Correio de Carajás

Execução é registrada nesta tarde na Folha 33

A rotina da Folha 33, na Nova Marabá, foi quebrada na tarde desta quinta-feira (19) pela execução do ex-presidiário Marcelo Alves de Queiroz, de 29 anos, morto a tiros próximo à Igreja Católica do bairro. Segundo a delegada Raíssa Beleboni, titular do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, informou que pelo menos seis disparos foram feitos contra a vítima.

“Ele estava conduzindo uma motocicleta quando foi alvejado. Os tiros foram efetuados por dois homens que também fazendo uso de uma motocicleta. Ainda não há informações sobre as características dos atiradores”, disse, acrescentando que testemunhas podem repassar informações por meio do Disque Denúncia Sudeste do Pará, nos números (94) 3312-3350 ou (94) 98198-3350 (WhatsApp).

“Pedimos apoio da população para que aqueles que estavam nas imediações da praça e tem conhecimento dos fatos nos procurem para que possamos apurar a autoria mais rapidamente”, afirma. Ela relatou, ainda, que informalmente algumas pessoas comentaram sobre o envolvimento de Marcelo com o tráfico de drogas. “Todas essas informações serão melhor investigadas ao longo do procedimento policial que tem início a partir de agora pelo Departamento de Homicídios”.

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#ANUNCIO

À Polícia Civil também foi informado que ele já cumpriu pena por tráfico de drogas. “Inclusive, parece que há um irmão dele preso pelo mesmo crime. Ainda vamos confirmar essas informações para então apurar a motivação do crime e, inclusive, a possibilidade de estar relacionado ao tráfico de drogas”.

Nos bolsos da vítima, foram encontradas muitas notas de dinheiro, mas de pequenos valores. “Ainda não sabemos a importância em dinheiro, mas estavam bastante amassadas, característica, inclusive, de comercialização de drogas. Não foi encontrada, no entanto, nenhuma quantidade de entorpecente”.

A irmã, Leonice dos Santos, informou que ele é morador da Folha 33 e que a família sabia do envolvimento dele com tráfico de drogas, mas desconhecia qualquer inimizade. “Sabia que ele mexia com droga e chegamos a aconselhar muito ele. Na segunda vez que ele foi preso eu estive na delegacia, falei com ele e dizia pra ele sair dessa vida porque era o caminho que tinha, ou era isso ou cadeia”.

Ela foi informada sobre o assassinato pela cunhada e diz ter se surpreendido. “A esposa dele me ligou chorando e não vou dizer que eu esperava, não esperava. Era uma pessoa sem inimigos e o único problema era droga. O sustento dele era da droga, não vou dizer que era de outra coisa porque eu estaria mentindo”, acrescentou.

A ex-cunhada da vítima, Maria Francisca dos Santos, também diz não ter ideia da motivação para o homicídio. “Ele era pessoa boa, fiquei surpresa, não fazia mal pra ninguém. Hoje de manhã ele ainda passou lá em casa brincando com as crianças. Minha filha gosta muito dele. É bastante conhecido nessa região. Brincava com todo mundo. É estranho, não posso dizer o que pode ter aconteceu, não desconfio de nada”, diz, lembrando que Marcelo era pai de cinco crianças. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), onde vai passar por necropsia. (Luciana Marschall – com informações de Nathália Viegas e Josseli Carvalho)

 

A rotina da Folha 33, na Nova Marabá, foi quebrada na tarde desta quinta-feira (19) pela execução do ex-presidiário Marcelo Alves de Queiroz, de 29 anos, morto a tiros próximo à Igreja Católica do bairro. Segundo a delegada Raíssa Beleboni, titular do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, informou que pelo menos seis disparos foram feitos contra a vítima.

“Ele estava conduzindo uma motocicleta quando foi alvejado. Os tiros foram efetuados por dois homens que também fazendo uso de uma motocicleta. Ainda não há informações sobre as características dos atiradores”, disse, acrescentando que testemunhas podem repassar informações por meio do Disque Denúncia Sudeste do Pará, nos números (94) 3312-3350 ou (94) 98198-3350 (WhatsApp).

“Pedimos apoio da população para que aqueles que estavam nas imediações da praça e tem conhecimento dos fatos nos procurem para que possamos apurar a autoria mais rapidamente”, afirma. Ela relatou, ainda, que informalmente algumas pessoas comentaram sobre o envolvimento de Marcelo com o tráfico de drogas. “Todas essas informações serão melhor investigadas ao longo do procedimento policial que tem início a partir de agora pelo Departamento de Homicídios”.

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À Polícia Civil também foi informado que ele já cumpriu pena por tráfico de drogas. “Inclusive, parece que há um irmão dele preso pelo mesmo crime. Ainda vamos confirmar essas informações para então apurar a motivação do crime e, inclusive, a possibilidade de estar relacionado ao tráfico de drogas”.

Nos bolsos da vítima, foram encontradas muitas notas de dinheiro, mas de pequenos valores. “Ainda não sabemos a importância em dinheiro, mas estavam bastante amassadas, característica, inclusive, de comercialização de drogas. Não foi encontrada, no entanto, nenhuma quantidade de entorpecente”.

A irmã, Leonice dos Santos, informou que ele é morador da Folha 33 e que a família sabia do envolvimento dele com tráfico de drogas, mas desconhecia qualquer inimizade. “Sabia que ele mexia com droga e chegamos a aconselhar muito ele. Na segunda vez que ele foi preso eu estive na delegacia, falei com ele e dizia pra ele sair dessa vida porque era o caminho que tinha, ou era isso ou cadeia”.

Ela foi informada sobre o assassinato pela cunhada e diz ter se surpreendido. “A esposa dele me ligou chorando e não vou dizer que eu esperava, não esperava. Era uma pessoa sem inimigos e o único problema era droga. O sustento dele era da droga, não vou dizer que era de outra coisa porque eu estaria mentindo”, acrescentou.

A ex-cunhada da vítima, Maria Francisca dos Santos, também diz não ter ideia da motivação para o homicídio. “Ele era pessoa boa, fiquei surpresa, não fazia mal pra ninguém. Hoje de manhã ele ainda passou lá em casa brincando com as crianças. Minha filha gosta muito dele. É bastante conhecido nessa região. Brincava com todo mundo. É estranho, não posso dizer o que pode ter aconteceu, não desconfio de nada”, diz, lembrando que Marcelo era pai de cinco crianças. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), onde vai passar por necropsia. (Luciana Marschall – com informações de Nathália Viegas e Josseli Carvalho)