Correio de Carajás

Número de homicídios cai e elucidação aumenta

O Departamento de Homicídios da Polícia Civil em Marabá divulgou o balanço das atividades desenvolvidas pelas equipes, lideradas pelos delegados Raíssa Beleboni e Ivan Pinto, no primeiro semestre deste ano. A divisão é responsável por investigar crimes de homicídio e latrocínio consumados e nos quais não exista prisões em flagrante.

Nos três primeiros meses foram registrados 41 homicídios e a Polícia Civil afirma ter informações sobre a autoria em 12 deles, além de já ter definido a autoria em outros sete. Ao todo, foram solicitados oito pedidos de prisão relacionados aos crimes e todos foram acatados pelo Poder Judiciário.

“O total de elucidação no primeiro trimestre foi de 46%, lembrando que neste trimestre apenas uma equipe de homicídio estava atuando”, informou o delegado Ivan Pinto. Ele explica que os casos com informações sobre autoria são aqueles com investigação avançada, mas nos quais a Polícia Civil ainda está constituindo provas, o que depende também da ação do Ministério Público e do Poder Judiciário.

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No segundo trimestre, foram registradas outras 37 mortes, sendo que a Polícia Civil afirma ter informações sobre autoria de nove casos e outros 14 com autoria já definida. Em decorrência dessa investigação, ao todo, foram solicitadas 17 prisões preventivas ao Poder Judiciário.

Até o momento, foram concedidos 58,8% deles e 41,2% estão em análise. Nenhum foi recusado pelo Poder Judiciário. “No segundo trimestre houve queda no número de homicídios apurados por nós e aumentou a elucidação, com 62% de elucidação dos casos, já com duas equipes atuando”, comentou o delegado.

Ele avalia positivamente os resultados. “O índice nacional de resolutividade de homicídios é em torno de 8%. A equipe de Marabá, atualmente, está alcançando 60%, bem acima. Isso é fruto das equipes e dos meios proporcionados para nós, além da participação da população”.

Conforme ele, a Polícia Civil pede rotineiramente para que as pessoas usem as ferramentas de disque denúncia para repassar informações que possam auxiliar nas investigações, “pela comodidade e pela segurança do sigilo da identificação e do telefone utilizado pela pessoa”. (Luciana Marschall – com informações de Evangelista Rocha)