Faleceu nesta segunda-feira, dia 12 de abril, o conhecido empresário e pecuarista João Damasceno Pereira de Miranda, um dos comerciantes mais conhecidos do interior do Pará no ramo de produtos agropecuários e atacadista. Sua antiga empresa Correntão Rural, foi, por muitos anos, uma referência dentro do setor e uma das maiores em Marabá e região. João estava em leito do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com quadro agravado por covid-19. A confirmação do falecimento veio em nota do Sindicato dos Produtores Rurais, do qual era membro.
“O Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá e seus membros se solidarizam com a família de Joao Damacena Miranda pelo seu falecimento, em 12 de Abril de 2021. Nossos pêsames e sinceras preces ao fortalecimento da família neste momento de imensa dor. Não há palavras que estejam à altura de tal perda, apenas o sentido da solidariedade humana, tão necessário em muitos momentos da vida”, postou o presidente Ricardo Guimarães.
João Miranda esteve internado no Hospital Regional do Sudeste do Pará, mas na última semana foi transferido para São Paulo em UTI aérea, diante da gravidade do seu caso. Estava com 80% das funções pulmonares comprometidas.
Leia mais:Consta que a agora viúva Geni e os filhos Fernanda e Fredson também estão internados com covid-19, sendo este último com quadro delicado, em UTI. A família ainda não se manifestou publicamente sobre a perda do patriarca.
João Miranda era natural de São Domingos do Azeitão, no Maranhão, município pouco conhecido, mas que fica próximo a Balsas. Chegou a Marabá na década de 1970, incentivado por outros parentes que já moravam por aqui e em uma época de franco crescimento da cidade.
Inicialmente montou uma loja no Centro Comercial, o Armarinho Miranda, na Av. Getúlio Vargas, onde militou por muitos anos, até o advento da Nova Marabá, onde montou um outro ponto comercial no Km 6, no entroncamento da então PA-150, com a rodovia BR-230. Logo se fixou no ramo agropecuário, surgindo o Correntão Rural, loja que experimentou um forte crescimento nas últimas décadas, mas que já não existe. No ano de 2011 foi o maior vendedor de herbicida Plenum do mundo. (Da Redação)