Correio de Carajás

Júri em Parauapebas condena réu por homicídio e violência doméstica

Foto: Divulgação

Entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro de 2023, a 7ª Promotora de Justiça Criminal de Parauapebas, Magdalena Jaguar, desempenhou um papel ativo em três júris realizados na comarca das varas criminais do município.

O primeiro ocorreu em 29 de novembro, na 2ª vara criminal da Região Metropolitana de Parauapebas (RMP), sob a presidência da Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Criminal, Flávia Oliveira do Rosário.

Neste julgamento, a Promotora de Justiça Magdalena Jaguar liderou a acusação contra Fábio Anjos da Silva, acusado de homicídio qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima Fledson Reis Silva. O réu foi condenado a 19 anos de reclusão.

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O crime, conforme a acusação, teve como motivação o envolvimento da vítima em um furto de um celular supostamente pertencente a Fábio, ocorrido em 2012, com a consumação do crime em 22 de maio de 2022.

O segundo e terceiro júris foram realizados nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, envolvendo processos da 1ª Vara Criminal, com a participação conjunta do Promotor de Justiça Danyllo Pompeu Colares.

Em um deles, referente a um caso de feminicídio tentado, Edimar Marques, companheiro de Nilkeane Silva Sousa, foi acusado de lesionar a vítima com uma faca durante uma discussão fútil em janeiro de 2023. Medidas protetivas foram imediatamente concedidas em favor de Nilkeane após o julgamento.

No outro, o réu Adão de Lima Araújo foi acusado de homicídio qualificado tentado contra o irmão, Raimundo Lima de Araújo. O crime, motivado pela disputa de herança, ocorreu em 10 de agosto de 2022.

Adão alegou tentativa de abuso por parte do irmão, sob efeito de medicamento controlado, mas testemunhas contestaram suas alegações. O Conselho de Sentença acatou a tese ministerial, determinando a submissão de Adão a um laudo de exame de incidente de sanidade psiquiátrica, conforme o artigo 149 do CPP. (Ascom/MPPA)