Correio de Carajás

E o Águia? Será se classifica?

No dia da cerimônia de apresentação do elenco do Águia, eu questionei o técnico João Galvão sobre qual a estratégia para levar o Águia até o mata-mata do Parazão, no dia 25 de janeiro. A resposta dele foi interessante. Lembro-me como se fosse ontem. Galvão disse que o segredo para terminar o certame no G-4 é ter muita atenção para os jogos que parecem fáceis, pois o campeonato é curto e as chances de recuperar pontos perdidos é pequena.

 

E disse mais…

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“A gente, por dois anos, deu zebra de chegar na última partida contra times grandes precisando da vitória, então a gente tem que criar gordura para quando chegar nos jogos contra os grandes não estar precisando pontuar”. Pois é, acontece que dos três jogos que faltam para o Azulão Marabaense, dois são contra Paysandu e Remo.

 

Vamos às contas

Com 7 pontos, o Águia hoje se classificaria como o melhor terceiro colocado. Os próximos adversários são contra o Remo, em Marabá, no dia 18; Itupiranga, também em Marabá, no dia 21; e contra o Paysandu, em Belém, no dia 28. A chance de o Águia somar apenas 3 pontos é real. Com isso o time marabaense chegaria a 10. Ocorre que o Paragominas (em quarto no grupo C) tem 5 pontos e também tem uma tabela complicada: Bragantino (fora), Carajás (fora) e Remo (em casa). Dificilmente Jacaré vai chegar a 10 pontos. Isso daria ao Águia o terceiro lugar, mas calma aí…

 

Página 2

O Carajás, com 4 pontos no Grupo A dificilmente chegará a 10 pontos também, por isso é grande a chance de o Águia pegar uma das duas vagas para melhores terceiros colocados. Só que isso não apaga as atuações claudicantes do time marabaense. Ontem, no Mamazão, de novo o time deu muitos espaços na reta final do jogo.

 

Que jogo!

Flamengo e Palmeiras fizeram um dos melhores jogos dos últimos tempos no futebol brasileiro. Depois de um 2×2 no tempo normal e um 6×5 em 18 cobranças de pênaltis, na Supercopa Brasil, o título poderia ter ficado com qualquer um dos dois times, mas acabou ficando com o Flamengo mesmo. Dizem por aí que o Palmeiras jogou como nunca e perdeu como sempre!

Saideira

A última nota da coluna vai para Gabigol. Que jogador! Bateu um pênalti decisivo, rolando a bola, com a frieza dos grandes craques.