Correio de Carajás

Operários atropelados na BR-230 são transferidos de hospital

Foto: Reprodução

No final da tarde de ontem (24), os três trabalhadores vítimas de atropelamento em um ponto de ônibus da Cidade Nova foram transferidos do Hospital Municipal de Marabá (HMM), para um hospital particular. Já o causador do acidente, o sargento do Exército Brasileiro, Dênis de Souza Silva, foi preso e autuado em flagrante por embriaguez ao volante e lesão corporal no trânsito. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas não foi necessário.

O acidente aconteceu exatamente às 6h34 da manhã, na BR-230, na Cidade Nova. Duas das vítimas são operários de empreiteira do Consórcio Ponte sobre Rio Tocantins (CPRT), que aguardavam o transporte para o trabalho, e o terceiro é um motociclista. Eles foram colhidos por um veículo Nissan Versa.

O trecho onde a colisão aconteceu é em frente à Praça da Bíblia e ao Posto de Saúde Pedro Cavalcante. Os três homens foram jogados ao chão. Dois dos trabalhadores tiveram fraturas fechadas e um sofreu fratura exposta.
Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levaram as vítimas ao HMM. Os nomes não foram confirmados. Já o militar, depois de levado à delegacia de Polícia Civil, foi conduzido a um dos quartéis da cidade pela Polícia do Exército (PE).

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A empreiteira enviou nota sobre o ocorrido: “O Consórcio Ponte sobre Rio Tocantins – CPRT informa que hoje por volta das 6h da manhã, três trabalhadores foram atingidos por carro desgovernado enquanto aguardavam no ponto o ônibus do consórcio que os conduziria ao local do trabalho. Os colaboradores foram socorridos e levados ao Hospital Municipal, onde recebem atendimento médico especializado. O CPRT está prestando a assistência necessária aos colaboradores e a seus familiares”.

O Exército Brasileiro também emitiu nota, afirmando que a instituição “não compactua com qualquer tipo de conduta ilícita por parte de seus integrantes, repudiando veementemente atitudes e comportamentos em conflito com a lei, com os valores militares ou com a ética castrense”.

(Da Redação)