Correio de Carajás

Suspeito de vários roubos com emprego de ameaças, jovem é preso em Marabá

O rapaz de 19 anos é natural de Guarulhos, em São Paulo

Fabrício Sampaio Ribeiro, de 19 anos, foi detido nesta sexta-feira (20), em Marabá. O rapaz, que é natural de Guarulhos, São Paulo, teria chegado a pouco tempo na cidade e estaria cometendo diversos roubos, inclusive, com a ajuda de carros de aplicativos. Na ocasião, foram encontrados com ele dois celulares recentemente subtraídos.

Segundo o relato policial, a prisão aconteceu por volta de 19h30, no núcleo Cidade Nova, quando uma ação policial foi desencadeada após a informação de que um roubo havia ocorrido em uma padaria no bairro Laranjeiras. Fora repassada por populares à PM que um suspeito de cor branca, com cabelo loiro estilo moicano, havia fugido do local do roubo em um carro Siena vermelho.

Com base nessas informações, a equipe policial identificou o veículo suspeito, seguindo em direção ao núcleo Nova Marabá pela Transamazônica. Imediatamente, foi feito o acompanhamento do veículo e, finalmente, a abordagem em frente ao DNIT, ainda na rodovia.

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Fabrício foi detido no local, e com ele foi encontrada uma bolsa contendo dois aparelhos celulares, pertencentes a uma das vítimas do roubo anterior. Além dos celulares, também foi apreendida uma quantia em dinheiro e um relógio.

A PM afirma que uma busca adicional foi realizada para tentar recuperar outros objetos roubados.

É importante ressaltar que Fabrício estava morando em Marabá recentemente e era responsável por pelo menos 20 roubos na cidade. Ele agia sem portar armas de fogo, mas simulava estar armado para ameaçar as vítimas. Outra característica notável do suspeito era que ele frequentemente utilizava carros de aplicativo para se transportar até os locais dos crimes.

Tanto o acusado quanto o motorista do carro de aplicativo, Marcelo Melo, foram apresentados na delegacia.

Lá, a reportagem deste CORREIO conversou com uma das vítimas, dona Leura Cilene, moradora do Km 7, que contou que estava deitada na rede de sua casa e foi abordada por Fabrício: “Ele disse que se eu não deitasse no chão e entregasse o meu celular, ele me mataria. Eu até tentei explicar que eu não conseguia por estar com o pé quebrado, mas continuou me ameaçando”.

A vítima conta, ainda, que ele teria pegado um energético de sua geladeira antes de ir embora. O motivo pelo qual ela o reconheceu sem dificuldade, foi a camiseta. Fabrício a usava para cobrir o rosto, mas posteriormente a vestia para entrar no carro e ir embora. (Thays Araujo, com informações de Josseli Carvalho)