Correio de Carajás

Menino de 9 anos está entre reféns libertados do Hamas

Israel e o Hamas chegaram a um acordo em que é prevista a libertação de reféns e um cessar-fogo de quatro dias

Foto: Reprodução

O pequeno Ohad Munder, que completou 9 anos de idade enquanto esteve como refém do Hamas na Faixa de Gaza, faz parte do grupo de quatro crianças libertadas na sexta-feira (24/11).

Nesta semana, a guerra entrou em uma nova fase, já que Israel e o Hamas chegaram a um acordo em que é prevista a libertação de 50 reféns e um cessar-fogo de quatro dias.

Em entrevista ao site The Jerusalem Post, a família de Ohad admitiu que estava ansiosa para reencontrar o garoto. Roni Haviv, prima da criança, disse que não via a hora de entregar um cubo mágico ao garoto, um de seus brinquedos favoritos.

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“Estou esperando para ver Ohad e não posso esperar para lhe entregar o seu cubo mágico. Eu sei que ele ama o brinquedo e provavelmente sentiu muita falta”, disse a prima de 27 anos.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o reencontro entre Ohad, seus pais e sua avó. No vídeo, é possível ver o momento em que o menino corre para reencontrar a família. Veja:

Troca de reféns
O primeiro grupo de reféns em poder do Hamas foi libertado às 11h (16h, no horário local) desta sexta-feira (24/11): 24 pessoas ganharam a liberdade.

Dessas, 13 são mulheres e crianças israelenses, como acordado na trégua de quatro dias entre o grupo extremista e Israel, além de 10 tailandeses e um filipino, que deixaram o cativeiro após negociações com os governos de seus países.

Os israelenses ficaram no Egito, sob custódia da Cruz Vermelha. A soltura é resultado de um armistício que começa nesta sexta, um dia após a data prevista no anúncio original, e vai durar quatro dias. Cerca de duas horas depois, 39 mulheres e crianças palestinas tiveram a liberação confirmada de prisões israelenses.

Tanto o grupo extremista Hamas quanto Israel firmaram um acordo de cessar-fogo para que 50 reféns – mulheres e menores de 19 anos – sejam libertados, em troca de 150 mulheres e adolescentes palestinos detidos em Israel.

(Fonte: Metrópoles)