Correio de Carajás

Gaspar Viana: Telhado de escola estadual desaba em Marabá

O telhado de um dos blocos da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Gaspar Viana, uma das mais importantes de Marabá, e uma das maiores da Seduc na cidade, desabou no final de semana. Por muita sorte, o sinistro não aconteceu em horário de aula e, portanto, não teve feridos. Apesar disso, o acontecido foi visto pela comunidade e principalmente por educadores como um fato gravíssimo e que merece, inclusive, responsabilização.

Desde o ocorrido, no sábado, funcionários foram colocados de prontidão de frente para a porta da escola e não permitem o acesso de ninguém não autorizado às dependências. Quando questionados sobre o que acontecem também não respondem, dando a entender que receberam ordens nesse sentido.

O Portal Correio levantou que no bloco em questão funcionam, conjugados: a Biblioteca, Laboratório de Informática e Laboratório Multidisciplinar. O telhado caiu no sábado (19) à tarde, especificamente sobre a sala que abriga a Biblioteca e que fica ao lado da quadra esportiva.

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Chama atenção que o bloco do telhado caído é justamente o mais recente da escola, construído em 2011 e, portanto, deveria ser o mais seguro nesse sentido.

Mestre em Letras, o professor Aurismar Queiroz, por meio de blogue que mantém para discutir questões da Educação em Marabá, se disse indignado e que o Governo do Estado precisa assumir suas responsabilidades e dar respostas urgentes à comunidade sobre o ocorrido.

“Querem abafar o caso, não dá muita importância. Aposto que vai dizer que o problema foi pontual, na parte que estava comprometida. Isso é mentira! Todo o restante corre o risco de cair. Reitero que precisamos observar também a situação da Escola Plínio Pinheiro. O que o Estado faz, irresponsavelmente, aqui em Marabá é adiar uma tragédia”, escreveu Aurismar.

A escola Gaspar Viana está sem aulas desde o dia 5 de maio, quando os educadores aderiram à greve estadual da categoria. Fora as questões salariais, a greve nessa escola também tem a ver com as péssimas condições relatadas por professores e alunos. Transformada em escola de tempo integral em 2018, a Gaspar Viana não tem estrutura adequada ao novo perfil, como refeitório e vestiários. (Da Redação)

 

NOTA DA SEDUC

“Uma equipe da Secretaria de Educação (Seduc) está sendo enviada, neste domingo (20), para Marabá, para iniciar o levantamento das causas do desabamento da escola Gaspar Viana, ocorrido neste sábado (19).

Uma empresa iniciará as obras de reparo imediatamente.

A Escola é uma das quatro, localizadas no município, com projeto de reforma em andamento, cuja licitação será aberta no dia 15 de junho.

Além da Gaspar Viana, a Seduc vai reformar, em Marabá, as escolas Gabriel Sales Pimenta, Liberdade e Plínio Pinheiro. [Ascom/Seduc]”

O telhado de um dos blocos da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Gaspar Viana, uma das mais importantes de Marabá, e uma das maiores da Seduc na cidade, desabou no final de semana. Por muita sorte, o sinistro não aconteceu em horário de aula e, portanto, não teve feridos. Apesar disso, o acontecido foi visto pela comunidade e principalmente por educadores como um fato gravíssimo e que merece, inclusive, responsabilização.

Desde o ocorrido, no sábado, funcionários foram colocados de prontidão de frente para a porta da escola e não permitem o acesso de ninguém não autorizado às dependências. Quando questionados sobre o que acontecem também não respondem, dando a entender que receberam ordens nesse sentido.

O Portal Correio levantou que no bloco em questão funcionam, conjugados: a Biblioteca, Laboratório de Informática e Laboratório Multidisciplinar. O telhado caiu no sábado (19) à tarde, especificamente sobre a sala que abriga a Biblioteca e que fica ao lado da quadra esportiva.

Chama atenção que o bloco do telhado caído é justamente o mais recente da escola, construído em 2011 e, portanto, deveria ser o mais seguro nesse sentido.

Mestre em Letras, o professor Aurismar Queiroz, por meio de blogue que mantém para discutir questões da Educação em Marabá, se disse indignado e que o Governo do Estado precisa assumir suas responsabilidades e dar respostas urgentes à comunidade sobre o ocorrido.

“Querem abafar o caso, não dá muita importância. Aposto que vai dizer que o problema foi pontual, na parte que estava comprometida. Isso é mentira! Todo o restante corre o risco de cair. Reitero que precisamos observar também a situação da Escola Plínio Pinheiro. O que o Estado faz, irresponsavelmente, aqui em Marabá é adiar uma tragédia”, escreveu Aurismar.

A escola Gaspar Viana está sem aulas desde o dia 5 de maio, quando os educadores aderiram à greve estadual da categoria. Fora as questões salariais, a greve nessa escola também tem a ver com as péssimas condições relatadas por professores e alunos. Transformada em escola de tempo integral em 2018, a Gaspar Viana não tem estrutura adequada ao novo perfil, como refeitório e vestiários. (Da Redação)

 

NOTA DA SEDUC

“Uma equipe da Secretaria de Educação (Seduc) está sendo enviada, neste domingo (20), para Marabá, para iniciar o levantamento das causas do desabamento da escola Gaspar Viana, ocorrido neste sábado (19).

Uma empresa iniciará as obras de reparo imediatamente.

A Escola é uma das quatro, localizadas no município, com projeto de reforma em andamento, cuja licitação será aberta no dia 15 de junho.

Além da Gaspar Viana, a Seduc vai reformar, em Marabá, as escolas Gabriel Sales Pimenta, Liberdade e Plínio Pinheiro. [Ascom/Seduc]”