Correio de Carajás

Homens não mantêm distância das ex-companheiras e acabam presos

A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) cumpriu, nesta semana, duas prisões preventivas decretadas contra homens que descumpriram medidas protetivas concedidas às ex-companheiras. Hoje, sexta-feira (16), foi preso Carlos Frizan Freitas da Silva.

Conforme a delegada Ana Paula Fernandes, titular da Deam, ele estava ciente de que deveria manter distanciamento da vítima, contudo, continuou enviando mensagens proferindo ameaças de morte contra a mulher.

Há dois dias, na quarta-feira (14), foi preso Adauto Macedo de Souza. No caso dele, informou a delegada, durante uma tentativa de conciliação que acontecia na própria delegacia, ele deixou claro que não ficaria longe da mulher e que nenhuma medida ou mesmo a polícia iria lhe impedir.

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Após ele deixar claro que não cumpriria nenhuma ordem de distanciamento, a autoridade policial requereu a prisão preventiva dele, decretada pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Marabá, responsável pelos casos de violência doméstica.

Os dois prestaram depoimento, foram conduzidos para exames no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e, em seguida, para o Centro de Triagem Masculino de Marabá (CTMM). De acordo com a delegada Ana Paula Fernandes sempre que ocorre descumprimento das medidas preventivas, a Polícia Civil representa por prisão preventiva dos acusados, acrescentando que a medida busca evitar os casos de feminicidio.

No último dia 7, o Plenário do Senado aprovou projeto de lei que torna crime o descumprimento das medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha, estabelecendo pena de detenção de três meses a dois anos para quem desobedecer a decisão judicial nesse sentido. A matéria seguiu para sanção do presidente da República. (Luciana Marschall)

 

A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) cumpriu, nesta semana, duas prisões preventivas decretadas contra homens que descumpriram medidas protetivas concedidas às ex-companheiras. Hoje, sexta-feira (16), foi preso Carlos Frizan Freitas da Silva.

Conforme a delegada Ana Paula Fernandes, titular da Deam, ele estava ciente de que deveria manter distanciamento da vítima, contudo, continuou enviando mensagens proferindo ameaças de morte contra a mulher.

Há dois dias, na quarta-feira (14), foi preso Adauto Macedo de Souza. No caso dele, informou a delegada, durante uma tentativa de conciliação que acontecia na própria delegacia, ele deixou claro que não ficaria longe da mulher e que nenhuma medida ou mesmo a polícia iria lhe impedir.

Após ele deixar claro que não cumpriria nenhuma ordem de distanciamento, a autoridade policial requereu a prisão preventiva dele, decretada pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Marabá, responsável pelos casos de violência doméstica.

Os dois prestaram depoimento, foram conduzidos para exames no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e, em seguida, para o Centro de Triagem Masculino de Marabá (CTMM). De acordo com a delegada Ana Paula Fernandes sempre que ocorre descumprimento das medidas preventivas, a Polícia Civil representa por prisão preventiva dos acusados, acrescentando que a medida busca evitar os casos de feminicidio.

No último dia 7, o Plenário do Senado aprovou projeto de lei que torna crime o descumprimento das medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha, estabelecendo pena de detenção de três meses a dois anos para quem desobedecer a decisão judicial nesse sentido. A matéria seguiu para sanção do presidente da República. (Luciana Marschall)