Devido ao alto índice de casos de leishmaniose em Parauapebas, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio da Direção da Vigilância em Saúde, da Coordenação de Vigilância Ambiental, realiza Capacitação em Vigilância e Controle das Leishmanioses destinada aos profissionais de saúde da rede pública. O curso está sendo organizado em parceria com a Divisão de Vigilância em Saúde e Centro Regionais de Saúde (CRS/Sespa– Marabá).
A capacitação começou ontem, segunda-feira (21), e encerra hoje, terça-feira (22), no Centro Universitário de Parauapebas (Ceup). O município tem apresentado diversos casos da doença, inclusive com acometidos de pessoas.
De acordo com a ONG Apama, que cuida de animais sem lar, é preocupante a situação no município, porque a doença vem se alastrando em números alarmantes. Segundo a entidade, um levantamento feito pelo Dr. Carlos Pacolla, de uma clínica Veterinária que presta apoio a ONG, dos 30 testes rápidos de Leishmaniose realizados em cães, 22 apontaram resultado positivo.
Leia mais:A ONG observa que estes foram apenas os testes rápidos. Existem outros casos positivos confirmados por citologia. A doença é transmitida ao cão e ao homem pelo mosquito palha, também conhecido como tatuquira, birigui e cangalha contaminado.
Como o mosquito transmissor se reproduz em locais onde tem matéria orgânica em decomposição, a Apama alerta a população para a necessidade de medidas preventivas como:
1- Manter quintais limpos de fezes de cães e, se tiver árvore frutífera, não deixar que acumule porque os mosquitos se reproduzem em fezes e alimentos em decomposição.
2- Mantenham lixeiras fechadas e evitem acumular lixo.
3- Não criar galinhas dentro da cidade, pois os mosquitos também se reproduzem nas fezes.
4-Manter os animais domésticos encoleirados e/ou vacinados e limpar os canis diariamente.
5- Usar repelentes, principalmente em áreas endêmicas, que ajudam a afastar o mosquito.
6- Em caso de suspeita, levar o animal para fazer o teste em uma clínica.
7- Não abandonar o animal doente para que ele não vire mais um animal contaminado nas ruas.
Sinais de que o animalzinho possa ter leishmaniose
Para identificar se o animal está contaminado com a doença, a pessoa deve observar se ele apresenta:
1- Problemas de pele e pelo: dermatite seborreica, aparecimento de feridas na borda das orelhas e principalmente no focinho e falta de pêlos ao redor dos olhos
2- Emagrecimento.
3- Unhas grandes.
4- Sangramento nasal ou oral.
5- Apatia
6- Febre.
7- Possível crescimento do abdômen por aumento do baço e do fígado.
Doença não tem cura
Segundo a Apama, a Leishmaniose no ser humano, assim como no cachorro, não tem cura, apenas tratamento para controle da doença. Um animal tratado apresenta aumento do tempo de vida e diminuição dos sintomas da doença. Um animal com leishmaniose, uma vez que não é tratado, torna-se um risco para outros animais e para o ser humano.
A ONG chama atenção para a necessidade de uma campanha de impacto do poder público de combate a doença. “Se nenhuma autoridade disser o que está acontecendo, se não expuserem números para a sociedade, as pessoas vão continuar incrédulas. Acreditamos que, somente expondo a situação, conseguiremos a co-participação de todos na luta contra essa doença”, destaca a entidade.
Por outro lado, a Secretaria Municipal de Saúde diz que está realizando campanhas, tanto na zona urbana como rural de orientação da população e combate a doença. (Tina Santos)
Devido ao alto índice de casos de leishmaniose em Parauapebas, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio da Direção da Vigilância em Saúde, da Coordenação de Vigilância Ambiental, realiza Capacitação em Vigilância e Controle das Leishmanioses destinada aos profissionais de saúde da rede pública. O curso está sendo organizado em parceria com a Divisão de Vigilância em Saúde e Centro Regionais de Saúde (CRS/Sespa– Marabá).
A capacitação começou ontem, segunda-feira (21), e encerra hoje, terça-feira (22), no Centro Universitário de Parauapebas (Ceup). O município tem apresentado diversos casos da doença, inclusive com acometidos de pessoas.
De acordo com a ONG Apama, que cuida de animais sem lar, é preocupante a situação no município, porque a doença vem se alastrando em números alarmantes. Segundo a entidade, um levantamento feito pelo Dr. Carlos Pacolla, de uma clínica Veterinária que presta apoio a ONG, dos 30 testes rápidos de Leishmaniose realizados em cães, 22 apontaram resultado positivo.
A ONG observa que estes foram apenas os testes rápidos. Existem outros casos positivos confirmados por citologia. A doença é transmitida ao cão e ao homem pelo mosquito palha, também conhecido como tatuquira, birigui e cangalha contaminado.
Como o mosquito transmissor se reproduz em locais onde tem matéria orgânica em decomposição, a Apama alerta a população para a necessidade de medidas preventivas como:
1- Manter quintais limpos de fezes de cães e, se tiver árvore frutífera, não deixar que acumule porque os mosquitos se reproduzem em fezes e alimentos em decomposição.
2- Mantenham lixeiras fechadas e evitem acumular lixo.
3- Não criar galinhas dentro da cidade, pois os mosquitos também se reproduzem nas fezes.
4-Manter os animais domésticos encoleirados e/ou vacinados e limpar os canis diariamente.
5- Usar repelentes, principalmente em áreas endêmicas, que ajudam a afastar o mosquito.
6- Em caso de suspeita, levar o animal para fazer o teste em uma clínica.
7- Não abandonar o animal doente para que ele não vire mais um animal contaminado nas ruas.
Sinais de que o animalzinho possa ter leishmaniose
Para identificar se o animal está contaminado com a doença, a pessoa deve observar se ele apresenta:
1- Problemas de pele e pelo: dermatite seborreica, aparecimento de feridas na borda das orelhas e principalmente no focinho e falta de pêlos ao redor dos olhos
2- Emagrecimento.
3- Unhas grandes.
4- Sangramento nasal ou oral.
5- Apatia
6- Febre.
7- Possível crescimento do abdômen por aumento do baço e do fígado.
Doença não tem cura
Segundo a Apama, a Leishmaniose no ser humano, assim como no cachorro, não tem cura, apenas tratamento para controle da doença. Um animal tratado apresenta aumento do tempo de vida e diminuição dos sintomas da doença. Um animal com leishmaniose, uma vez que não é tratado, torna-se um risco para outros animais e para o ser humano.
A ONG chama atenção para a necessidade de uma campanha de impacto do poder público de combate a doença. “Se nenhuma autoridade disser o que está acontecendo, se não expuserem números para a sociedade, as pessoas vão continuar incrédulas. Acreditamos que, somente expondo a situação, conseguiremos a co-participação de todos na luta contra essa doença”, destaca a entidade.
Por outro lado, a Secretaria Municipal de Saúde diz que está realizando campanhas, tanto na zona urbana como rural de orientação da população e combate a doença. (Tina Santos)