Correio de Carajás

OAB Parauapebas cobra reabertura do Hospital de Campanha

O município de Parauapebas registrava, nesta terça-feira (9), 80% de ocupação dos leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS), além de 75% dos leitos de enfermaria. Na rede privada, a taxa de ocupação de leitos de UTI era de 61% e de enfermaria de 44%. A taxa de ocupação geral dos leitos estava em 63%. No mesmo dia foram confirmados mais 152 novos casos e 244 óbitos.

A situação do município, assim como do restante do estado e do país, é nada animadora. Na mesma data, a Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Parauapebas encaminhou ofício ao secretário municipal de Saúde, Gilberto Laranjeiras, com cópia ao Ministério Público do Estado do Pará, solicitando que seja reaberto o Hospital de Campanha.

As atividades do centro de tratamento foram encerradas em setembro de 2020, quando diminuiu o número de pessoas internadas, mesmo diante da anunciada segunda onda de covid-19.

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Conforme o documento da OAB de Parauapebas encaminhado para a prefeitura, a presidente da entidade, Maura Regina Paulino, e o vice, Guilherme Henrique de Oliveira Mello, se reuniram na segunda-feira (8) com representantes da Secretaria Municipal de Saúde.

Nesta reunião, foram informados sobre o crescimento do número de casos de internações de pacientes, com aumento diário de aproximadamente 10% nas últimas semanas. Além disso, é citada a taxa de ocupação de leitos e o pequeno número de vacinas distribuídas para o município, suficiente sequer para imunização dos profissionais de linha de frente.

A entidade destaca a inexistência de um cronograma concreto de repasse de doses, pelo estado ou pela união, e solicita o estudo de alternativas para a aquisição de imunizantes contra a covid-19 em parceria com a Vale.

O Hospital de Campanha entrou em funcionamento em maio de 2020, construído em parceria pela Vale e pela prefeitura para atender exclusivamente casos da Covid-19.

O Correio de Carajás procurou a assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Parauapebas, questionando se o ofício foi recebido e sobre os pontos apresentados pela subseção da OAB, mas até o momento não recebeu retorno. (Luciana Marschall)

Leia o ofício na íntegra