Correio de Carajás

Pará recebe certificado mundial de área livre de febre aftosa

O Pará deu mais um passo importante na garantia da qualidade da carne paraense e na eficácia da preservação da sanidade dos animais. O Estado recebeu nesta quinta-feira (24) o reconhecimento internacional de área 100% livre da febre aftosa, durante a programação da 86ª Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), na cidade-sede do órgão, em Paris, na França. A entrega ocorreu em conjunto com outros Estados brasileiros que também alcançaram a certificação, como Amapá, Amazonas e Roraima.

Com a conquista do certificado pelos quatro estados da federação, o Brasil tornou-se 100% livre de febre aftosa. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi recebeu o certificado juntamente com os representantes do estado do Pará, Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), Secretaria Adjunta de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Pará e Conselho Regional de Medicina Veterinária do Pará.

“A credibilidade do trabalho da Adepará foi decisiva para a conquista desse reconhecimento internacional em relação à defesa sanitária animal no Pará, que contou com a participação e envolvimento dos servidores da Agência, produtores rurais, representantes de entidades de classe e do esforço do Governo do Estado”, enfatizou Luiz Pinto, da Adepará.

Leia mais:

Ainda segundo Luiz, o evento de hoje é um marco para o país e, por conseguinte Pará, que tem o quinto maior rebanho do país. “A certificação internacional representa a garantia de qualidade do nosso produto frente ao mercado internacional, fortalecendo e gerando mais oportunidades de negócios, assim como mais clientes para o mercado paraense, que passará a ter uma carne mais valorizada e a matéria prima, o boi, mais credenciada”, comemorou.

A conquista do status sanitário de 100% livre de aftosa foi resultado do trabalho integrado de produtores rurais, governos estadual e federal e o setor privado, por meio de investimentos e ações de defesa agropecuária e, principalmente, pela conscientização dos pecuaristas do Pará. Juntos, produtores e técnicos da defesa agropecuária cumpriram as etapas exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Para o diretor de defesa animal da Adepará, Jefferson Oliveira, a certificação atestada por 181 países signatários da OIE proporciona um futuro ainda mais promissor para a economia paraense. “O reconhecimento é consequência do trabalho executado pela Adepará, que buscou a mudança sanitária com o cumprimento de vários itens de exigências, entre os quais, a realização de inquéritos sorológicos, vacinação com níveis superior a 98% de cobertura vacinal e demais melhorias na logística de trabalho e investimentos nas ações de defesa da saúde animal”, informou Jefferson.

A bovinocultura é um dos principais destaques do agronegócio brasileiro no cenário mundial. Dados de 2017, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mostram que somente a pecuária representou um Valor Bruto da Produção (VBP) de 175,7 bilhões de reais. No mesmo período, apenas o complexo carnes teve um crescimento nas exportações da ordem de 8,9%, atingindo um volume de 15,5 bilhões de dólares.

O clima, a extensão territorial do Brasil, o investimento em capacitação profissional e o controle da sanidade animal contribuíram para que o País atendesse às exigências de mercados rigorosos e conquistasse espaço no cenário mundial.

A Organização Mundial de Saúde Animal foi criada em 1924 para combater as enfermidades dos animais em nível mundial e atualmente conta com 181 países membros. Um dos principais objetivos da Organização é garantir a transparência da situação sanitária no mundo, assim como a garantia da segurança sanitária no comércio mundial de animais e seus produtos, particularmente dos alimentos. As regras internacionais elaboradas pela OIE protegem os países contra enfermidades e são cumpridas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

Livre sem vacinação

O próximo passo é tornar o Pará, assim como o Brasil, área livre da doença sem vacinação, por meio do programa elaborado pelo Ministério da Agricultura junto com produtores, onde prevê que até 2023 deverá ser possível cessar a vacinação no país.

