Correio de Carajás

Gritos e vaias forçam encerramento de sessão na Câmara de Parauapebas

 

A sessão desta terça-feira (26) da Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) foi marcada por protestos de professores da rede municipal de ensino, de manifestação dos funcionários dos Correios quem estão em greve, e de familiares do pintor Fernando Pereira dos Santos, de 22 anos, que morreu em um acidente no qual supostamente está envolvido o vereador João Assis, o João do Feijão (PV).

O auditório ficou lotado pelos manifestantes e em meio ao tumulto, com gritos dos manifestantes e vaias dada pelos professores, que ficaram descontentes porque os projetos enviados pelo Executivo que beneficia a classe, como rateamento de um recurso de mais de R$ 85 milhões, de um precatório do antigo Fundef, o presidente da Câmara, Elias Ferreira (PSB), decidiu encerrar a sessão por volta de 10 horas.

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Elias justificou aos professores que os projetos não entraram em pauta na sessão de hoje porque ainda estavam em tramitação nas comissões afins, seguindo trâmite legal, mas que devem ser incluídos na pauta da próxima sessão. Os professores, no entanto, aos gritos, diziam que os projetos tinham sido engavetados.

Também aos gritos, familiares do pintor Fernando Pereira cobravam uma posição da Câmara em relação ao vereador João do Feijão. O vereador é acusado de ter atropelado com a caminhonete que dirigia, o pintor que seguia a pé pelo Bairro Vale do Sol, vindo de uma partida de futebol.

O pintor morreu na hora. O crime aconteceu no último dia 16. O vereador se apresentou à polícia, após passado o flagrante, foi ouvido e depois liberado.

O pai de Fernando, Iran Pereira, diz que a única coisa que a família quer é que seja feita justiça, porque o filho, que no dia 10 de outubro completaria 23 anos, era trabalhador e tinha uma vida toda pela frente. “Ele teve todos os sonhos interrompidos. Eu, enquanto vida tiver, vou lutar para que a morte do meu filho não fique impune”, afirmou Iran, com os olhos lacrimejando.

Sobre essa situação, o presidente da Câmara informou que é solidário com a família do jovem, mas que está aguardando a conclusão do inquérito policial, para que sejam dados encaminhamentos às medidas cabíveis nesse caso.  Por enquanto, o vereador segue seu trabalho normalmente.

Joao do Feijão estava na Câmara, mas disse que não iria se manifestar sobre o assunto. Ele afirmou que participaria da sessão, mas depois desistiu. 

 

A sessão desta terça-feira (26) da Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) foi marcada por protestos de professores da rede municipal de ensino, de manifestação dos funcionários dos Correios quem estão em greve, e de familiares do pintor Fernando Pereira dos Santos, de 22 anos, que morreu em um acidente no qual supostamente está envolvido o vereador João Assis, o João do Feijão (PV).

O auditório ficou lotado pelos manifestantes e em meio ao tumulto, com gritos dos manifestantes e vaias dada pelos professores, que ficaram descontentes porque os projetos enviados pelo Executivo que beneficia a classe, como rateamento de um recurso de mais de R$ 85 milhões, de um precatório do antigo Fundef, o presidente da Câmara, Elias Ferreira (PSB), decidiu encerrar a sessão por volta de 10 horas.

Elias justificou aos professores que os projetos não entraram em pauta na sessão de hoje porque ainda estavam em tramitação nas comissões afins, seguindo trâmite legal, mas que devem ser incluídos na pauta da próxima sessão. Os professores, no entanto, aos gritos, diziam que os projetos tinham sido engavetados.

Também aos gritos, familiares do pintor Fernando Pereira cobravam uma posição da Câmara em relação ao vereador João do Feijão. O vereador é acusado de ter atropelado com a caminhonete que dirigia, o pintor que seguia a pé pelo Bairro Vale do Sol, vindo de uma partida de futebol.

O pintor morreu na hora. O crime aconteceu no último dia 16. O vereador se apresentou à polícia, após passado o flagrante, foi ouvido e depois liberado.

O pai de Fernando, Iran Pereira, diz que a única coisa que a família quer é que seja feita justiça, porque o filho, que no dia 10 de outubro completaria 23 anos, era trabalhador e tinha uma vida toda pela frente. “Ele teve todos os sonhos interrompidos. Eu, enquanto vida tiver, vou lutar para que a morte do meu filho não fique impune”, afirmou Iran, com os olhos lacrimejando.

Sobre essa situação, o presidente da Câmara informou que é solidário com a família do jovem, mas que está aguardando a conclusão do inquérito policial, para que sejam dados encaminhamentos às medidas cabíveis nesse caso.  Por enquanto, o vereador segue seu trabalho normalmente.

Joao do Feijão estava na Câmara, mas disse que não iria se manifestar sobre o assunto. Ele afirmou que participaria da sessão, mas depois desistiu.