Correio de Carajás

Acusado de furtar combustível, PM é preso junto com outras três pessoas

Quatro pessoas foram presas na madrugada de hoje, sexta-feira, 18, acusadas de participar de um esquema de roubo de combustível da mineradora Vale. Entre os presos está o cabo da Policia Militar, Alípio dos Anjos Oliveira Jr, lotado na Polícia Rodoviária Estadual (PRE), que estaria fazendo a segurança do grupo.

Os demais acusados são Alan Klen Santos Gonçalves, José Zito Lourenço da Silva e Lucas Gabriel de Oliveira Pinto, este cunhado do cabo da Polícia Militar. Foram aprendidos, ainda, sete rádios transmissores, celulares, diversas chaves de pressão, uma pistola .40, uma certa quantia em dinheiro, além de um caminhão, de placas JUZ 5387, e um corola de cor branca.

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Segundo a polícia, o grupo viria sendo monitorado pelos seguranças da empresa Prosegur, que presta serviço à Vale. De madrugada, após observar um movimento suspeito, eles começaram a seguir um caminhão e acionaram, por volta das 02h50, a Polícia Militar. Eles desconfiavam que o caminhão seria usado para transportar o combustível furtado do trem da Vale.

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O caminhão foi interceptado pela PM na Rodovia PA-275, na entrada de Parauapebas. No caminhão, estavam Alan Klen e José Zito Lourenço, que estava dirigindo o veículo. Na sequência passaram pelos policiais um carro Corola branco e uma caminhonete Amarok branca, que foram apontados pelos seguranças da Vale como sendo suspeitos de fazer a escolta do caminhão. Os veículos foram seguidos e a caminhonete conseguiu fugir, mas o Corola foi interceptado.

O veículo era dirigido pelo cabo Alípio dos Anjos, que estava acompanhado do cunhado dele Lucas Gabriel. Segundo a polícia, no carro do PM foram entrados alguns rádios transmissores, que estariam na mesma frequência dos seguranças da Vale, bem como foi apreendida a pistola .40 do militar.

Os suspeitos, o material e veículos envolvidos na ocorrência foram encaminhados e apresentados na 20ª Seccional de Polícia Civil. Segundo o major Emmett Alexandre da Silva Moulton, que assumiu recentemente o comando adjunto do 23º BPM e acompanhou a operação, já vinha sendo realizada uma investigação sobre o furto de combustíveis dos trens da Vale, que ocorre quando eles param na Ferrovia, feita pela coordenadoria de segurança da empresa.

Na madrugada de hoje, os seguranças da Prosegur, junto com a coordenação de segurança, detectaram que haveria o furto de combustível. “Eles nos acionaram e, de imediato, uma guarnição deu apoio e conseguiram interceptar o caminhão tanque e os veículos que vinham fazendo sua escolta. No meio das pessoas suspeitas tinham um policial, que também foi conduzido para a delegacia. Os procedimentos ainda estão sendo feitos e vamos guardar o termino das atuações, mas de antemão, todos deve ser autuados por furto qualificado tentado, porque não conseguiram subtrair todo o combustível”, informou o major.

De acordo com o subcomandante, os acusado tiveram algum problema e não conseguiram concluir a operação. “Mas eles tentaram. Há mangueira e outros equipamentos usados para fazer a chupeta do combustível. Não sei exatamente o que houve, se eles foram avisados e fugiram, mas deram o azar de dá de cara com a gente”, detalha Emmett.

Para tentar fugir, os acusados pegaram uma vicinal, saíram em Curionópolis, e estavam vindo pela PA-275, quando foram abordados. “A informação é que eles pretendiam trazer esse combustível para ser comercializado em Parauapebas, mas não conseguiram completar a tarefa”, ressalta.

