A mineradora Vale realizou, na manhã desta quarta (10), a doação de 16 bombas de infusão e 20 camas hospitalares – que podem ser utilizadas em Unidades de Terapia Intensiva para o Hospital Municipal de Marabá. A empresa ressalta que essa entrega é um complemento da remessa que iniciou no mês de fevereiro, quando vários municípios da região, como Parauapebas, Canaã, Curionópolis e Ourilândia, também receberam equipamentos.
O analista de Relações Institucionais da Vale, Saulo Lobo, informa que esse esforço humanitário da empresa continua em toda a região, já que o momento é muito delicado, devido à nova alta nos casos de pessoas infectadas pelo coronavírus. “Estamos acompanhando análises diárias junto com o município de Marabá, sobre os dados da doença e, infelizmente, só tem aumentado”.
De acordo com Saulo Lobo, nos próximos dias mais doações deverão chegar à Marabá. “Entregaremos oito monitores e uma quantidade expressiva de equipamentos de proteção individual, como máscaras, aventais, luvas e toucas”.
Leia mais:As bombas de infusão recebidas pelo HMM são de suma importância para pacientes infectados pela covid-19, já que uma das suas funções é entregar a medicação ao paciente em quantidades controladas, com capacidade de fornecê-los em volumes muito pequenos e até mesmo em taxas programadas, com precisão ou intervalos automatizados.
“Os pacientes que estão em UTI, com cuidados intensivos, precisam muito dessas bombas, porque conseguimos medicar de forma eficaz e controlada o medicamento de uso contínuo”, explica Arlen Braga, médico do HMM.
Segundo a administração do hospital, nesse momento a situação dentro do HMM está estagnada e não há superlotação. Contudo, essa diminuição só aconteceu nos últimos dias. “Tivemos um mês com uma demanda muito alta, números expressivos de pacientes que testaram positivo para a covid-19. Então, pedimos à população que tenha consciência para que mais pessoas não venham parar aqui. Não é fácil ter um familiar acometido com covid-9 e internado. imagina estar doente com uma doença tão grave”, avalia Frabrizzio Bastos, diretor administrativo do HMM. (Ana Mangas)