Dois homens deram azar na manhã de ontem (29) e foram presos quase em frente à sede do Ministério Público do Pará (MPPA), em Parauapebas, na hora que assaltavam uma pessoa, usando um simulacro de arma de fogo.
Raimundo Nonato Araújo Santos, de 42 anos, e Arlan Silva Almeida, de 27 anos, foram presos por um soldado da Polícia Militar, que chegava para trabalhar na sede do MPPA, localizada à Rua B, bairro Cidade Nova.
A movimentação na rua com a prisão da dupla chamou a atenção de muitas pessoas e logo várias vítimas apareceram, dizendo terem sido atacadas pelos acusados. Uma delas foi Ana Lúcia, que disse não ter dúvidas que tinham sido eles que a assaltaram.
Ela contou que estava na porta da clínica onde trabalha, esperando a colega que tinha ido buscar a chave para abrir o estabelecimento, quando os dois chegaram. “Eu pensei que fosse até paciente, mas o branquinho desceu da moto de arma em punho e tomou meu celular. Ele olhou o aparelho e depois montou na moto e foi embora. Eu fiquei toda me tremendo”, detalha a mulher.
Ana diz que ao saber que a polícia havia prendido dois acusados de estarem cometendo assalto naquela área, correu para lá e os reconheceu como sendo os mesmo que levaram o aparelho. “Graça a Deus recuperei meu celular, mas na hora fiquei tão nervosa, ao ver a arma, que só agora soube que era de brinquedo, que passei muito mal”, declara Ana Lúcia.
Para a imprensa, Raimundo Nonato admitiu o crime e diz que que fez isso porque está passando necessidade. Ele reconhece que nada justifica o que fez. “Eu sei que nada justifica o que eu fiz, mas eu estou desempregado e não consigo emprego e revolvi fazer isso. Minha intenção não era machucar ninguém e isso não aconteceu. Eu só peço desculpa pelo que fiz”, se desculpa Raimundo.
Arlan Silva Almeida também confessa que estava assaltando e que fez isso pelo mesmo motivo do comparsa. Ele afirma que essa foi a primeira vez que cometeram assalto porque bateu o ‘desespero’. “Nós saímos de casa para procurar emprego e não conseguimos nada, então, decidimos assaltar”, justifica ele, frisando que não iam machucar ninguém.
“A gente estava só com arma de brinquedo, justamente para não ferir ninguém. Não agredimos nenhuma vítima. A gente só pedia o celular e ia embora”, garante, argumentando que a intenção deles era vender os aparelhos para comprar comida.
A polícia, no entanto, não acredita nessa versão. Segundo o soldado Cruz, que está lotado no Ministério Público, ele estava chegando para trabalhar quando viu os dois homens passarem na moto e logo em seguida abordarem um senhor que estava encostado no muro de uma casa, mexendo no celular. O que vinha na garupa desceu, com a arma na mão, e anunciou o assalto e tomou o celular da vítima.
“Nessa hora eu decidi agir e abordei os dois. O que estava com a arma ficou meio sem ação e eu pensei que ele ia atirar, mas logo ele viu que eu era policial e se deitou no chão”, relata o PM. Ainda de acordo com o policial, assim que ambos se renderam ele pegou a arma e viu que se tratava de um simulacro. Em poder dos dois, que estavam em uma moto Bros, de cor vermelha, foram encontrados quatros celulares.
O soldado observa que como tem sido frequente o relato de pessoas dizendo que foram assaltadas naquela rua, ele sempre chega mais cedo, para realizar uma varredura na área, antes da chegada dos outros funcionários do Ministério Público e, ontem, se deparou com essa situação e conseguiu prender os acusados.
Os dois foram conduzidos e apresentados na 20ª Seccional de Polícia Civil, para os procedimentos cabíveis. (Tina Santos, com informações de Ronaldo Modesto)
Dois homens deram azar na manhã de ontem (29) e foram presos quase em frente à sede do Ministério Público do Pará (MPPA), em Parauapebas, na hora que assaltavam uma pessoa, usando um simulacro de arma de fogo.
Raimundo Nonato Araújo Santos, de 42 anos, e Arlan Silva Almeida, de 27 anos, foram presos por um soldado da Polícia Militar, que chegava para trabalhar na sede do MPPA, localizada à Rua B, bairro Cidade Nova.
A movimentação na rua com a prisão da dupla chamou a atenção de muitas pessoas e logo várias vítimas apareceram, dizendo terem sido atacadas pelos acusados. Uma delas foi Ana Lúcia, que disse não ter dúvidas que tinham sido eles que a assaltaram.
Ela contou que estava na porta da clínica onde trabalha, esperando a colega que tinha ido buscar a chave para abrir o estabelecimento, quando os dois chegaram. “Eu pensei que fosse até paciente, mas o branquinho desceu da moto de arma em punho e tomou meu celular. Ele olhou o aparelho e depois montou na moto e foi embora. Eu fiquei toda me tremendo”, detalha a mulher.
Ana diz que ao saber que a polícia havia prendido dois acusados de estarem cometendo assalto naquela área, correu para lá e os reconheceu como sendo os mesmo que levaram o aparelho. “Graça a Deus recuperei meu celular, mas na hora fiquei tão nervosa, ao ver a arma, que só agora soube que era de brinquedo, que passei muito mal”, declara Ana Lúcia.
Para a imprensa, Raimundo Nonato admitiu o crime e diz que que fez isso porque está passando necessidade. Ele reconhece que nada justifica o que fez. “Eu sei que nada justifica o que eu fiz, mas eu estou desempregado e não consigo emprego e revolvi fazer isso. Minha intenção não era machucar ninguém e isso não aconteceu. Eu só peço desculpa pelo que fiz”, se desculpa Raimundo.
Arlan Silva Almeida também confessa que estava assaltando e que fez isso pelo mesmo motivo do comparsa. Ele afirma que essa foi a primeira vez que cometeram assalto porque bateu o ‘desespero’. “Nós saímos de casa para procurar emprego e não conseguimos nada, então, decidimos assaltar”, justifica ele, frisando que não iam machucar ninguém.
“A gente estava só com arma de brinquedo, justamente para não ferir ninguém. Não agredimos nenhuma vítima. A gente só pedia o celular e ia embora”, garante, argumentando que a intenção deles era vender os aparelhos para comprar comida.
A polícia, no entanto, não acredita nessa versão. Segundo o soldado Cruz, que está lotado no Ministério Público, ele estava chegando para trabalhar quando viu os dois homens passarem na moto e logo em seguida abordarem um senhor que estava encostado no muro de uma casa, mexendo no celular. O que vinha na garupa desceu, com a arma na mão, e anunciou o assalto e tomou o celular da vítima.
“Nessa hora eu decidi agir e abordei os dois. O que estava com a arma ficou meio sem ação e eu pensei que ele ia atirar, mas logo ele viu que eu era policial e se deitou no chão”, relata o PM. Ainda de acordo com o policial, assim que ambos se renderam ele pegou a arma e viu que se tratava de um simulacro. Em poder dos dois, que estavam em uma moto Bros, de cor vermelha, foram encontrados quatros celulares.
O soldado observa que como tem sido frequente o relato de pessoas dizendo que foram assaltadas naquela rua, ele sempre chega mais cedo, para realizar uma varredura na área, antes da chegada dos outros funcionários do Ministério Público e, ontem, se deparou com essa situação e conseguiu prender os acusados.
Os dois foram conduzidos e apresentados na 20ª Seccional de Polícia Civil, para os procedimentos cabíveis. (Tina Santos, com informações de Ronaldo Modesto)
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