Correio de Carajás

Testemunhas faltam e Júri de chacina é adiado mais uma vez

Pela terceira vez foi adiado o julgamento de José Vieira de Matos, César Duarte Santiago e Osvaldo Antônio de Oliveira. Os três são acusados de participação nas mortes de Jadson Pesconi, filho de um ex-prefeito de Ourilândia do Norte, do veterinário Manoel de Paulo Ribeiro Filho – servidor da Agência de Defesa da Agropecuária do Pará (Adepará) – e dos vaqueiros Samuel Santos Oliveira e Josué Francisco Assis Souza, em 2015.

Eles sentariam ontem, quinta-feira (16), no banco dos réus, em Marabá, para onde o caso foi desaforado. No entanto, conforme o defensor público Allysson Castro, o júri foi transferido para os dias 25 e 26 de setembro, às 8h30, pois nenhuma testemunha de acusação compareceu ao júri.

O adiamento foi solicitado pelo Ministério Público do Estado do Pará e deferido pelo juiz Alexandre Hiroshi Arakaki, presidente do Tribunal do Júri da Comarca de Marabá. Ainda de acordo com o defensor, que atua na defesa de César e Osvaldo, das cinco testemunhas em questão apenas uma não foi intimada. Ao todo, 15 testemunhas foram arroladas no processo.

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O caso inicialmente tramitava na Comarca de Ourilândia do Norte, mas foi desaforado em decorrência da comoção local e da repercussão do crime. Neste mês, dia 9, o juiz Alexandre Hiroshi Arakaki indeferiu o requerimento de prisão domiciliar em favor de José Viera Matos.

Conforme a denúncia do Ministério Público do Estado do Pará, José Vieira teria planejado sequestrar Jadson Pesconi após receber a informação de que a vítima receberia R$ 2 milhões referentes a um financiamento bancário. Na fazenda, as quatro vítimas foram assassinadas após a tentativa de sequestro não sair como o esperado. (Luciana Marschall)