Existe uma malandragem para quem coloca o desenvolvimento como crescimento e vice-versa. Uma coisa é diferente da outra. A simples possibilidade de chegada de um grande empreendimento já é motivo para se falar em desenvolvimento. Foi assim com o anúncio sobre a implantação da ALPA e continua a costura dessa colcha de cama de especulações, com projetos que são anunciados sem nenhuma confirmação. Esse, não traz um leito de hospital para a cidade e nem uma sala de aula. O turismo é capaz de colocar o desenvolvimento nos trilhos. Foi assim com o apático Nordeste de 10, 15 e 20 anos atrás.
Um novo cenário, sem especulações, mas, com muito trabalho, o turismo, utilizado de modo sustentável, sem acabar com nada, utiliza-se de um vasto potencial natural e cultural, sem produzir fumaças ou poluir rios e se torna infinito. Para isso, é preciso melhorar as condições de vida e de desenvolvimento social, fortalecendo produtos e serviços, agregar valor cultural, ambiental e social para crescimento da economia regional. Mas, será que temos café no bule para se pensar desta maneira?
As diversas frentes de ação continuam inativas e inoperantes. Temos o ecoturismo com um grande potencial, com florestas, matas belíssimas, paisagens, o Parque Zoobotânico, as praias naturais de água doce e podem ser ofertados diversos produtos, como passeios e trilhas, observação e contemplação da fauna e da flora, ampliação de conhecimentos científicos, lazer e diversão, com a prática de esportes como o rafting, canoagem, pesca e etc. Tudo deve ser pensado na ótica da preservação e perpetuação para as próximas gerações.
Muito apreciado, o turismo de sol e praia oferece opções distintas, desde a Praia do Tucunaré em frente ao centro da cidade; e outras como a do Geladinho, próximo à Ponte do Tocantins; a Praia do Meio, dos Lençóis, do Espírito Santo, entre outros balneários. Estamos perdendo tempo em não buscar estruturas para recebimento de turistas e banhistas. Nenhuma delas foi melhorada em termos de estrutura e serviços nos últimos anos. Uma pena.
O Círio de Nazaré é um grande evento e atrai em sua romaria mais de 100 mil pessoas (até 150 mil), na questão de geração de emprego e renda esse turismo religioso ainda não saiu do lugar. Faltam estratégias para uma gestão voltada para se produzir riquezas. Do jeito que vai é um acontecimento que se desfaz sem gerar recursos. Muitas pessoas poderiam ser atraídas e movimentar todo o segmento de transportes, hotelaria, restaurantes, cultural e de lazer.
A cultura e a tradição ainda revelam um certo desleixo na sua afirmação, nos leva a acreditar que não temos uma cultura e nem identidade cultural, por conta da miscigenação. Mas temos muita coisa diferente e nossa, coisa que não se vê sem apoio. Infelizmente estamos no mês de agosto e o calendário cultural ainda não foi finalizado, ou seja, não existe e nossos eventos perdem importância para culturas importadas. Será que vamos deixar de promover a alegria de nossa gente?
As nossas festas e a nossa cultura perdem sentido a cada vez que não se realiza, cai no esquecimento. Também, são poucos os eventos realizados pela iniciativa privada e estes, ainda servem para revigorar um ego pessoal, não serve para atrair visitantes e promover-se regionalmente. Atualmente nosso grande evento anual é promovido pelo Sindicato dos Produtores Rurais, que realiza a Feira da Exposição Agropecuária de Marabá e é só.
A gastronomia paraense que tanto faz bonito no cenário nacional e internacional, pela exposição positiva de sua diversidade, aqui é pouco valorizada. Nossos profissionais dos setores de alimentação continuam isolados e sem perspectivas positivas. Uma viagem tem um sabor especial. Visitar Marabá precisa ter esse sabor que será lembrado para sempre, muitos precisam saborear o nosso açaí, o tucunaré frito, a caldeirada com camarão, o tacacá e outras comidas.
O turismo de negócios e eventos já foi nossa maior marca. Trabalhava-se de ano a ano na realização da Feira da Indústria e do Comércio, a Associação Comercial e Industrial de Marabá tinha essa missão e atraia gente de muitos lugares que vinham, se hospedavam, conheciam a cidade e faziam muitos negócios. As Festas do Havaí, do Maraluar que, como o Festival da Canção, projetava nacionalmente nossa Marabá, ficaram pelo caminho. Difícil acreditar que merecemos o recebimento de um grandiosíssimo Centro de Convenções para até 20 eventos simultâneos. Mas, colocar o município de Marabá nos trilhos é um desafio. Ainda não se sabe quem vai puxar esta importante cidade adiante. Se o segmento de turismo não conseguir compreender o seu verdadeiro papel, vamos continuar vivendo de especulações sobre desenvolvimento, aliás, já deixamos de crescer e sobre desenvolvimento precisamos compreender o seu significado, do contrário, vamos ser enganados mais e mais vezes. Viva o turismo!
