O Tríduo Pascal é a celebração dos principais acontecimentos da Semana Santa. De acordo com a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a celebração envolve três momentos distintos da vida de Cristo.
Na noite de Quinta-feira Santa, há a celebração da Ceia Pascal, que faz referência à despedida de Jesus, na última refeição com os apóstolos. O pão e o vinho simbolizam a Eucaristia, em que Cristo se faz alimento com o seu corpo e seu sangue. Antes da ceia, com o rito do Lava-pés, ele ensina o amor ao próximo.
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Em Marabá, na noite desta quinta-feira (14), dom Vital Corbelini, bispo Diocesano, presidiu a Missa ao lado do pároco, padre Ademir Gramelik, na Catedral. Houve o rito de Lava-pés, repetindo o gesto de Jesus, que lavou os pés de seus discípulos antes da última ceia.
Na Catedral, o bispo lavou os pés de fieis da igreja. O gesto inspira-se na Campanha da Fraternidade deste ano, cujo tema é Fraternidade e Educação.
Ao término da celebração, não há bênção final, segundo a CNBB. Os fiéis acompanham apenas a procissão do Santíssimo Sacramento, que é recolhido a um lugar diferente do Sacrário para adoração, lembrando do momento da prisão de Jesus.
Na Sexta-feira da Paixão, os devotos revivem o sacrifício de Cristo e celebram em um rito sóbrio, de intensa espiritualidade, a morte do Senhor. Nesse dia, não há missas e os sinos das igrejas ficam em silêncio. Nas igrejas, os sacerdotes fazem leituras sobre a paixão e a morte de Cristo.
Na celebração da Paixão, os católicos não fazem o sinal da cruz no início e também não há bênção final. Muitas paróquias fazem a Via Sacra, com os 15 passos que marcam o calvário de Jesus até a crucificação.
O Sábado Santo é guardado para a meditação dos católicos sobre a morte de Jesus. À noite, uma grande alegria toma conta novamente da Igreja, com a celebração da Vigília Pascal. Os santos que ficaram cobertos com panos roxos durante toda a quaresma são descobertos.
Em muitas comunidades, é feita uma fogueira do lado de fora da igreja, em que os católicos acendem uma vela. Dentro do templo, as luzes ficam apagadas. Só o Círio Pascal fica aceso, representando a luz e o fogo e o renascimento de Jesus dos mortos. (Da Redação)
[Fotos: Pascom]