Correio de Carajás

Produtores de citrus, na região, precisam se cadastrar na Adepará

Fiscal Marluce pede denúncias contra caminhões que vendem mudas de plantas sem aval do MAPA/Foto: Divulgação/Adepará

Com o objetivo de realizar um trabalho preventivo e obter dados dos produtores de citrus – laranja, limão e tangerina – da região sudeste do Pará, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) está em campanha por todos os municípios para que seja feito o cadastramento desse segmento.

Produtores de citrus - laranja, limão e tangerina – precisam se cadastrar na Adepará/Foto: Divulgação Adepará
Produtores de citrus – laranja, limão e tangerina – precisam se cadastrar na Adepará/Foto: Divulgação/ Adepará

Diante do cenário atual da agricultura no Pará, com elevado potencial de crescimento na produção de citrus, o órgão informa sobre a obrigatoriedade do cadastramento que é gratuito.

“Precisamos que os produtores procurem uma agência da Adepará mais próxima e realizem seu cadastro. Através dele conseguimos fazer um levantamento sobre a quantidade que está sendo produzida e o local exato”, explica Marluce Bronze, fiscal da Adepará, que esteve na Redação do CORREIO DE CARAJÁS para divulgar a temática.

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Segundo ela, com esses dados os técnicos conseguem fazer visitas e detectar possíveis pragas nas lavouras. “Isso é muito importante e só tem a beneficiar o produtor. Além disso, conseguimos realizar treinamentos e oferecer cursos a esses agricultores, auxiliando inclusive no aumento da produção e protegendo de pragas”.

Mudas de plantas

Você já deve ter visto em alguma esquina um caminhão vendendo mudas de plantas. Marluce Bronze faz um alerta às pessoas e produtores que costumam comprar nesse comércio. “Só se deve adquirir mudas de produtores credenciados junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Porque se tiver uma doença em uma das plantas nós não temos como combater e vai acabar proliferando na propriedade”, adverte.

De acordo com a fiscal, é importante que esses caminhões sejam denunciados para que agentes da Adepará possam ir até o local e realizar os procedimentos cabíveis. (Ana Mangas)