Correio de Carajás

Ex-secretário de Tucuruí foi liberado após prestar depoimento

O ex-secretário de fazenda do município, Moisés Gomes Soares Filho, foi liberado após prestar depoimento em Tucuruí. Ele foi conduzido para esclarecimentos durante operação da Polícia Civil em conjunto com o Ministério Público do Pará, desencadeada na manhã de hoje (17), no município. Na mesma ocasião, foi detido também o ex-presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Tucuruí (Ipaset), Firmo Leite Giroux, que segue recolhido.

Ambos faziam parte do governo do prefeito assassinado Jones William. A operação, denominada Silere, tem como objetivo cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão, sendo alvos os suspeitos de desvios de dinheiro dos cofres da prefeitura de Tucuruí no dia da morte do prefeito Jones William e nos dias de luto.

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As contas da prefeitura foram saqueadas no dia 25 de julho, dia do assassinato do prefeito Jones Wiliam, morto enquanto vistoriava obras em um residencial. As reportagens do jornal O Liberal e do Portal Pará News tiveram acesso aos documentos que comprovam que na noite do crime, quando o corpo do prefeito estava no IML, o Tokim do gestor foi usado para transferir mais de R$ 800 mil reais das contas da prefeitura.

Nos três dias de luto decretados pela morte de Jones Willam, os saques e transferências continuaram sendo efetuados nas contas da prefeitura no Banco do Brasil e Banpará. De acordo com a advogada Denise Silva, na noite do assassinato do prefeito, a senha do gestor foi usada para fazer duas transferências: uma de R$ 400 mil, para a empresa F. Cardoso, e mais R$ 400 mil, operação de transferência entre contas.

No dia seguinte, data do velório, a senha do prefeito morto foi usada novamente autorizando a transferência de R$ 431 mil para a conta de Alexandre Siqueira, empresário que fez a denúncia ao MP, que resultou no afastamento do prefeito Artur Brito, por suposta prática de Improbidade Administrativa.

No dia seguinte, 27 de julho, um dia após o sepultamento do prefeito, com a cidade ainda em luto, foram descontados da agência do Banpará de Tucuruí, um cheque de R$ 69 mil no nome da então contadora do município e outros dois cheques, cada um no valor de R$ 220 mil reais, totalizando R$ 440 mil reais.

O cheque teria sido assinado pelo prefeito morto, Jones William, e endossado pelo então secretário municipal da Fazenda, Moisés Gomes Soares Filho, cujo beneficiário seria o Instituto de Previdência Social de Tucuruí (Ipaset). Uma grande quantidade de documentos foi encaminhada ao Ministério Público Estadual e a operação ainda está em curso. A expectativa é que seja concluída até meio-dia de hoje. (Com informações de Evandro Corrêa)

O ex-secretário de fazenda do município, Moisés Gomes Soares Filho, foi liberado após prestar depoimento em Tucuruí. Ele foi conduzido para esclarecimentos durante operação da Polícia Civil em conjunto com o Ministério Público do Pará, desencadeada na manhã de hoje (17), no município. Na mesma ocasião, foi detido também o ex-presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Tucuruí (Ipaset), Firmo Leite Giroux, que segue recolhido.

Ambos faziam parte do governo do prefeito assassinado Jones William. A operação, denominada Silere, tem como objetivo cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão, sendo alvos os suspeitos de desvios de dinheiro dos cofres da prefeitura de Tucuruí no dia da morte do prefeito Jones William e nos dias de luto.

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As contas da prefeitura foram saqueadas no dia 25 de julho, dia do assassinato do prefeito Jones Wiliam, morto enquanto vistoriava obras em um residencial. As reportagens do jornal O Liberal e do Portal Pará News tiveram acesso aos documentos que comprovam que na noite do crime, quando o corpo do prefeito estava no IML, o Tokim do gestor foi usado para transferir mais de R$ 800 mil reais das contas da prefeitura.

Nos três dias de luto decretados pela morte de Jones Willam, os saques e transferências continuaram sendo efetuados nas contas da prefeitura no Banco do Brasil e Banpará. De acordo com a advogada Denise Silva, na noite do assassinato do prefeito, a senha do gestor foi usada para fazer duas transferências: uma de R$ 400 mil, para a empresa F. Cardoso, e mais R$ 400 mil, operação de transferência entre contas.

No dia seguinte, data do velório, a senha do prefeito morto foi usada novamente autorizando a transferência de R$ 431 mil para a conta de Alexandre Siqueira, empresário que fez a denúncia ao MP, que resultou no afastamento do prefeito Artur Brito, por suposta prática de Improbidade Administrativa.

No dia seguinte, 27 de julho, um dia após o sepultamento do prefeito, com a cidade ainda em luto, foram descontados da agência do Banpará de Tucuruí, um cheque de R$ 69 mil no nome da então contadora do município e outros dois cheques, cada um no valor de R$ 220 mil reais, totalizando R$ 440 mil reais.

O cheque teria sido assinado pelo prefeito morto, Jones William, e endossado pelo então secretário municipal da Fazenda, Moisés Gomes Soares Filho, cujo beneficiário seria o Instituto de Previdência Social de Tucuruí (Ipaset). Uma grande quantidade de documentos foi encaminhada ao Ministério Público Estadual e a operação ainda está em curso. A expectativa é que seja concluída até meio-dia de hoje. (Com informações de Evandro Corrêa)