Correio de Carajás

PM solto no TO se apresenta no PA

Por uma falha do Poder Judiciário do Tocantins, o policial militar Rony Marcelo Alves Paiva passou aproximadamente 24 horas em liberdade, mesmo com prisão preventiva decretada pelo Poder Judiciário do Estado do Pará. Impronunciado pela morte do advogado Danillo Sandes Pereira, de 30 anos, ocorrida em Araguaína, recebeu alvará de soltura do juiz Francisco Vieira Filho, titular da 1ª Vara Criminal da cidade.

Acontece que junto com outras oito pessoas – dentre as quais sete policiais militares – Marcelo Paiva responde a outro processo, em Itupiranga, no Pará, pela morte do conselheiro tutelar Rondinele Salomão Maracaípe, ocorrido em janeiro de 2017. Em razão deste caso há um mandado de prisão preventiva expedido em nome dele.

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Não observando este detalhe, os responsáveis pela prisão dele no Estado do Tocantins o colocaram em liberdade na tarde de terça-feira (13). O policial militar então dormiu em Palmas e no dia seguinte embarcou para Marabá. Ao chegar na cidade, na quarta-feira (17), seguiu para o município vizinho, Itupiranga, onde se apresentou espontaneamente à juíza Alessandra Rocha da Silva Souza, responsável pelo processo.

De lá, ainda sozinho, seguiu de volta para Marabá e se apresentou na sede do 4º Batalhão de Polícia Militar, onde foi recolhido em decorrência do mandado de prisão. Marcelo Paiva foi conduzido para realização de exame no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e então transferido para Centro de Recuperação Especial Cel. Anastácio das Neves, na Região Metropolitana de Belém.

“A Justiça poderia verificar se havia outra prisão e, em vez de ele sair, ser recambiado de lá pelo sistema prisional direto para o cárcere no Pará. Ele sabia que tinha a prisão decretada para ele e, por isso, ele se apresentou de forma espontânea”, informou o advogado Wandergleisson Fernandes, responsável pela defesa do acusado.

Marcelo Paiva foi impronunciado pelo crime ocorrido no Tocantins no último dia 6, quando o farmacêutico Robson Barbosa da Costa, o policial militar do Pará João Oliveira Santos Júnior e o ex-policial do mesmo estado, Wanderson Silva de Sousa foram pronunciados pelo crime e sentarão no banco dos réus. Todos foram presos no ano passado, em Marabá.

Em relação à Marcelo, o magistrado que atua no caso entendeu não haver indícios suficientes de autoria do fato. Como ele respondia ao processo recolhido preventivamente, o juiz revogou a prisão preventiva relacionada ao caso e expediu alvará de soltura.

O acusado de ser o mandante do crime, Robson, foi preso em agosto de 2017, no Bairro São Félix, em Marabá, em posse de armamento pesado. No mês seguinte, setembro, a Polícia Civil do Estado do Tocantins prendeu os policiais militares João Oliveira dos Santos Júnior e Rony Marcelo Paiva, lotados no 4º Batalhão de Polícia Militar de Marabá, e o ex-policial Wanderson Silva de Sousa.

(Luciana Marschall)

Foto: Divulgação

Por uma falha do Poder Judiciário do Tocantins, o policial militar Rony Marcelo Alves Paiva passou aproximadamente 24 horas em liberdade, mesmo com prisão preventiva decretada pelo Poder Judiciário do Estado do Pará. Impronunciado pela morte do advogado Danillo Sandes Pereira, de 30 anos, ocorrida em Araguaína, recebeu alvará de soltura do juiz Francisco Vieira Filho, titular da 1ª Vara Criminal da cidade.

Acontece que junto com outras oito pessoas – dentre as quais sete policiais militares – Marcelo Paiva responde a outro processo, em Itupiranga, no Pará, pela morte do conselheiro tutelar Rondinele Salomão Maracaípe, ocorrido em janeiro de 2017. Em razão deste caso há um mandado de prisão preventiva expedido em nome dele.

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Não observando este detalhe, os responsáveis pela prisão dele no Estado do Tocantins o colocaram em liberdade na tarde de terça-feira (13). O policial militar então dormiu em Palmas e no dia seguinte embarcou para Marabá. Ao chegar na cidade, na quarta-feira (17), seguiu para o município vizinho, Itupiranga, onde se apresentou espontaneamente à juíza Alessandra Rocha da Silva Souza, responsável pelo processo.

De lá, ainda sozinho, seguiu de volta para Marabá e se apresentou na sede do 4º Batalhão de Polícia Militar, onde foi recolhido em decorrência do mandado de prisão. Marcelo Paiva foi conduzido para realização de exame no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e então transferido para Centro de Recuperação Especial Cel. Anastácio das Neves, na Região Metropolitana de Belém.

“A Justiça poderia verificar se havia outra prisão e, em vez de ele sair, ser recambiado de lá pelo sistema prisional direto para o cárcere no Pará. Ele sabia que tinha a prisão decretada para ele e, por isso, ele se apresentou de forma espontânea”, informou o advogado Wandergleisson Fernandes, responsável pela defesa do acusado.

Marcelo Paiva foi impronunciado pelo crime ocorrido no Tocantins no último dia 6, quando o farmacêutico Robson Barbosa da Costa, o policial militar do Pará João Oliveira Santos Júnior e o ex-policial do mesmo estado, Wanderson Silva de Sousa foram pronunciados pelo crime e sentarão no banco dos réus. Todos foram presos no ano passado, em Marabá.

Em relação à Marcelo, o magistrado que atua no caso entendeu não haver indícios suficientes de autoria do fato. Como ele respondia ao processo recolhido preventivamente, o juiz revogou a prisão preventiva relacionada ao caso e expediu alvará de soltura.

O acusado de ser o mandante do crime, Robson, foi preso em agosto de 2017, no Bairro São Félix, em Marabá, em posse de armamento pesado. No mês seguinte, setembro, a Polícia Civil do Estado do Tocantins prendeu os policiais militares João Oliveira dos Santos Júnior e Rony Marcelo Paiva, lotados no 4º Batalhão de Polícia Militar de Marabá, e o ex-policial Wanderson Silva de Sousa.

(Luciana Marschall)

Foto: Divulgação