Correio de Carajás

Eventos, que falta que vocês fazem!

Estou convencido de uma coisa: quem pensa em turismo, mesmo que tenha tudo que é necessário, vai precisar promover eventos. Um bom exemplo é Belém, cidade sem praias que vive de sua beleza cultural e histórica e de eventos. Neste cenário, o Hangar Centro de Convenções é de fundamental importância.

E o pior vem acontecendo com a querida Marabá, sem calendário cultural e turístico e sem nada, parece que nem se promove mais nada. Nem formaturas, nem festas de casamentos, congressos estudantis, nem festa de aniversário. Compete à Secretaria de Cultura apresentar anualmente o calendário municipal de tradições, eventos e datas comemorativas de amplo relevo na vida da comunidade e fortalecimento do patrimônio cultural do município, aproximar a Gestão Pública Municipal com os agentes construtores de cultura no âmbito público e privado. Erro grave.

Em setembro, teremos a Parada Cívica do Dia 7, teremos? Era neste mês que realizávamos o Festival da Canção em Marabá (FECAM), considerado um dos maiores festivais da música do Norte e Nordeste do Brasil. Evento revelador de talentos no campo da música popular brasileira e éramos um ponto de encontro para músicos e compositores de todos os cantos do país.

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Em outubro, a Feira Agropecuária da Vila Santa Fé com o envolvimento, desde 2009, de todas as secretarias municipais, ofertando lazer, saúde e serviços de cidadania. P Círio de Marabá, no terceiro domingo, que é realizado desde a década de 1980, com a realização de romaria, peregrinos vindos de vários lugares, shows e incluía a romaria fluvial, missa campal, com atrações musicais.

O público de eventos crescia a cada ano, atraindo pessoas de todos os cantos do Brasil e, no Círio a estimativa de 200 mil pessoas. Como estão estas programações? Estão no calendário cultural de 2017?

Qual a dificuldade em se editar o calendário cultural e turístico de 2017? Os ajustes necessários de um para outro ano são poucos, principalmente de datas. O mais importante de tudo, que também não está ocorrendo, é a execução e a promoção de eventos. O ano caminha para o seu encerramento sem que nada tenha acontecido de relevante, apoiado e divulgado. Se a cultura não promove, o turismo empobrece cada vez mais. São duas pastas que ainda não marcaram um almoço de domingo para trocar algumas ideias. Alguns eventos particulares acontecem sem grandes impactos financeiros para a economia local. Promover eventos sem articulação do privado com a gestão pública e vice-versa é um grande erro.

Semana passada tivemos a Expocima (Exposição da Construção Civil de Marabá). Foi realizada em três dias e três noites, para ser mais exato. O único pecado (grande pecado) foi a falha na divulgação, fora isso, muito bacana essa estratégia de se fazer em três dias, também, não se preocupou em trazer empresas nacionais e de divulgar fora da cidade.

Mas, tivemos um evento na praia que durou apenas um dia. Para ser um evento turístico, para que alguém seja chamado de turista, precisa ficar numa cidade em tempo acima de 24 horas, razão pela qual se hospeda, alimenta-se na cidade motivada por uma razão, seja por eventos de negócios, atividades culturais, esportivas, dentre outras. Cadê a Secretaria de Cultura?

O fechamento da Secretaria de Turismo é um retrocesso quando se pensa em avançar, criar as estratégias para fortalecer a rede hoteleira para voltar a gerar vagas de empregos, quando se pensa em articular os eventos para que gerem recursos financeiros. A Secretaria de Turismo tem como missão oportunizar o desenvolvimento da atividade, explorando o potencial e a demanda real, oferecendo a turistas, visitantes e residentes serviços seguros e saudáveis.

A falta de gestão turística deixa de revigorar todos os segmentos, desde o comércio, hotelaria, gastronomia, artesanato e promotores de eventos. Os atrativos que temos e tudo mais reveste-se para a gestão pública por meio de taxas e impostos e como não pensar nisso? De que vai adiantar o nosso Centro de Convenções se não promovemos eventos? Então, para finalizar, está faltando o diálogo empresarial, cultural e turístico, alguma coisa boa há de sair. Pode marcar o almoço?