Existe uma malandragem para quem coloca o desenvolvimento como crescimento e vice-versa. Uma coisa é diferente da outra. A simples possibilidade de chegada de um grande empreendimento já é motivo para se falar em desenvolvimento. Foi assim com o anúncio sobre a implantação da ALPA e continua a costura dessa colcha de cama de especulações, com projetos que são anunciados sem nenhuma confirmação. Esse, não traz um leito de hospital para a cidade e nem uma sala de aula. O turismo é capaz de colocar o desenvolvimento nos trilhos. Foi assim com o apático Nordeste de 10, 15 e 20 anos atrás.
Um novo cenário, sem especulações, mas, com muito trabalho, o turismo, utilizado de modo sustentável, sem acabar com nada, utiliza-se de um vasto potencial natural e cultural, sem produzir fumaças ou poluir rios e se torna infinito. Para isso, é preciso melhorar as condições de vida e de desenvolvimento social, fortalecendo produtos e serviços, agregar valor cultural, ambiental e social para crescimento da economia regional. Mas, será que temos café no bule para se pensar desta maneira?
As diversas frentes de ação continuam inativas e inoperantes. Temos o ecoturismo com um grande potencial, com florestas, matas belíssimas, paisagens, o Parque Zoobotânico, as praias naturais de água doce e podem ser ofertados diversos produtos, como passeios e trilhas, observação e contemplação da fauna e da flora, ampliação de conhecimentos científicos, lazer e diversão, com a prática de esportes como o rafting, canoagem, pesca e etc. Tudo deve ser pensado na ótica da preservação e perpetuação para as próximas gerações.
Muito apreciado, o turismo de sol e praia oferece opções distintas, desde a Praia do Tucunaré em frente ao centro da cidade; e outras como a do Geladinho, próximo à Ponte do Tocantins; a Praia do Meio, dos Lençóis, do Espírito Santo, entre outros balneários. Estamos perdendo tempo em não buscar estruturas para recebimento de turistas e banhistas. Nenhuma delas foi melhorada em termos de estrutura e serviços nos últimos anos. Uma pena.
O Círio de Nazaré é um grande evento e atrai em sua romaria mais de 100 mil pessoas (até 150 mil), na questão de geração de emprego e renda esse turismo religioso ainda não saiu do lugar. Faltam estratégias para uma gestão voltada para se produzir riquezas. Do jeito que vai é um acontecimento que se desfaz sem gerar recursos. Muitas pessoas poderiam ser atraídas e movimentar todo o segmento de transportes, hotelaria, restaurantes, cultural e de lazer.
A cultura e a tradição ainda revelam um certo desleixo na sua afirmação, nos leva a acreditar que não temos uma cultura e nem identidade cultural, por conta da miscigenação. Mas temos muita coisa diferente e nossa, coisa que não se vê sem apoio. Infelizmente estamos no mês de agosto e o calendário cultural ainda não foi finalizado, ou seja, não existe e nossos eventos perdem importância para culturas importadas. Será que vamos deixar de promover a alegria de nossa gente?
As nossas festas e a nossa cultura perdem sentido a cada vez que não se realiza, cai no esquecimento. Também, são poucos os eventos realizados pela iniciativa privada e estes, ainda servem para revigorar um ego pessoal, não serve para atrair visitantes e promover-se regionalmente. Atualmente nosso grande evento anual é promovido pelo Sindicato dos Produtores Rurais, que realiza a Feira da Exposição Agropecuária de Marabá e é só.
A gastronomia paraense que tanto faz bonito no cenário nacional e internacional, pela exposição positiva de sua diversidade, aqui é pouco valorizada. Nossos profissionais dos setores de alimentação continuam isolados e sem perspectivas positivas. Uma viagem tem um sabor especial. Visitar Marabá precisa ter esse sabor que será lembrado para sempre, muitos precisam saborear o nosso açaí, o tucunaré frito, a caldeirada com camarão, o tacacá e outras comidas.
O turismo de negócios e eventos já foi nossa maior marca. Trabalhava-se de ano a ano na realização da Feira da Indústria e do Comércio, a Associação Comercial e Industrial de Marabá tinha essa missão e atraia gente de muitos lugares que vinham, se hospedavam, conheciam a cidade e faziam muitos negócios. As Festas do Havaí, do Maraluar que, como o Festival da Canção, projetava nacionalmente nossa Marabá, ficaram pelo caminho. Difícil acreditar que merecemos o recebimento de um grandiosíssimo Centro de Convenções para até 20 eventos simultâneos. Mas, colocar o município de Marabá nos trilhos é um desafio. Ainda não se sabe quem vai puxar esta importante cidade adiante. Se o segmento de turismo não conseguir compreender o seu verdadeiro papel, vamos continuar vivendo de especulações sobre desenvolvimento, aliás, já deixamos de crescer e sobre desenvolvimento precisamos compreender o seu significado, do contrário, vamos ser enganados mais e mais vezes. Viva o turismo!
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