O reflexo da falta de vagas de emprego em Parauapebas está na porta do Sistema Nacional de Empregos, o SINE. Todos os dias centenas de pessoas vão ao local na esperança de voltar ao mercado de trabalho.
Yuri está desempregado há dois anos. O rapaz era auxiliar de refrigeração e desde que foi demitido não conseguiu voltar ao mercado de trabalho. Assim como ele, outros milhares de parauapebenses estão à procura de uma vaga. O problema é que elas quase não têm aparecido e para sobreviver o jeito é recorrer aos “bicos”.
“Tá muito difícil a situação. As pessoas querem dar prioridade pra quem é de fora do município. E a gente fica nesse estado. Se não for fazer bico, morre de fome”, diz Yuri. De acordo com dados da Associação Paraense de Engenheiros de Minas, Parauapebas apresentou um saldo positivo de 185 vagas, no mês de julho, no entanto, o déficit do ano está na casa das 373 demissões, ou seja, o município mais demitiu do que contratou.
Leia mais:Antônio também está desempregado. Há mais de um ano sem trabalho ele conta que a família só não está em situação pior porque a esposa está empregada. “É, se a mulher não trabalhasse, não sei o que seria de mim”, explica ele. No SINE, a média de pessoas procurando uma vaga é de 400 a 500 por dia, mas as oportunidades que aparecem são poucas e sempre com um perfil bem específico, o que acaba dificultando ainda mais a situação para a maioria dos candidatos.
Segundo o diretor do órgão, o desemprego é realidade não apenas de Parauapebas, mas de muitos municípios brasileiros. De acordo com dados do SINE, hoje pelo menos 25 mil pessoas têm cadastro ativo no órgão, muita gente para poucas vagas, por isso a orientação para os candidatos terem melhores chances de voltar ao mercado de trabalho é ir ao SINE pessoalmente e com frequência. (Monique Costa com informações de Valéria Oliveira)
O reflexo da falta de vagas de emprego em Parauapebas está na porta do Sistema Nacional de Empregos, o SINE. Todos os dias centenas de pessoas vão ao local na esperança de voltar ao mercado de trabalho.
Yuri está desempregado há dois anos. O rapaz era auxiliar de refrigeração e desde que foi demitido não conseguiu voltar ao mercado de trabalho. Assim como ele, outros milhares de parauapebenses estão à procura de uma vaga. O problema é que elas quase não têm aparecido e para sobreviver o jeito é recorrer aos “bicos”.
“Tá muito difícil a situação. As pessoas querem dar prioridade pra quem é de fora do município. E a gente fica nesse estado. Se não for fazer bico, morre de fome”, diz Yuri. De acordo com dados da Associação Paraense de Engenheiros de Minas, Parauapebas apresentou um saldo positivo de 185 vagas, no mês de julho, no entanto, o déficit do ano está na casa das 373 demissões, ou seja, o município mais demitiu do que contratou.
Antônio também está desempregado. Há mais de um ano sem trabalho ele conta que a família só não está em situação pior porque a esposa está empregada. “É, se a mulher não trabalhasse, não sei o que seria de mim”, explica ele. No SINE, a média de pessoas procurando uma vaga é de 400 a 500 por dia, mas as oportunidades que aparecem são poucas e sempre com um perfil bem específico, o que acaba dificultando ainda mais a situação para a maioria dos candidatos.
Segundo o diretor do órgão, o desemprego é realidade não apenas de Parauapebas, mas de muitos municípios brasileiros. De acordo com dados do SINE, hoje pelo menos 25 mil pessoas têm cadastro ativo no órgão, muita gente para poucas vagas, por isso a orientação para os candidatos terem melhores chances de voltar ao mercado de trabalho é ir ao SINE pessoalmente e com frequência. (Monique Costa com informações de Valéria Oliveira)