Correio de Carajás

Laboratório aberto de neurociências chega ao “Pequeno Príncipe”

Em alusão a 5ª Semana do Cérebro, comemorada em meados de março, a Escola Municipal de Ensino Fundamental “O Pequeno Príncipe”, localizada na Folha 32, Bairro Nova Marabá, recebeu na manhã de quinta-feira (15), o projeto Laboratório Aberto em Prática de Neurociências, executado por alunos e professores da Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará), Uepa (Universidade Estadual do Pará), como também da Faculdade Metropolitana de Marabá. Amanhã, dia 16, é o dia da Escola “Acy Barros”, receber o projeto.

Mitos e fatos a respeito do cérebro, funções cerebrais, córtex do cérebro, incentivos como tato, visão e outras partes do corpo, bulling, drogas de abuso, entre outros, foram os tópicos abordados de forma prática por estudantes acadêmicos dos cursos de Psicologia, Medicina, Ciências Biológicas e Fisioterapia, orientados por professores doutores da Unifesspa, Uepa e Metropolitana.

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De acordo com o professor de Psicologia da Unifesspa, doutor em Neurociências, Caio Maximino, a intenção do evento é conversar com a população acerca do conhecimento do cérebro, como consequências para a saúde, doenças psiquiátricas, doenças com alterações para o cérebro, como também consequências importantes para a educação, já que a educação é uma forma de modificar a estrutura e a função do cérebro. “Além disso esse projeto faz parte de um projeto maior, executado pela Liga Acadêmica de Neurociência de Marabá, para realizar laboratórios abertos de prática de neurociências, em escolas do município de Marabá, pois faz parte da missão da universidade pública”, explicou o professor se referindo ao tripé: ensino, pesquisa e extensão.

A ideia é trazer um pouco do contexto das Neurociências, e conhecimentos básicos sobre o cérebro para estudantes, alunos especificamente do Ensino Fundamental, às portas do Ensino Médio, com o intuito de trazer para a população que ainda está na fase de sensibilização dos achados da Ciência, a importância do campo complexo e rico que é o cérebro. “Quem sabe despertar interesse e mudar trajetórias”, disse Maximino, se referindo ao ingresso do aluno da escola púbica para o nível superior, sobretudo, para área da Neurociências. O docente anseia que o trabalho mude a atitude do aluno em relação a ciência em geral. Desmistificando a crença de que o discente tem de ser inteligente para ir bem em Ciências, quer seja biológica, ou exatas, em suma, tirar a noção de que ciências é algo caracterizado, grosso modo, como chato.

Pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), o diretor de Ensino Urbano, professor mestre em Educação, Fábio Rogério Rodrigues Gomes, destaca que o Laboratório Aberto de Neurociências é de suma importância para a escola pública em geral, por duas razões, a primeira delas é que possibilita que o aluno que já está no ensino superior interaja com alunos da educação básica, já que os acadêmicos já passaram desta etapa. “E traz também expectativas para os alunos da escola pública, pois ela nessa fase ainda é pequena, limitada, em relação ao acesso ao ensino superior, do que é possível sair da condição que está hoje para uma condição de ascensão futuramente. Trata-se de uma experiência de enriquecimento”, sintetizou Fábio Rodrigues.

PARTICIPANTES

Saulo Ikeda, aluno de Biomedicina da Uepa e presidente da Liga Acadêmica de Neurociências de Marabá, classificou como válido o contato com pessoas que não são da academia, a fim de levar um pouco do conhecimento que os acadêmicos obtêm nos anos da faculdade ao alunado da rede pública. “É importante esse contato para a formação do caráter, o que o mundo nos espera lá fora, e num futuro poderemos nos tornar professores, e para saber como lidar com nossos filhos também”, disse Ikeda.

Ele ficou responsável por explanar sobre o tema neurônio, estrutura, como ele age, as conexões que são feitas, e vão dar origem a estrutura do cérebro. Saulo Ikeda explicou de forma prática, por meio de balões, como são transmitidas as informações de um neurônio para o outro.

