As forças da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) cumpriram na manhã de hoje, quarta-feira (30), mandado de reintegração de posse da área onde está instalado o Sindicato das Indústrias Madeireiras de Tailândia, Moju e Região (Sindimata), em Tailândia, a 298 km de Marabá. O terreno, de 160 mil m², foi ocupado em 25 de julho por um grupo de aproximadamente 300 pessoas, caso noticiado pelo Correio de Carajás.
De acordo com informações da assessoria de comunicação da Segup, quase 40 policiais militares, integrantes do Comando de Missões Especiais (ME), Grupamento Tático Operacional (GTO) da Regional do Lago de Tucuruí, além do Corpo de Bombeiros, participam da desocupação, coordenada pelo tenente-coronel Edson Lamego e pelo major Giorgio Mariúba, do CME.
A juíza Aline Cristina Breia Martins, da 2ª Vara Cível de Tailândia, decidiu pela reintegração de posse dois dias após a ocupação em resposta à ação ajuizada pela entidade, por meio do presidente Clovis Luis Dallagnol e da assessoria jurídica. Ao solicitar a reintegração, a defesa do sindicato afirmou que a ocupação contou com apoio da prefeitura do município.
O lote está localizado às margens da Rodovia PA 150, no Bairro Industrial de Tailândia, e os representantes do sindicato afirmam que a entidade é proprietária legítima da área. Ainda segundo a entidade, o esbulho possessório foi perpetrado com apoio de máquinas públicas, vistas entrando no imóvel.
A juíza sentenciou pela reintegração ao verificar que a posse do sindicato foi demonstrada por meio de documentos, principalmente o Estatuto Social apontando que a sede funciona na área ocupada, além da certidão do Registro de Imóveis, segundo a qual a propriedade do bem é do sindicato.
A magistrada destacou que foi comprovada, ainda, a utilização do bem por meio das atas de assembleias realizadas no local, apontando que não se trata de área ociosa. A Segup divulgou que, conforme o major Mariúba, a reintegração de posse está correndo de forma tranquila.
“Desde às 9 horas, três tratores realizam o desmonte de toda demarcação da área, construída em madeira tipo ripa. Os ocupantes estão deixando a propriedade desde ontem à noite. Eles já sabiam da ação de reintegração de posse”, relatou o oficial, por meio da assessoria de comunicação.
Ontem, terça-feira (29), por volta das 20h30, um grupo de cerca de 100 pessoas fechou parcialmente o trecho da Rodovia PA 150 em protesto contra a reintegração de posse. “Eles (ocupantes) atearam fogo em pedaços de madeira e pneus, mas negociamos a liberação da via e ao final o trânsito foi liberado”, afirmou o major, também pela ascom da Segup.
Tratores do sindicato foram empregados no desmonte das casas, cujas madeiras foram oferecidas de volta aos posseiros. (Luciana Marschall com informações de Segup)
As forças da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) cumpriram na manhã de hoje, quarta-feira (30), mandado de reintegração de posse da área onde está instalado o Sindicato das Indústrias Madeireiras de Tailândia, Moju e Região (Sindimata), em Tailândia, a 298 km de Marabá. O terreno, de 160 mil m², foi ocupado em 25 de julho por um grupo de aproximadamente 300 pessoas, caso noticiado pelo Correio de Carajás.
De acordo com informações da assessoria de comunicação da Segup, quase 40 policiais militares, integrantes do Comando de Missões Especiais (ME), Grupamento Tático Operacional (GTO) da Regional do Lago de Tucuruí, além do Corpo de Bombeiros, participam da desocupação, coordenada pelo tenente-coronel Edson Lamego e pelo major Giorgio Mariúba, do CME.
A juíza Aline Cristina Breia Martins, da 2ª Vara Cível de Tailândia, decidiu pela reintegração de posse dois dias após a ocupação em resposta à ação ajuizada pela entidade, por meio do presidente Clovis Luis Dallagnol e da assessoria jurídica. Ao solicitar a reintegração, a defesa do sindicato afirmou que a ocupação contou com apoio da prefeitura do município.
O lote está localizado às margens da Rodovia PA 150, no Bairro Industrial de Tailândia, e os representantes do sindicato afirmam que a entidade é proprietária legítima da área. Ainda segundo a entidade, o esbulho possessório foi perpetrado com apoio de máquinas públicas, vistas entrando no imóvel.
A juíza sentenciou pela reintegração ao verificar que a posse do sindicato foi demonstrada por meio de documentos, principalmente o Estatuto Social apontando que a sede funciona na área ocupada, além da certidão do Registro de Imóveis, segundo a qual a propriedade do bem é do sindicato.
A magistrada destacou que foi comprovada, ainda, a utilização do bem por meio das atas de assembleias realizadas no local, apontando que não se trata de área ociosa. A Segup divulgou que, conforme o major Mariúba, a reintegração de posse está correndo de forma tranquila.
“Desde às 9 horas, três tratores realizam o desmonte de toda demarcação da área, construída em madeira tipo ripa. Os ocupantes estão deixando a propriedade desde ontem à noite. Eles já sabiam da ação de reintegração de posse”, relatou o oficial, por meio da assessoria de comunicação.
Ontem, terça-feira (29), por volta das 20h30, um grupo de cerca de 100 pessoas fechou parcialmente o trecho da Rodovia PA 150 em protesto contra a reintegração de posse. “Eles (ocupantes) atearam fogo em pedaços de madeira e pneus, mas negociamos a liberação da via e ao final o trânsito foi liberado”, afirmou o major, também pela ascom da Segup.
Tratores do sindicato foram empregados no desmonte das casas, cujas madeiras foram oferecidas de volta aos posseiros. (Luciana Marschall com informações de Segup)
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