Correio de Carajás

Jiu Jitsu luta pela inclusão social

Na cara e na coragem. É assim que nasce o projeto social “Empresa Amiga do Jiu jitsu” idealizado por um grupo de amigos amantes da arte marcial. Sem apoio algum do poder público, a ação visa atender crianças da periferia da cidade.

O que para muitos pode ser um esporte violento, para os mestres é uma prática que vai muito além de quedas e troca de força. Moldador do caráter, o esporte é um dos melhores meios de transformação social e uma ferramenta importante na luta para combater as desigualdades e as diferenças sociais.

Além disso, a prática esportiva e de atividades físicas traz benefícios à saúde física e mental, o equilíbrio emocional e a possibilidade de interação com o meio social, contribuindo na formação de cidadãos mais preparados para viverem em sociedade e para os desafios da vida.

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O sensei Reginaldo Borcem, da academia Vilhena de Jiu Jitsu, um dos criadores do projeto, explica que uma das finalidades desta ação é promover a inclusão de crianças através do esporte, ocupando o tempo ocioso desses jovens. Borcem visitou escolas públicas convidando garotos de 8 a 16 anos interessados na arte marcial para que procurem a academia, que fica na Folha 27.

Segundo ele, o projeto vai funcionar da seguinte forma: os alunos serão adotados por uma pessoa ou empresa, que ajudará nos custos com o aluno, como quimono, inscrições para competição e uma cesta básica mensal a cada atleta. O atleta terá acompanhamento na escola para verificar como anda o comportamento e suas notas. Vale ressaltar que o projeto já conta com 18 empresas interessadas em apoiar jovens carentes.

O professor Izaquiel Mourão, que também é tenente do Grupo de Operações Táticas da Polícia Militar, abraçou a ideia junto com os amigos. Para ele, “nada é tão contagioso como o exemplo” e cita circunstâncias em que a má conduta dos pais ou amigos influencia na vida dos jovens e que está ali para contribuir nos ensinamentos de garotos em situação de riscos.

O faixa preta Welinton Farias já é um pioneiro nas causas sociais, pois desenvolve um projeto que funciona no estacionamento da Colônia  Z-30 e conta com 76 alunos. Ele conta que como o tatame não é muito grande, “às vezes tem que se fazer um revezamento com os atletas por não caber todos dentro das instalações”.

Nos próximo final de semana – dias 19 e 20 – acontecerá o Mundial de Jiu-Jitsu da CPLP, em Fortaleza, e os professores já mobilizam amigos e parceiros para levarem alguns competidores. Cinco alunos estão garantidos e os senseis estão tirando do próprio bolso dinheiro para o deslocamento dos garotos até a Capital cearense. (Márcio Aquino)

 

Na cara e na coragem. É assim que nasce o projeto social “Empresa Amiga do Jiu jitsu” idealizado por um grupo de amigos amantes da arte marcial. Sem apoio algum do poder público, a ação visa atender crianças da periferia da cidade.

O que para muitos pode ser um esporte violento, para os mestres é uma prática que vai muito além de quedas e troca de força. Moldador do caráter, o esporte é um dos melhores meios de transformação social e uma ferramenta importante na luta para combater as desigualdades e as diferenças sociais.

Além disso, a prática esportiva e de atividades físicas traz benefícios à saúde física e mental, o equilíbrio emocional e a possibilidade de interação com o meio social, contribuindo na formação de cidadãos mais preparados para viverem em sociedade e para os desafios da vida.

O sensei Reginaldo Borcem, da academia Vilhena de Jiu Jitsu, um dos criadores do projeto, explica que uma das finalidades desta ação é promover a inclusão de crianças através do esporte, ocupando o tempo ocioso desses jovens. Borcem visitou escolas públicas convidando garotos de 8 a 16 anos interessados na arte marcial para que procurem a academia, que fica na Folha 27.

Segundo ele, o projeto vai funcionar da seguinte forma: os alunos serão adotados por uma pessoa ou empresa, que ajudará nos custos com o aluno, como quimono, inscrições para competição e uma cesta básica mensal a cada atleta. O atleta terá acompanhamento na escola para verificar como anda o comportamento e suas notas. Vale ressaltar que o projeto já conta com 18 empresas interessadas em apoiar jovens carentes.

O professor Izaquiel Mourão, que também é tenente do Grupo de Operações Táticas da Polícia Militar, abraçou a ideia junto com os amigos. Para ele, “nada é tão contagioso como o exemplo” e cita circunstâncias em que a má conduta dos pais ou amigos influencia na vida dos jovens e que está ali para contribuir nos ensinamentos de garotos em situação de riscos.

O faixa preta Welinton Farias já é um pioneiro nas causas sociais, pois desenvolve um projeto que funciona no estacionamento da Colônia  Z-30 e conta com 76 alunos. Ele conta que como o tatame não é muito grande, “às vezes tem que se fazer um revezamento com os atletas por não caber todos dentro das instalações”.

Nos próximo final de semana – dias 19 e 20 – acontecerá o Mundial de Jiu-Jitsu da CPLP, em Fortaleza, e os professores já mobilizam amigos e parceiros para levarem alguns competidores. Cinco alunos estão garantidos e os senseis estão tirando do próprio bolso dinheiro para o deslocamento dos garotos até a Capital cearense. (Márcio Aquino)