Correio de Carajás

“Vila do Rato” sitiada

Três pessoas autuadas em flagrante por tráfico de drogas e a apreensão de 405 petecas de crack prontas para consumo e mais de R$ 5,5 mil em dinheiro, além de celulares, relógios e joias furtados. Este foi o resultado da “Operação Impactus”, realizada na manhã desta sexta-feira (18) na Vila Canaã, periferia da Velha Marabá conhecida como “Vila do Rato”, local histórico de venda de drogas na cidade. Ao todo, sete pessoas foram conduzidas pela polícia, mas três foram arroladas como testemunhas e uma assinou Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e responderá às acusações em liberdade.

A operação foi encabeçada pela Polícia Civil, mas contou com apoio da Polícia Militar, inclusive com pessoal do Grupamento Tático Operacional (GTO), também do helicóptero do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) e ainda da Guarda Municipal de Marabá (GMM), que levou o cão farejador Zyah, para ajudar a encontrar as drogas.

Leia mais:

Foram autuados em flagrante, por tráfico de droga, Rômulo Araújo Feitoza, de 24 anos; Deusdete Ribeiro Lima, 26 anos; e Thaynara Portela de Oliveira, de 19. Além deles, Gisely de Freitas Franco vai responder a TCO pelo crime de receptação de produto de furto. Por outro lado, Nadiele Fernandes da Costa, Manoel Tiago da Silva e Mayara Lira de Souza foram ouvidos como testemunhas.

Mais gente poderia ter sido presa na operação. É o caso de Vitor Pereira da Silva e Alex Rodrigues Sousa, que fugiram das residências no momento do cumprimento dos mandados de prisão contra eles, segundo informou a delegada Simone Felinto, superintendente regional de Polícia Civil no Sul e Sudeste do Pará.

Ainda de acordo com a delegada, os mandados judiciais tinham nove alvos (residências) e em cinco deles foram encontradas drogas, objetos relacionados ao tráfico e pessoas que foram presas. Na visão dela, a operação – que contou com dezenas de policiais civis que ingressaram na instituição há apenas dois meses – foi exitosa, por isso a superintendente pensa em levar esse tipo de procedimento para outros municípios da região.

Por outro lado, o coronel Franklin Roosevelt Wanzeler Fayal, comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM), disse que a operação é de extrema relevância porque o tráfico de drogas é o carro chefe de muitos crimes em Marabá, mobilizando inclusive a maioria dos homicídios, daí a importância das operações integradas.

O oficial chamou a atenção para o fato de que ontem (sexta-feira, 18) Marabá contabilizava dez dias sem homicídios. Para ele, isso está relacionado com as ações de combate ao tráfico de drogas e a outros tipos de crime, que aparentemente são de menor potencial. Ele destacou também a participação da comunidade em denunciar os ilícitos para as autoridades policiais investigarem e agirem.

Por sua vez, o guarda municipal Sampaio, da GMM, enalteceu a parceria da instituição dele com os outros órgãos da segurança pública e observou que o cão farejador Zyah tem sido importante na agilidade para a localização de entorpecentes.

O PRÓXIMO PASSO

Questionada pelo Jornal CORREIO sobre qual o próximo passo da Polícia Civil no combate ao tráfico, já que a Vila Canaã (ou Vila do Rato) é um local de distribuição de drogas, mas não estão lá os grandes traficantes que trazem o entorpecente para Marabá, a delegada Simone Felinto explicou que neste momento a operação policial atacou o comércio varejista de drogas, mas observou que será dado mais um passo na direção de buscar a fonte dos traficantes locais.

De acordo com ela, a Polícia Civil dispõe de um Núcleo de Apoio a Investigação (NAI), que atua no sentido de investigar e descobrir quem são os traficantes que trabalham com maior quantidade de entorpecentes e esta unidade está atuando justamente neste sentido, mas contando com apoio de todos os policiais da superintendência.

Saiba mais

Além das 405 petecas de crack, foi apreendida ainda uma porção de 114 g de crack, três porções de maconha, duas motocicletas quatro relógios, dois cordões (não se sabe ainda se são de ouro), dois aparelhos celulares (um com registro de roubo), além de um cachimbo e um apito, que era usado pelas sentinelas que avisavam quando alguma viatura da polícia passava perto das bocas de fumo.