 

Estou convencido de uma coisa: quem pensa em turismo, mesmo que tenha tudo que é necessário, vai precisar promover eventos. Um bom exemplo é Belém, cidade sem praias que vive de sua beleza cultural e histórica e de eventos. Neste cenário, o Hangar Centro de Convenções é de fundamental importância.

E o pior vem acontecendo com a querida Marabá, sem calendário cultural e turístico e sem nada, parece que nem se promove mais nada. Nem formaturas, nem festas de casamentos, congressos estudantis, nem festa de aniversário. Compete à Secretaria de Cultura apresentar anualmente o calendário municipal de tradições, eventos e datas comemorativas de amplo relevo na vida da comunidade e fortalecimento do patrimônio cultural do município, aproximar a Gestão Pública Municipal com os agentes construtores de cultura no âmbito público e privado. Erro grave.

Em setembro, teremos a Parada Cívica do Dia 7, teremos? Era neste mês que realizávamos o Festival da Canção em Marabá (FECAM), considerado um dos maiores festivais da música do Norte e Nordeste do Brasil. Evento revelador de talentos no campo da música popular brasileira e éramos um ponto de encontro para músicos e compositores de todos os cantos do país.

Em outubro, a Feira Agropecuária da Vila Santa Fé com o envolvimento, desde 2009, de todas as secretarias municipais, ofertando lazer, saúde e serviços de cidadania. P Círio de Marabá, no terceiro domingo, que é realizado desde a década de 1980, com a realização de romaria, peregrinos vindos de vários lugares, shows e incluía a romaria fluvial, missa campal, com atrações musicais.

O público de eventos crescia a cada ano, atraindo pessoas de todos os cantos do Brasil e, no Círio a estimativa de 200 mil pessoas. Como estão estas programações? Estão no calendário cultural de 2017?

Qual a dificuldade em se editar o calendário cultural e turístico de 2017? Os ajustes necessários de um para outro ano são poucos, principalmente de datas. O mais importante de tudo, que também não está ocorrendo, é a execução e a promoção de eventos. O ano caminha para o seu encerramento sem que nada tenha acontecido de relevante, apoiado e divulgado. Se a cultura não promove, o turismo empobrece cada vez mais. São duas pastas que ainda não marcaram um almoço de domingo para trocar algumas ideias. Alguns eventos particulares acontecem sem grandes impactos financeiros para a economia local. Promover eventos sem articulação do privado com a gestão pública e vice-versa é um grande erro.

Semana passada tivemos a Expocima (Exposição da Construção Civil de Marabá). Foi realizada em três dias e três noites, para ser mais exato. O único pecado (grande pecado) foi a falha na divulgação, fora isso, muito bacana essa estratégia de se fazer em três dias, também, não se preocupou em trazer empresas nacionais e de divulgar fora da cidade.

Mas, tivemos um evento na praia que durou apenas um dia. Para ser um evento turístico, para que alguém seja chamado de turista, precisa ficar numa cidade em tempo acima de 24 horas, razão pela qual se hospeda, alimenta-se na cidade motivada por uma razão, seja por eventos de negócios, atividades culturais, esportivas, dentre outras. Cadê a Secretaria de Cultura?

O fechamento da Secretaria de Turismo é um retrocesso quando se pensa em avançar, criar as estratégias para fortalecer a rede hoteleira para voltar a gerar vagas de empregos, quando se pensa em articular os eventos para que gerem recursos financeiros. A Secretaria de Turismo tem como missão oportunizar o desenvolvimento da atividade, explorando o potencial e a demanda real, oferecendo a turistas, visitantes e residentes serviços seguros e saudáveis.

A falta de gestão turística deixa de revigorar todos os segmentos, desde o comércio, hotelaria, gastronomia, artesanato e promotores de eventos. Os atrativos que temos e tudo mais reveste-se para a gestão pública por meio de taxas e impostos e como não pensar nisso? De que vai adiantar o nosso Centro de Convenções se não promovemos eventos? Então, para finalizar, está faltando o diálogo empresarial, cultural e turístico, alguma coisa boa há de sair. Pode marcar o almoço?