O Pará livre da febre aftosa sem vacinação vai garantir a abertura de mercados em todo o mundo, já que a população paraense consome apenas 30% da produção de carne bovina do Estado. Os outros 70% são destinados à exportação. Alguns países, como Japão, não importam carne de países que ainda vacinam. “A aquisição desse status representa ganho de mercado e fortalecimento da nossa vigilância sanitária. Agora, é discutir junto com o setor questões técnicas, de logística e até de exportação, para que o País saia mais fortalecido deste processo”, informou Luiz Pinto. (Agência Pará)

 

O Pará deu mais um passo importante na garantia da qualidade da carne paraense e na eficácia da preservação da sanidade dos animais. O Estado recebeu nesta quinta-feira (24) o reconhecimento internacional de área 100% livre da febre aftosa, durante a programação da 86ª Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), na cidade-sede do órgão, em Paris, na França. A entrega ocorreu em conjunto com outros Estados brasileiros que também alcançaram a certificação, como Amapá, Amazonas e Roraima.

Com a conquista do certificado pelos quatro estados da federação, o Brasil tornou-se 100% livre de febre aftosa. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi recebeu o certificado juntamente com os representantes do estado do Pará, Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), Secretaria Adjunta de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Pará e Conselho Regional de Medicina Veterinária do Pará.

“A credibilidade do trabalho da Adepará foi decisiva para a conquista desse reconhecimento internacional em relação à defesa sanitária animal no Pará, que contou com a participação e envolvimento dos servidores da Agência, produtores rurais, representantes de entidades de classe e do esforço do Governo do Estado”, enfatizou Luiz Pinto, da Adepará.

Ainda segundo Luiz, o evento de hoje é um marco para o país e, por conseguinte Pará, que tem o quinto maior rebanho do país. “A certificação internacional representa a garantia de qualidade do nosso produto frente ao mercado internacional, fortalecendo e gerando mais oportunidades de negócios, assim como mais clientes para o mercado paraense, que passará a ter uma carne mais valorizada e a matéria prima, o boi, mais credenciada”, comemorou.

A conquista do status sanitário de 100% livre de aftosa foi resultado do trabalho integrado de produtores rurais, governos estadual e federal e o setor privado, por meio de investimentos e ações de defesa agropecuária e, principalmente, pela conscientização dos pecuaristas do Pará. Juntos, produtores e técnicos da defesa agropecuária cumpriram as etapas exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Para o diretor de defesa animal da Adepará, Jefferson Oliveira, a certificação atestada por 181 países signatários da OIE proporciona um futuro ainda mais promissor para a economia paraense. “O reconhecimento é consequência do trabalho executado pela Adepará, que buscou a mudança sanitária com o cumprimento de vários itens de exigências, entre os quais, a realização de inquéritos sorológicos, vacinação com níveis superior a 98% de cobertura vacinal e demais melhorias na logística de trabalho e investimentos nas ações de defesa da saúde animal”, informou Jefferson.

A bovinocultura é um dos principais destaques do agronegócio brasileiro no cenário mundial. Dados de 2017, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mostram que somente a pecuária representou um Valor Bruto da Produção (VBP) de 175,7 bilhões de reais. No mesmo período, apenas o complexo carnes teve um crescimento nas exportações da ordem de 8,9%, atingindo um volume de 15,5 bilhões de dólares.

O clima, a extensão territorial do Brasil, o investimento em capacitação profissional e o controle da sanidade animal contribuíram para que o País atendesse às exigências de mercados rigorosos e conquistasse espaço no cenário mundial.

A Organização Mundial de Saúde Animal foi criada em 1924 para combater as enfermidades dos animais em nível mundial e atualmente conta com 181 países membros. Um dos principais objetivos da Organização é garantir a transparência da situação sanitária no mundo, assim como a garantia da segurança sanitária no comércio mundial de animais e seus produtos, particularmente dos alimentos. As regras internacionais elaboradas pela OIE protegem os países contra enfermidades e são cumpridas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

Livre sem vacinação

O próximo passo é tornar o Pará, assim como o Brasil, área livre da doença sem vacinação, por meio do programa elaborado pelo Ministério da Agricultura junto com produtores, onde prevê que até 2023 deverá ser possível cessar a vacinação no país.

O Pará livre da febre aftosa sem vacinação vai garantir a abertura de mercados em todo o mundo, já que a população paraense consome apenas 30% da produção de carne bovina do Estado. Os outros 70% são destinados à exportação. Alguns países, como Japão, não importam carne de países que ainda vacinam. “A aquisição desse status representa ganho de mercado e fortalecimento da nossa vigilância sanitária. Agora, é discutir junto com o setor questões técnicas, de logística e até de exportação, para que o País saia mais fortalecido deste processo”, informou Luiz Pinto. (Agência Pará)