O tradicional Festival Junino Jeca Tatu de Parauapebas inicia nesta quarta-feira, 27, e segue até o dia 1º de julho. Essa é a 16ª Edição do festival, que vai acontecer na Praça de Eventos, no Bairro Cidade Nova.
A abertura do evento será marcada pelo “Encontro de Carroceiros”, que é um dos momentos marcantes do festival. A concentração será às 14 horas, na Praça Faruk Salmen, Bairro da Guanabara.
Depois do desfile de carroças, que são enfeitadas para o momento, a programação seguirá com os shows de Vamberto e Banda, DJ Mimiso e MC Lobato.
Leia mais:Ainda no mesmo dia, à noite, serão realizados os concursos para escolha do Jeca Tatu, da Miss Caipira e Miss Caipira Gay. Haverá ainda apresentação e concurso de quadrilha, casamento na roça e vendas de comidas típicas.
Organizado pela Secretaria Municipal de Cultura de Parauapebas (Secult) e Liga das Agremiações Juninas de Parauapebas (Liagup), o Festival Jeca Tatu já ultrapassou fronteiras e atrai muita gente durante a programação. Durante os cinco dias, 34 quadrilhas irão se apresentar, sendo que dez são de outros municípios da região.
A cada ano, o festival faz homenagem a uma personalidade da cultura brasileira e, este ano, o homenageado é o Mestre Cupijó. Joaquim Maria Dias de Castro, mais conhecido como mestre Cupijó, natural de Cametá, faleceu em 25 de setembro de 2012, aos 76 anos de idade.
Era formado em Direto, exerceu o cargo de vereador, mas jamais se desligou das partituras, especialmente as folclóricas, com quem aprendeu ainda garoto com o pai, que era músico. Cupijó era apaixonado por clarinete e se destacou na composição de músicas instrumentais de um estilo folclórico bem paraense: o Siriá.
O estilo vinha sendo esquecido quando ele decidiu transformar o Siriá, acelerando o ritmo das músicas e incluindo instrumentos de sopro nas composições. Ao lado de outros grandes músicos paraenses, como os mestres Vieira e Verequete, Cupijó ousou na transformação de um ritmo até então somente conhecido pelos paraenses.
Correu o risco de ser criticado pelos mais tradicionalistas. Contudo, se não fosse pela ousadia, o Siriá não seria conhecido atualmente em todo o Brasil. (Tina Santos – com informações da Ascom PMP)
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