Entre os presos do final de semana está Ritharly Coelho Brito, que estava em um carro com mais duas pessoas, que foi parado por uma guarnição da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-155, entre Marabá e Eldorado do Carajás. Ao apresentar seus documentos aos homens da lei, ficou constatado que havia um mandado de prisão aberto contra ele, segundo informou o agente Genival, da PRF.
O mandado de prisão em aberto, pelo crime de estelionato, previsto no Artigo 171 do Código Penal Brasileiro (CPB), foi expedido pelo Poder Judiciário de Araguacema (TO).
Para a reportagem do CORREIO, o acusado disse que a empresa para a qual ele trabalhava não repassava o pagamento para os clientes, de modo que ele acabou sendo acusado e condenado, mesmo alegando ser inocente.
Leia mais:Ainda de acordo com Ritharly, como a pena foi inferior a três anos, ele cumpria em regime aberto, sendo obrigatória sua presença todo mês no Fórum de Justiça de Araguacema para assinar documento comprovando que não estava foragido e que tinha ocupação lícita.
Ocorre que, com a pandemia, o Fórum fechou para atendimento presencial e ele não mais compareceu e tampouco procurou se informar como deveria proceder. Agora, quando viajava com destino a Parauapebas, acabou descobrindo, da pior forma, que era considerado foragido de Justiça. (Chagas Filho e Josseli Carvalho)