(Chagas Filho)

Três pessoas autuadas em flagrante por tráfico de drogas e a apreensão de 405 petecas de crack prontas para consumo e mais de R$ 5,5 mil em dinheiro, além de celulares, relógios e joias furtados. Este foi o resultado da “Operação Impactus”, realizada na manhã desta sexta-feira (18) na Vila Canaã, periferia da Velha Marabá conhecida como “Vila do Rato”, local histórico de venda de drogas na cidade. Ao todo, sete pessoas foram conduzidas pela polícia, mas três foram arroladas como testemunhas e uma assinou Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e responderá às acusações em liberdade.

A operação foi encabeçada pela Polícia Civil, mas contou com apoio da Polícia Militar, inclusive com pessoal do Grupamento Tático Operacional (GTO), também do helicóptero do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) e ainda da Guarda Municipal de Marabá (GMM), que levou o cão farejador Zyah, para ajudar a encontrar as drogas.

Foram autuados em flagrante, por tráfico de droga, Rômulo Araújo Feitoza, de 24 anos; Deusdete Ribeiro Lima, 26 anos; e Thaynara Portela de Oliveira, de 19. Além deles, Gisely de Freitas Franco vai responder a TCO pelo crime de receptação de produto de furto. Por outro lado, Nadiele Fernandes da Costa, Manoel Tiago da Silva e Mayara Lira de Souza foram ouvidos como testemunhas.

Mais gente poderia ter sido presa na operação. É o caso de Vitor Pereira da Silva e Alex Rodrigues Sousa, que fugiram das residências no momento do cumprimento dos mandados de prisão contra eles, segundo informou a delegada Simone Felinto, superintendente regional de Polícia Civil no Sul e Sudeste do Pará.

Ainda de acordo com a delegada, os mandados judiciais tinham nove alvos (residências) e em cinco deles foram encontradas drogas, objetos relacionados ao tráfico e pessoas que foram presas. Na visão dela, a operação – que contou com dezenas de policiais civis que ingressaram na instituição há apenas dois meses – foi exitosa, por isso a superintendente pensa em levar esse tipo de procedimento para outros municípios da região.

Por outro lado, o coronel Franklin Roosevelt Wanzeler Fayal, comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM), disse que a operação é de extrema relevância porque o tráfico de drogas é o carro chefe de muitos crimes em Marabá, mobilizando inclusive a maioria dos homicídios, daí a importância das operações integradas.

O oficial chamou a atenção para o fato de que ontem (sexta-feira, 18) Marabá contabilizava dez dias sem homicídios. Para ele, isso está relacionado com as ações de combate ao tráfico de drogas e a outros tipos de crime, que aparentemente são de menor potencial. Ele destacou também a participação da comunidade em denunciar os ilícitos para as autoridades policiais investigarem e agirem.

Por sua vez, o guarda municipal Sampaio, da GMM, enalteceu a parceria da instituição dele com os outros órgãos da segurança pública e observou que o cão farejador Zyah tem sido importante na agilidade para a localização de entorpecentes.

O PRÓXIMO PASSO

Questionada pelo Jornal CORREIO sobre qual o próximo passo da Polícia Civil no combate ao tráfico, já que a Vila Canaã (ou Vila do Rato) é um local de distribuição de drogas, mas não estão lá os grandes traficantes que trazem o entorpecente para Marabá, a delegada Simone Felinto explicou que neste momento a operação policial atacou o comércio varejista de drogas, mas observou que será dado mais um passo na direção de buscar a fonte dos traficantes locais.

De acordo com ela, a Polícia Civil dispõe de um Núcleo de Apoio a Investigação (NAI), que atua no sentido de investigar e descobrir quem são os traficantes que trabalham com maior quantidade de entorpecentes e esta unidade está atuando justamente neste sentido, mas contando com apoio de todos os policiais da superintendência.

Saiba mais

Além das 405 petecas de crack, foi apreendida ainda uma porção de 114 g de crack, três porções de maconha, duas motocicletas quatro relógios, dois cordões (não se sabe ainda se são de ouro), dois aparelhos celulares (um com registro de roubo), além de um cachimbo e um apito, que era usado pelas sentinelas que avisavam quando alguma viatura da polícia passava perto das bocas de fumo.

(Chagas Filho)