Participante da ação, o estudante Kauan Felipe, do 9º ano, do Ensino Fundamental, informou que o laboratório aberto foi bastante proveitoso. “Acredito que aprendemos mais com oportunidades de aulas práticas. Tenho muita curiosidade sobre aspectos do cérebro. Está sendo enriquecedora a experiência”, definiu. (Emilly Coelho)

 

Em alusão a 5ª Semana do Cérebro, comemorada em meados de março, a Escola Municipal de Ensino Fundamental “O Pequeno Príncipe”, localizada na Folha 32, Bairro Nova Marabá, recebeu na manhã de quinta-feira (15), o projeto Laboratório Aberto em Prática de Neurociências, executado por alunos e professores da Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará), Uepa (Universidade Estadual do Pará), como também da Faculdade Metropolitana de Marabá. Amanhã, dia 16, é o dia da Escola “Acy Barros”, receber o projeto.

Mitos e fatos a respeito do cérebro, funções cerebrais, córtex do cérebro, incentivos como tato, visão e outras partes do corpo, bulling, drogas de abuso, entre outros, foram os tópicos abordados de forma prática por estudantes acadêmicos dos cursos de Psicologia, Medicina, Ciências Biológicas e Fisioterapia, orientados por professores doutores da Unifesspa, Uepa e Metropolitana.

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De acordo com o professor de Psicologia da Unifesspa, doutor em Neurociências, Caio Maximino, a intenção do evento é conversar com a população acerca do conhecimento do cérebro, como consequências para a saúde, doenças psiquiátricas, doenças com alterações para o cérebro, como também consequências importantes para a educação, já que a educação é uma forma de modificar a estrutura e a função do cérebro. “Além disso esse projeto faz parte de um projeto maior, executado pela Liga Acadêmica de Neurociência de Marabá, para realizar laboratórios abertos de prática de neurociências, em escolas do município de Marabá, pois faz parte da missão da universidade pública”, explicou o professor se referindo ao tripé: ensino, pesquisa e extensão.

A ideia é trazer um pouco do contexto das Neurociências, e conhecimentos básicos sobre o cérebro para estudantes, alunos especificamente do Ensino Fundamental, às portas do Ensino Médio, com o intuito de trazer para a população que ainda está na fase de sensibilização dos achados da Ciência, a importância do campo complexo e rico que é o cérebro. “Quem sabe despertar interesse e mudar trajetórias”, disse Maximino, se referindo ao ingresso do aluno da escola púbica para o nível superior, sobretudo, para área da Neurociências. O docente anseia que o trabalho mude a atitude do aluno em relação a ciência em geral. Desmistificando a crença de que o discente tem de ser inteligente para ir bem em Ciências, quer seja biológica, ou exatas, em suma, tirar a noção de que ciências é algo caracterizado, grosso modo, como chato.

Pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), o diretor de Ensino Urbano, professor mestre em Educação, Fábio Rogério Rodrigues Gomes, destaca que o Laboratório Aberto de Neurociências é de suma importância para a escola pública em geral, por duas razões, a primeira delas é que possibilita que o aluno que já está no ensino superior interaja com alunos da educação básica, já que os acadêmicos já passaram desta etapa. “E traz também expectativas para os alunos da escola pública, pois ela nessa fase ainda é pequena, limitada, em relação ao acesso ao ensino superior, do que é possível sair da condição que está hoje para uma condição de ascensão futuramente. Trata-se de uma experiência de enriquecimento”, sintetizou Fábio Rodrigues.

PARTICIPANTES

Saulo Ikeda, aluno de Biomedicina da Uepa e presidente da Liga Acadêmica de Neurociências de Marabá, classificou como válido o contato com pessoas que não são da academia, a fim de levar um pouco do conhecimento que os acadêmicos obtêm nos anos da faculdade ao alunado da rede pública. “É importante esse contato para a formação do caráter, o que o mundo nos espera lá fora, e num futuro poderemos nos tornar professores, e para saber como lidar com nossos filhos também”, disse Ikeda.

Ele ficou responsável por explanar sobre o tema neurônio, estrutura, como ele age, as conexões que são feitas, e vão dar origem a estrutura do cérebro. Saulo Ikeda explicou de forma prática, por meio de balões, como são transmitidas as informações de um neurônio para o outro.

Participante da ação, o estudante Kauan Felipe, do 9º ano, do Ensino Fundamental, informou que o laboratório aberto foi bastante proveitoso. “Acredito que aprendemos mais com oportunidades de aulas práticas. Tenho muita curiosidade sobre aspectos do cérebro. Está sendo enriquecedora a experiência”, definiu. (Emilly Coelho)