Correio de Carajás

Parauapebas abre nesta quarta a X Semana de Luta dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Vai ser aberta nesta quarta-feira, 19, a X Semana de Luta dos Direitos da Pessoa com Deficiência em Parauapebas. A solenidade está marcada para as 15 horas no plenário da Câmara Municipal.

O tema deste é ano é “Nada sobre nós, sem nós!”, que irá nortear as atividades da programação da X Semana de Luta dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que vai de 19 a 22 deste mês. O evento é realizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Parauapebas (CMDPDP) sempre no mês de setembro em alusão ao Dia Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, celebrado no próximo dia 21.

A abertura da programação será com o Painel sobre a Lei Brasileira de Inclusão. Na quinta-feira, 20, haverá ações educativas em escolas, estacionamentos, bancos, hospitais e vias públicas.

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Na sexta, 21, a partir das 16 horas, haverá passeata e evento cultural, com saída do quartel da Polícia Militar até a Praça Mahatma Gandhi. No dia seguinte, sábado, 22, o encerramento com Ação Social e Esportiva, na Escola Marluce Massariol, bairro União, das 8 às 12 horas.

De acordo com o CMDPDP, a Semana de Luta dos Direitos da Pessoa com Deficiência tornou-se um marco dentre as ações que buscam garantir e respeitar os direitos dos portadores de deficiência, buscando educar, sensibilizar e também buscar o enfrentamento as diversas formas de violações de direitos e privações de liberdades existentes.

O Brasil possui mais de 45,6 milhões de Pessoas com Deficiência (PCDs), o que representa cerca de 23,91% da população, conforme o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o Instituto Brasileiro dos Direitos de Pessoas com Deficiência (IBDD) houve alguns avanços nos direitos das pessoas com deficiência, mas as mudanças concretas de efetivação de cidadania ainda ocorrem de maneira lenta.

Segundo o IBDD, a legislação brasileira sobre o tema é excelente, mas não houve, nos últimos anos, efetivação dos direitos dessa parcela da população. “Isso significa, entre outras coisas, falta de acessibilidade nos transportes públicos, nos prédios públicos e privados de uso coletivo, em restaurantes, em universidades, em hotéis e em espaços públicos, em geral”, destaca o instituto.

Um dos problemas mais sérios apontados á a acessibilidade. “Um dos direitos mais básicos, o de ir e vir”. Esse direito praticamente não existe para pessoas com deficiência na maioria das cidades brasileiras”, aponta o IBDD. (Tina Santos)