Correio de Carajás

Vídeo: Motorista atropela propositalmente cachorra e causa revolta

Em Curionópolis, homem observa animal até decidir dar ré para pegar velocidade e passar com o carro em cima dele

Foto: Reprodução

Suzy iria completar 13 anos em setembro deste ano se não tivesse sido propositalmente atropelada na tarde deste domingo (27), em Curionópolis, no sudeste do Pará. Em posse das imagens do crime, o tutor da cachorra, Adenilson Ferreira Frades, conhecido como Sula Jones, agora tenta identificar o autor da maldade contra o animal que era considerado membro da família. “Estou acabado, destroçado, nem fui trabalhar hoje”, lamenta.

Conforme ele, a cachorra não fazia as necessidades no imóvel, portanto ele a soltava diariamente durante 20 minutos. O tutor afirma que nunca houve preocupação porque a Rua Curitiba, no Bairro Jardim Panorama, praticamente não possui movimento.

Passado o tempo habitual, chamou a cachorra de volta e estranhou quando ela não retornou. Ao sair à rua encontrou o animal morto. Sula logo identificou que havia ocorrido algo não natural, já que a cachorra era bem tratada e estava com a saúde estável.

Leia mais:

“Na hora pensei ‘quem matou minha cachorra?’. Aí fui nas câmeras e vi o carro. Ele ia passando na outra rua, dá uma ré e volta. Foi só pra fazer a maldade. Ele ficou uns três minutos parado olhando a cachorra. Depois ele dá uma ré, localiza bem onde a cachorra tá e atropela. Pura maldade”, revolta-se.

Ainda no domingo a família acionou a Polícia Militar, que prontamente atendeu e passou a fazer buscas pelo veículo, um Volkswagen Crossfox, prata e com bagageiro em cima. Pelo vídeo divulgado não é possível identificar a placa.

Nesta segunda (28), Sula aguardava a chegada de um técnico para extrair as imagens de outra câmera que possui instalada e pela qual, provavelmente, será possível fazer a identificação do automóvel.

Também na data a companheira dele procurou a Delegacia de Polícia Civil local para registrar boletim de ocorrência. A família não pretende deixar o caso passar impune.

“Se ele parasse bem aí e pedisse R$ 2 mil pra não matar minha cachorra eu daria na hora. Ela era nossa companheira. Aqui todo mundo ficou revoltado. Os postos de combustíveis e os mototaxistas estão tudo de olho pra encontrar esse carro”, conclui. (Luciana Marschall)