Correio de Carajás

Mulher é presa como autora intelectual da morte do marido

Letícia da Silva Pinto foi presa no Bairro São Félix, em Marabá, na manhã desta sexta-feira (25), acusada de ser a autoria intelectual da morte do marido, Fagner da Silva Lima, de 27anos. O mandado de prisão preventiva foi cumprido em decorrência da Operação Têmis – deusa grega da Justiça – para cumprimento de diversas decisões judiciais contra autores de homicídios e latrocínios em todo o estado.

Até o início desta tarde, 44 mandados foram cumpridos. Em Marabá foram expedidos 10 mandados e dois já foram cumpridos. Além de prender Letícia, a Polícia Civil autorizou a divulgação, pelo Disque Denúncia Sudeste do Pará, do cartaz de procurado de Nildo das Silva Oliveira, identificado como o responsável pelas facadas que tiraram a vida da vítima, no dia 25 de março deste ano.

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Segundo a delegada Raíssa Beleboni, do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, o crime ocorreu após Letícia descobrir troca de áudios entre o marido, Fagner, e a então companheira de Nildo. Em uma manhã de domingo, o corpo de Fagner foi encontrado dentro da quitinete em que ele vivia, com ferimentos provocados por arma branca.

“Já no começo das investigações, o Nildo foi apontado como suspeito porque segundo uma denúncia a vítima havia tido um relacionamento com a ex do Nildo. Como não havia testemunhas presenciais do crime demorou um pouco para a gente conseguir provar que, de fato, ele havia entrado na residência e efetuado os golpes de arma branca”, informou.

Ela acrescenta que ao colher depoimentos, a Polícia Civil descobriu que Nildo soube acerca do contato da esposa dele com Fagner por meio de Letícia. “Ela tinha áudios de conversas entre Fagner e a ex-mulher do Nildo e mostrou esses áudios pro Nildo, o que motivou o crime. Durante as investigações apuramos que não havia elementos apontando para um relacionamento, de fato, extraconjugal, mas que eles tinham mantido contato e conversado”.

Beleboni acrescenta que os dois casais se conheciam antes do episódio. “O Nilo, movido pelo ciúme, por tomar conhecimento desses áudios de conversas íntimas, foi à residência e praticou o crime. Ele chegou a retornar para casa no dia seguinte e pegou alguns documentos que havia esquecido. Depois disso não foi mais visto”, esclareceu.

O corpo de Fagner foi encontrado ao final da manhã, na Avenida Castelo Branco, São Félix II. Ele foi vítima de golpes nas costas por arma branca. Vizinhos acharam estranho o portão da casa estar aberto e foram lá para ver o que estava acontecendo, localizando o cadáver. (Luciana Marschall)

Letícia da Silva Pinto foi presa no Bairro São Félix, em Marabá, na manhã desta sexta-feira (25), acusada de ser a autoria intelectual da morte do marido, Fagner da Silva Lima, de 27anos. O mandado de prisão preventiva foi cumprido em decorrência da Operação Têmis – deusa grega da Justiça – para cumprimento de diversas decisões judiciais contra autores de homicídios e latrocínios em todo o estado.

Até o início desta tarde, 44 mandados foram cumpridos. Em Marabá foram expedidos 10 mandados e dois já foram cumpridos. Além de prender Letícia, a Polícia Civil autorizou a divulgação, pelo Disque Denúncia Sudeste do Pará, do cartaz de procurado de Nildo das Silva Oliveira, identificado como o responsável pelas facadas que tiraram a vida da vítima, no dia 25 de março deste ano.

Segundo a delegada Raíssa Beleboni, do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, o crime ocorreu após Letícia descobrir troca de áudios entre o marido, Fagner, e a então companheira de Nildo. Em uma manhã de domingo, o corpo de Fagner foi encontrado dentro da quitinete em que ele vivia, com ferimentos provocados por arma branca.

“Já no começo das investigações, o Nildo foi apontado como suspeito porque segundo uma denúncia a vítima havia tido um relacionamento com a ex do Nildo. Como não havia testemunhas presenciais do crime demorou um pouco para a gente conseguir provar que, de fato, ele havia entrado na residência e efetuado os golpes de arma branca”, informou.

Ela acrescenta que ao colher depoimentos, a Polícia Civil descobriu que Nildo soube acerca do contato da esposa dele com Fagner por meio de Letícia. “Ela tinha áudios de conversas entre Fagner e a ex-mulher do Nildo e mostrou esses áudios pro Nildo, o que motivou o crime. Durante as investigações apuramos que não havia elementos apontando para um relacionamento, de fato, extraconjugal, mas que eles tinham mantido contato e conversado”.

Beleboni acrescenta que os dois casais se conheciam antes do episódio. “O Nilo, movido pelo ciúme, por tomar conhecimento desses áudios de conversas íntimas, foi à residência e praticou o crime. Ele chegou a retornar para casa no dia seguinte e pegou alguns documentos que havia esquecido. Depois disso não foi mais visto”, esclareceu.

O corpo de Fagner foi encontrado ao final da manhã, na Avenida Castelo Branco, São Félix II. Ele foi vítima de golpes nas costas por arma branca. Vizinhos acharam estranho o portão da casa estar aberto e foram lá para ver o que estava acontecendo, localizando o cadáver. (Luciana Marschall)