Os irmãos Custódio José Cavalcante e Francisco José Cavalcante deverão ser recambiados para o Estado do Piauí para responderem ao processo pela morte de Ludugero de Araújo, conhecido como Netão, e atentar contra a vida de Francisco Feitosa Brito. O crime ocorreu em 2002 no município de Simões.
Quase 20 anos depois da morte, os dois foram localizados em Parauapebas na última segunda-feira (8), após a Polícia Civil do Piauí pedir apoio para a Polícia Militar do Estado do Pará. Custódio e Francisco foram presos no Bairro Nova Vitória, onde foram apreendidas também munições e dinheiro.
Os mandados de prisão contra eles foram decretados em novembro do ano passado pelo juiz Clayton Rodrigues de Moura Silva, da Vara Única da Comarca de Simões, considerando haver indícios de que os dois são os autores do crime, além deles terem fugido do local.
Leia mais:Conforme a denúncia do Ministério Público do Estado do Piauí, os irmãos tiraram a vida da vítima “sem qualquer motivo justificável, de forma sorrateira, impiedosa e covardemente”. As investigações do caso apontaram envolvimento, também, de outro irmão deles, Luis José Cavalcante.
Juntos, os três estariam planejando assaltar o pai de Ludugero. Acontece que esse boato se espalhou pela cidade e os irmãos decidiram tirar satisfação com a vítima. Primeiramente, Francisco Custódio chegou no local onde a vítima estava para se certificar que todos ali estavam desarmados.
Em seguida, saiu para buscar os outros dois irmãos. Ao todo, nove disparos foram efetuados, com armas calibre 38, pelas costas de Ludugero. Francisco Feitosa Brito também ficou ferido. Em Parauapebas, a Polícia Militar apreendeu com a dupla 24 munições calibre 44 e sete munições calibre 380, além de R$ 2.327. (Luciana Marschall – com informações de Ronaldo Modesto)