Correio de Carajás

2ª edição da Mostra Científica da Unifesspa reúne dezenas de estudantes em Marabá

2ª edição da Mostra Científica da Unifesspa reúne dezenas de estudantes em Marabá

O Carajás Centro de Convenções, em Marabá, recebe nesta quarta-feira (6) a 2ª Mostra Científica do Sul e Sudeste do Pará (MOCISSPA), promovida pela Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará) por meio do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECM). Ao todo, 120 trabalhos estão expostos por alunos dos ensinos fundamental, médio, técnico e superior. A abertura ocorreu por volta das 9h30 e as apresentações seguem até às 18h.

Ao todo, 50 avaliadores vão classificar os projetos e os melhores receberão premiações de acordo com as quatro áreas de conhecimento nas quais os trabalhos foram inscritos: Linguagens e Artes; Engenharias e Agrárias; Ciências Humanas e Sociais; e Ciências Exatas e da Terra.

Um total de 24 instituições, entre escolas e institutos federais, participam diretamente das apresentações de trabalho. São alunos de Marabá, Redenção, Canaã dos Carajás, Jacundá, Novo Repartimento, Bom Jesus do Tocantins, Araguaína e Brasília-DF. Além De dezenas de estudantes que a todo momento chegam para visitar o salão do MOCISSPA e prestigiar os projetos em exposição.

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Os melhores trabalhos serão premiados com medalhas e troféus.

Segundo o professor Ronaldo Barros Ripardo, que é coordenador do PPGECM, essa interação entre os estudantes contribui bastante para o aprendizado. “A gente entende que isso impacta mudanças na educação básica porque o principal propósito é incentivar o desenvolvimento do gosto pela Ciência. Então a gente entende que eles fazendo esse tipo de trabalho e vindo apresentar aqui incentiva o interesse deles para a atividade científica”, disse.

Dentre os vários trabalhos, a reportagem do Correio de Carajás encontrou os caçulas da feira, que são alunos do 4º ano da Municipal Fatima Gadelha, localizada na Folha 29, Nova Marabá. O projeto desenvolvido por duas turmas trata-se de um mapeamento feito com balões, os quais foram preenchidos com gás Hélio e presos a uma base de isopor que ao centro teve acoplada uma câmera.

Todas as imagens estão em exibição no estande dos alunos Geovanna Gomes da Silva Alves, de 9 anos, Vitor Hugo Moreira Costa e Caio Vinícius Froz Cavalcante, 10 anos, que também apresentaram o trabalho na Feira Municipal de Ciências, realizada no dia 25 de setembro, na qual o grupo foi premiado em 1º lugar com uma bolsa de estudos que vai disponibilizar verba durante um ano para o desenvolvimento do projeto.

Segundo o professor que coordenou o trabalho, Rijanio Antônio da Silva Cordeiro, a ideia do projeto surgiu durante uma aula de Geografia em que as crianças estavam aprendendo sobre mapas e toda a execução do trabalho foi feita por duas turmas de 4º ano. O resultado foi tão positivo que eles foram convidados para participarem da MOCISSPA. “A gente garantiu a vaga depois que conseguimos o 1º lugar na feira organizada pela Unifesspa realizada no mês passado. E agora pelo regulamento só crianças a partir do 6º ano poderiam participar, então os meninos estão aqui representando a nossa escola”, explicou.

Geovanna Gomes da Silva Alves, de 9 anos, Caio Vinícius Froz Cavalcante, 10 anos e Vitor Hugo Moreira Costa, 10 anos, são os caçulas da feira.

Feira de saúde

Ocorre simultaneamente a 1ª Feira Cultural de Saúde na Escola de Marabá (FECCSEM), que também acontece no salão do Carajás Centro de Convenções. São ao todo 15 trabalhos expostos por alunos de 10 instituições, que serão classificados em 20 categorias por 11 avaliadores.

No ano passado, os projetos na área da saúde foram submetidos a uma das categorias da MOCISSPA, que este ano ganharam um evento próprio. Segundo a coordenadora, Ana Cristina Viana Campos, que também é professora da Faculdade de Saúde Coletiva da Unifesspa, essa área de conhecimento precisa ser melhor explorada no âmbito da pesquisa. “Essa oportunidade de criar a feira dentro da MOCISSPA pra nós foi uma vitória porque a gente reconhece que a saúde é importante e ela precisa estar aliada a educação”. (Fabiane Barbosa)