.464 casos de Covid-19 e 34 mortes. Nos últimos sete dias, foram confirmados 217 novos casos e 13 óbitos, além de 1.247 casos e 21 óbitos ocorridos em dias anteriores.
Covid no Pará II
Leia mais:O Pará possuía, até então, 472.805 recuperados, 85.762 casos descartados e 441 casos em análise. Em relação à ocupação de leitos na rede estadual, o Pará tem ocupação de 42% dos 866 leitos clínicos e 70% dos 605 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A Sespa informou que foram realizados 718.433 testes rápidos e 225.614 testes de PCR para Covid-19.
Covid em Marabá
Já a ocupação de leitos de UTI em Marabá continuava em 100% ontem, ou seja, 50 leitos ocupados. Destes, 19 por pacientes da cidade. Já nos leitos de UCE, no Hospital Municipal, que são 20, só havia uma vaga ontem. Os casos confirmados da doença no município somam: 18.035, contra 17.487 pacientes recuperados e 388 óbitos.
Registros cancelados
Mais de 30 mil pescadores artesanais perderam a licença após auditoria realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento encontrar diversas irregularidades. Os motivos do cancelamento dos registros profissionais de pesca vão desde a falta de processo administrativo de concessão da licença, endereço de IP de estado diferente do local do registro do pescador, até informações incompletas. O Ministério da Agricultura espera uma economia anual de R$140 milhões com os cancelamentos, considerando o pagamento do seguro-defeso de um salário mínimo, em média, por quatro meses.
Como regularizar
Para se regularizar, o pescador tem um prazo de até dez dias úteis, a partir do dia 24, para recorrer da decisão. Pescar sem licença resulta em multa e os valores podem variar de acordo com a legislação de cada estado. O pescador com a licença registrada tem direito ao seguro-defeso. O benefício é pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ao pescador na época da piracema, quando a pesca está proibida em função do ciclo reprodutivo dos peixes.
Consumo de carne cai
A pandemia da Covid-19 provocou mudanças à mesa dos brasileiros, que cortaram o consumo de carne bovina para o menor nível em 25 anos, de acordo com dados do governo, que calcula a disponibilidade interna do produto subtraindo o volume exportado da produção nacional. Não bastasse a perda de renda da população, os preços de cortes bovinos dispararam, na esteira de valores recordes da arroba do boi gordo, limitando o consumo interno, enquanto a China importa como nunca carnes do Brasil.
Consumo de carne cai II
Agora, cada brasileiro consome 26,4 quilos desta proteína ao ano, queda de quase 14% em relação a 2019 —quando ainda não havia crise sanitária. Este é o menor nível desde 1996, início da série histórica da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Só nos primeiros quatro meses do ano, o consumo per capita de carne bovina caiu mais de 4% em relação a 2020, estima a Conab.
Preço da carne
De acordo com o IBGE, o preço das carnes em geral subiu 35% no país nos 12 meses até abril, mais que cinco vezes o próprio IPCA no período. No caso da arroba do boi, o preço subiu mais de 50% na comparação com o mesmo período de 2020, operando atualmente em cerca de 305 reais, um pouco abaixo da máxima história registrada em 2021, segundo dados do Cepea.