Poetas de Marabá e de todo o país vão poder concorrer até o dia 27 de agosto ao 1º Prêmio Amazônia de Literatura 2018, submetendo à avaliação contos, crônicas, poesias ou romances. Idealizada pelo educador e escritor Airton Souza, a iniciativa pretende fortalecer, promover e incentivar a literatura e a escrita na região. O projeto conta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, Editora Kazuá e Editora Folheando.
Além de garantir que os poetas sejam reconhecidos pelos trabalhos que desenvolvem, Airton esclarece que o Prêmio Amazônia também prevê estimular o processo criativo junto a escritores e estudantes de Marabá. “Tem uma categoria que é para escritores profissionais e outra exclusiva para estudantes de Marabá”. Para participar, os interessados devem se inscrever no site www.premioamazoniadeli.wixsite.com/meusite. Ao acessá-lo, as pessoas devem preencher um formulário simples, fornecendo informações como nome, endereço eletrônico e telefone.
Tanto estudantes da rede de ensino pública, quanto da particular poderão participar do concurso. No entanto, é exigido que estes alunos estejam devidamente matriculados nas instituições e com a frequência escolar em dia. As inscrições são gratuitas e cada participante pode submeter uma obra por categoria, desde que sejam inéditas (sem registro no International Standard Book Number – ISBN, sistema internacional de identificação de livros).
Leia mais:Quaisquer obras publicadas parcialmente em blogs, revistas, sites ou demais plataformas serão desclassificadas. “Para os estudantes e inscritos na categoria de textos avulsos, a premiação é a publicação do texto em um livro e o recebimento de exemplares dessa obra, além de medalhas e certificados em uma noite de premiações que vai acontecer em novembro. E temos uma categoria para premiar livro completo, e a premiação é a edição e distribuição gratuita desse livro”, detalha.
Avaliação
O site oficial do evento já acumula mais de mil visualizações e cerca de 200 inscrições. Nele é possível encontrar o regulamento completo do concurso, com esclarecimentos sobre a formatação dos textos que serão submetidos a analises. “Quando a gente encerrar as inscrições, vamos começar o processo de avaliação dos textos. Cada categoria textual tem uma comissão de três pessoas ligadas à literatura, e a gente já tem essa comissão formada por professores da Unifesspa, poetas e escritores”.
Airton lembra que esta é a oportunidade para que as pessoas tirem as escritas dos armários e as inscrevam no concurso, para que possam ter uma chance de tornarem-se públicas.
Investimento
Embora a iniciativa seja grandiosa e incentive a literatura na região, o poeta destaca que Marabá e o Pará ainda precisam avançar no fomento à leitura e escrita. “Um projeto como esse, era para ser público, não de iniciativa particular, para viabilizar maior abrangência”, destaca, acrescentando que mais oficinas e debates literários precisam ser ofertados ao público. Dúvidas podem ser esclarecidas por meio do endereço eletrônico: [email protected]
(Nathália Viegas)