Correio de Carajás

Hoje, em Marabá, Biquini Cavadão apresenta novas canções e antigos sucessos

Após show realizado há sete anos, a banda Biquini Cavadão desembarcou novamente em Marabá, nesta quinta-feira (26), para apresentar a turnê do álbum “As voltas que o mundo dá”, lançado no ano passado e com produção assinada por um dos maiores produtores musicais brasileiros, Liminha.

Com 33 anos de carreira, completados no último mês, o grupo promete apresentar tanto uma parte do material gravado recentemente quanto clássicos do rock pop nacional acumulados ao longo das três décadas no evento de inauguração da casa de shows Adrenalina Hall, na VP-08, ao lado do edifício Amazon Center.

No início da tarde de hoje, o vocalista Bruno Gouveia e o guitarrista Carlos Coelho estiveram na sede do Grupo Correio, na Folha 33, conversando com jornalistas da TV Correio, da Rádio Correio FM e do Portal Correio de Carajás. No bate papo, bastante humorado, falaram sobre a história dos 16 discos da carreira, da produção do último trabalho, das expectativas para o show em Marabá e sobre fatos gerais do rock nacional.

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#ANUNCIO

No programa Sintonizado em Você, apresentado por Vilma Lira na Rádio Correio FM, Bruno Gouveia tratou do álbum “As voltas que o mundo dá”, afirmando ser este, talvez, o disco mais confessional produzido até hoje pelos músicos. Convidou, inclusive, os ouvintes a procurarem pelas músicas nas plataformas de streaming e também no Youtube, onde foram disponibilizados videoclipes para todas as músicas.

Na descontraída conversa acabou soltando um spoiler sobre essa noite: “O mais bonito desse disco é falar sobre as reviravoltas que acontecem na nossa vida. A música ‘Soltos pelo ar’ é a primeira do disco e a primeira do show de hoje. Ela abre o disco com uma frase muito forte, ‘que tudo seja exatamente como nós não planejamos’, ou seja, precisamos viver o acaso, viver, de repente, as voltas que o mundo dá, aquilo que gente não imagina que vá acontecer, seja bom ou ruim, mas que a gente saiba viver intensamente cada momento”.

Conforme ele, desde a aterrissagem na cidade, todos já sentiram não apenas a tradicional alta temperatura típica da região, mas também o calor da recepção marabaense. “Estamos absolvidos pela expectativa desse show de Marabá. Existe o calor humano que estamos sentindo aqui, onde somos sempre recebidos com muito carinho. Esta é a terceira apresentação na cidade”.

Ainda sobre o álbum lançado no ano passado – não apenas nas plataformas digitais, mas também em CD e Vinil – o guitarrista Carlos Coelho falou sobre ter entrado em estúdio com produção de Liminha. “O papel do produtor é difícil para as pessoas que não trabalham diretamente com música entenderem. No caso da banda, ele é também um mediador, está ali para fazer com que a banda funcione bem, que as pessoas se entendam. A gente se conhece há muito tempo e discorda em alguns assuntos e o trabalho dele é não deixar que isso ocorra no estúdio e o cara consegue fazer mais que isso”.

Além disso, comenta, a experiência musical do produtor é crucial no resultado do trabalho. “Liminha também é grande músico e entende muito de produção musical. Estamos muito honrados e satisfeitos em ter trabalhado com ele, que é um nome muito importante na música”.

Além das novas canções, os músicos prometem agradar aos saudosistas tocando grandes sucessos como Tédio, Zé Ninguém, Vento Ventania, Timidez, Chove Chuva, Janaína e Impossível, que virou até piadinha durante a entrevista: “É impossível tocar todas, mas é possível tocar Impossível”, diz Bruno Gouveia, ao tratar da reconfiguração do público que vem sendo percebida nos últimos anos.

Até o Biquini Cavadão, pioneiro na divulgação do trabalho por meios digitais, sendo a primeira banda brasileira a ter um site oficial, por exemplo, sofre com a velocidade das mudanças relacionadas ao consumo da música. Conforme Bruno, após a popularização de serviços como o Spotify, dentre outros, é comum as pessoas ouvirem música de forma aleatória, o que possibilitou também acesso a faixas antes não tão conhecidas do grande público.

“Chega gente em show cobrando músicas lado B e dizendo ‘poxa, mas vocês não vão tocar Quem eu sou?’ E vão citando músicas e eu questiono ‘calma, qual é essa música mesmo?’ Aí o cara diz ‘você tem que tocar Nada disso”, aí eu ‘como?’, aí ele “Nada disso! O nome da música é Nada disso. É a última música do álbum tal’. E a gente nem lembra da música. É uma loucura, mas a gente tenta compensar isso com um show pra cima. Tentamos fazer um show que as pessoas conheçam todas as músicas”, explica.

(Luciana Marschall)

SERVIÇO:

Show: Biquini Cavadão

Local:  Adrenalina Hall (VP-08)

Ingressos: Vogue (Pátio Marabá), Supere Academia (Cidade Nova), Maverick 73 (Nova) e Sete Musical (Velha Marabá).

