Correio de Carajás

1ª turma do STF manda soltar ex-assessor de Perrella

Detido há um mês em Belo Horizonte, o ex-assessor do senador Zezé Perrella, do PMDB mineiro, já está fora das grades. A soltura de Mendherson Souza Lima foi determinada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nessa terça-feira (20). Ele estava preso acusado de intermediar o recebimento de propina enviada pelo empresário Joesley Batista, da JBS.

Mendherson, um dos presos na Operação Patmos, deflagrada no mês passado, admitiu à Polícia Federal (PF) que escondeu R$ 480 mil na casa da sogra após a divulgação das primeiras notícias sobre a delação premiada da JBS.

Na votação, o relator ministro Marco Aurélio e o ministro Alexandre de Moraes votaram pela soltura de Mendherson. O relator entendeu que o investigado pode aguardar o andamento do processo em liberdade porque já foi denunciado pelas acusações e não tem antecedentes criminais. Moraes seguiu o relator e entendeu que a prisão não pode continuar com base no processo, que já terminou com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Leia mais:

O ministro Luís Roberto Barroso entendeu, porém, que Mendherson deve continuar preso. Para Barroso, todo o procedimento de corrupção foi gravado e “todo mundo viu”. Além disso, não há dúvida de que o acusado participou dos atos de recebimento, segundo Barroso. A ministra Rosa Weber seguiu Barroso. O voto de desempate foi proferido pelo ministro Luiz Fux, que substituiu a prisão por medidas cautelares.

 

Foto: Divulgação

Detido há um mês em Belo Horizonte, o ex-assessor do senador Zezé Perrella, do PMDB mineiro, já está fora das grades. A soltura de Mendherson Souza Lima foi determinada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nessa terça-feira (20). Ele estava preso acusado de intermediar o recebimento de propina enviada pelo empresário Joesley Batista, da JBS.

Mendherson, um dos presos na Operação Patmos, deflagrada no mês passado, admitiu à Polícia Federal (PF) que escondeu R$ 480 mil na casa da sogra após a divulgação das primeiras notícias sobre a delação premiada da JBS.

Na votação, o relator ministro Marco Aurélio e o ministro Alexandre de Moraes votaram pela soltura de Mendherson. O relator entendeu que o investigado pode aguardar o andamento do processo em liberdade porque já foi denunciado pelas acusações e não tem antecedentes criminais. Moraes seguiu o relator e entendeu que a prisão não pode continuar com base no processo, que já terminou com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O ministro Luís Roberto Barroso entendeu, porém, que Mendherson deve continuar preso. Para Barroso, todo o procedimento de corrupção foi gravado e “todo mundo viu”. Além disso, não há dúvida de que o acusado participou dos atos de recebimento, segundo Barroso. A ministra Rosa Weber seguiu Barroso. O voto de desempate foi proferido pelo ministro Luiz Fux, que substituiu a prisão por medidas cautelares.

 

Foto: Divulgação