Ele explica que o policial, se for atuado em flagrante, vai aguardar a audiência de custódia no quartel da corporação. “Caso na audiência de custódia ele não seja liberado, será transferido para o Centro de Recuperação Especial Anastácio das Neves (Crecan), que fica na região metropolitana de Belém”, adianta o major. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)

Quatro pessoas foram presas na madrugada de hoje, sexta-feira, 18, acusadas de participar de um esquema de roubo de combustível da mineradora Vale. Entre os presos está o cabo da Policia Militar, Alípio dos Anjos Oliveira Jr, lotado na Polícia Rodoviária Estadual (PRE), que estaria fazendo a segurança do grupo.

Os demais acusados são Alan Klen Santos Gonçalves, José Zito Lourenço da Silva e Lucas Gabriel de Oliveira Pinto, este cunhado do cabo da Polícia Militar. Foram aprendidos, ainda, sete rádios transmissores, celulares, diversas chaves de pressão, uma pistola .40, uma certa quantia em dinheiro, além de um caminhão, de placas JUZ 5387, e um corola de cor branca.

Segundo a polícia, o grupo viria sendo monitorado pelos seguranças da empresa Prosegur, que presta serviço à Vale. De madrugada, após observar um movimento suspeito, eles começaram a seguir um caminhão e acionaram, por volta das 02h50, a Polícia Militar. Eles desconfiavam que o caminhão seria usado para transportar o combustível furtado do trem da Vale.

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O caminhão foi interceptado pela PM na Rodovia PA-275, na entrada de Parauapebas. No caminhão, estavam Alan Klen e José Zito Lourenço, que estava dirigindo o veículo. Na sequência passaram pelos policiais um carro Corola branco e uma caminhonete Amarok branca, que foram apontados pelos seguranças da Vale como sendo suspeitos de fazer a escolta do caminhão. Os veículos foram seguidos e a caminhonete conseguiu fugir, mas o Corola foi interceptado.

O veículo era dirigido pelo cabo Alípio dos Anjos, que estava acompanhado do cunhado dele Lucas Gabriel. Segundo a polícia, no carro do PM foram entrados alguns rádios transmissores, que estariam na mesma frequência dos seguranças da Vale, bem como foi apreendida a pistola .40 do militar.

Os suspeitos, o material e veículos envolvidos na ocorrência foram encaminhados e apresentados na 20ª Seccional de Polícia Civil. Segundo o major Emmett Alexandre da Silva Moulton, que assumiu recentemente o comando adjunto do 23º BPM e acompanhou a operação, já vinha sendo realizada uma investigação sobre o furto de combustíveis dos trens da Vale, que ocorre quando eles param na Ferrovia, feita pela coordenadoria de segurança da empresa.

Na madrugada de hoje, os seguranças da Prosegur, junto com a coordenação de segurança, detectaram que haveria o furto de combustível. “Eles nos acionaram e, de imediato, uma guarnição deu apoio e conseguiram interceptar o caminhão tanque e os veículos que vinham fazendo sua escolta. No meio das pessoas suspeitas tinham um policial, que também foi conduzido para a delegacia. Os procedimentos ainda estão sendo feitos e vamos guardar o termino das atuações, mas de antemão, todos deve ser autuados por furto qualificado tentado, porque não conseguiram subtrair todo o combustível”, informou o major.

De acordo com o subcomandante, os acusado tiveram algum problema e não conseguiram concluir a operação. “Mas eles tentaram. Há mangueira e outros equipamentos usados para fazer a chupeta do combustível. Não sei exatamente o que houve, se eles foram avisados e fugiram, mas deram o azar de dá de cara com a gente”, detalha Emmett.

Para tentar fugir, os acusados pegaram uma vicinal, saíram em Curionópolis, e estavam vindo pela PA-275, quando foram abordados. “A informação é que eles pretendiam trazer esse combustível para ser comercializado em Parauapebas, mas não conseguiram completar a tarefa”, ressalta.

Ele explica que o policial, se for atuado em flagrante, vai aguardar a audiência de custódia no quartel da corporação. “Caso na audiência de custódia ele não seja liberado, será transferido para o Centro de Recuperação Especial Anastácio das Neves (Crecan), que fica na região metropolitana de Belém”, adianta o major. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)