Correio de Carajás

Flutuante segue desaparecido e proprietária pretende ir à polícia

Continua desaparecido o flutuante de Elysandra Ravani e Marcelo Araújo, que ganhou grande repercussão nas redes sociais pela atipicidade do caso. A estrutura estava mobiliada com frigobar, botijão de gás, fogão, louças e até um caiaque.

Quem deu por falta da estrutura foi um conhecido barqueiro da empresária no inicio da manhã de quarta-feira (24). Ele ligou avisando do sumiço e Elysandra foi de jet-ski realizar as buscas Rio Tocantins abaixo. “Perguntei a vários ribeirinhos. Ninguém viu nada”, conta ela, decepcionada.

A Reportagem conversou com a empresária na manhã desta sexta-feira (26) e ela relatou ter ido ontem (25) até próximo ao Pedral do Lourenção, sem obter sucesso. Ela e o sócio proprietário pegaram o contato telefônico de uma família que estava de mudanças para uma ilha, em um barco, para que informassem, caso tivessem notícias.

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Elysandra também contou ter recebido mensagens de seus amigos que estão em ilhas pelo Rio Tocantins. Eles também não avistaram nada. A empresária não acredita na possibilidade de um naufrágio, já que seu flutuante é considerado o mais pesado de todos, devido sua estrutura com tambores. “Se afundou, foi descendo rio abaixo”, supõe.

A última vez que esteve na estrutura, no sábado (20), ela não notou anormalidades. Marcelo também esteve por lá na terça (23) e também não percebeu nada fora do comum.

Elysandra pretende ir ainda nesta manhã até uma Delegacia de Polícia Civil para registrar um Boletim de Ocorrência e, mais tarde, retornar ao Rio Tocantins para continuar as buscas. “Meu coração diz que esse flutuante está escondido em algum lugar”, finaliza, cheia de esperanças. (Zeus Bandeira)