Horário: A partir das 20 horas

Abertura: Bandas Metheoro e Antiquarius

Após show realizado há sete anos, a banda Biquini Cavadão desembarcou novamente em Marabá, nesta quinta-feira (26), para apresentar a turnê do álbum “As voltas que o mundo dá”, lançado no ano passado e com produção assinada por um dos maiores produtores musicais brasileiros, Liminha.

Com 33 anos de carreira, completados no último mês, o grupo promete apresentar tanto uma parte do material gravado recentemente quanto clássicos do rock pop nacional acumulados ao longo das três décadas no evento de inauguração da casa de shows Adrenalina Hall, na VP-08, ao lado do edifício Amazon Center.

No início da tarde de hoje, o vocalista Bruno Gouveia e o guitarrista Carlos Coelho estiveram na sede do Grupo Correio, na Folha 33, conversando com jornalistas da TV Correio, da Rádio Correio FM e do Portal Correio de Carajás. No bate papo, bastante humorado, falaram sobre a história dos 16 discos da carreira, da produção do último trabalho, das expectativas para o show em Marabá e sobre fatos gerais do rock nacional.

#ANUNCIO

No programa Sintonizado em Você, apresentado por Vilma Lira na Rádio Correio FM, Bruno Gouveia tratou do álbum “As voltas que o mundo dá”, afirmando ser este, talvez, o disco mais confessional produzido até hoje pelos músicos. Convidou, inclusive, os ouvintes a procurarem pelas músicas nas plataformas de streaming e também no Youtube, onde foram disponibilizados videoclipes para todas as músicas.

Na descontraída conversa acabou soltando um spoiler sobre essa noite: “O mais bonito desse disco é falar sobre as reviravoltas que acontecem na nossa vida. A música ‘Soltos pelo ar’ é a primeira do disco e a primeira do show de hoje. Ela abre o disco com uma frase muito forte, ‘que tudo seja exatamente como nós não planejamos’, ou seja, precisamos viver o acaso, viver, de repente, as voltas que o mundo dá, aquilo que gente não imagina que vá acontecer, seja bom ou ruim, mas que a gente saiba viver intensamente cada momento”.

Conforme ele, desde a aterrissagem na cidade, todos já sentiram não apenas a tradicional alta temperatura típica da região, mas também o calor da recepção marabaense. “Estamos absolvidos pela expectativa desse show de Marabá. Existe o calor humano que estamos sentindo aqui, onde somos sempre recebidos com muito carinho. Esta é a terceira apresentação na cidade”.

Ainda sobre o álbum lançado no ano passado – não apenas nas plataformas digitais, mas também em CD e Vinil – o guitarrista Carlos Coelho falou sobre ter entrado em estúdio com produção de Liminha. “O papel do produtor é difícil para as pessoas que não trabalham diretamente com música entenderem. No caso da banda, ele é também um mediador, está ali para fazer com que a banda funcione bem, que as pessoas se entendam. A gente se conhece há muito tempo e discorda em alguns assuntos e o trabalho dele é não deixar que isso ocorra no estúdio e o cara consegue fazer mais que isso”.

Além disso, comenta, a experiência musical do produtor é crucial no resultado do trabalho. “Liminha também é grande músico e entende muito de produção musical. Estamos muito honrados e satisfeitos em ter trabalhado com ele, que é um nome muito importante na música”.

Além das novas canções, os músicos prometem agradar aos saudosistas tocando grandes sucessos como Tédio, Zé Ninguém, Vento Ventania, Timidez, Chove Chuva, Janaína e Impossível, que virou até piadinha durante a entrevista: “É impossível tocar todas, mas é possível tocar Impossível”, diz Bruno Gouveia, ao tratar da reconfiguração do público que vem sendo percebida nos últimos anos.

Até o Biquini Cavadão, pioneiro na divulgação do trabalho por meios digitais, sendo a primeira banda brasileira a ter um site oficial, por exemplo, sofre com a velocidade das mudanças relacionadas ao consumo da música. Conforme Bruno, após a popularização de serviços como o Spotify, dentre outros, é comum as pessoas ouvirem música de forma aleatória, o que possibilitou também acesso a faixas antes não tão conhecidas do grande público.

“Chega gente em show cobrando músicas lado B e dizendo ‘poxa, mas vocês não vão tocar Quem eu sou?’ E vão citando músicas e eu questiono ‘calma, qual é essa música mesmo?’ Aí o cara diz ‘você tem que tocar Nada disso”, aí eu ‘como?’, aí ele “Nada disso! O nome da música é Nada disso. É a última música do álbum tal’. E a gente nem lembra da música. É uma loucura, mas a gente tenta compensar isso com um show pra cima. Tentamos fazer um show que as pessoas conheçam todas as músicas”, explica.

(Luciana Marschall)

SERVIÇO:

Show: Biquini Cavadão

Local:  Adrenalina Hall (VP-08)

Ingressos: Vogue (Pátio Marabá), Supere Academia (Cidade Nova), Maverick 73 (Nova) e Sete Musical (Velha Marabá).

Horário: A partir das 20 horas

Abertura: Bandas Metheoro e Antiquarius