Foi decretada nesta segunda-feira (28) a prisão preventiva do guarda municipal de Parauapebas, Lionício de Jesus Sousa, de 40 anos, acusado de envolvimento na morte do também servidor municipal, lotado na Prefeitura de Parauapebas, Waldomiro Costa Pereira, executado na madrugada do dia 20 de março deste ano dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Parauapebas (HGP).
A vítima estava internada se recuperando de cirurgia feita no dia anterior, após ter sofrido tentativa de homicídio na propriedade dele, localizada no Assentamento 17 Abril, em Eldorado do Carajás. A prisão preventiva, obtida com exclusividade pelo Portal Correio de Carajás e o Jornal Correio, foi decretada pelo juiz Ramiro Almeida Gomes, titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Parauapebas. Lionício, também conhecido como De Jesus ou Lion, havia sido preso temporariamente no dia 28 de julho.
A transformação da prisão temporária em preventiva se deu após as investigações apontarem a efetiva participação dele no crime, que deixou os servidores do HGP em pânico, pela ousadia dos assassinos. Um grupo de homens invadiu o hospital e executou a vítima sem qualquer chance de defesa, já que estava em coma induzido na UTI.
Na tarde hoje (28) estavam intimados a serem ouvidos pela delegada Yanna Kaline Wanderley de Azevedo, diretora 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, e por uma equipe da Divisão de Homicídios de Belém, mais dois integrantes da Guarda Municipal de Parauapebas que podem ter envolvimento no crime. São eles M. Araújo e Jacilene Balcher Vieira.
Diante do possível envolvimento de servidores da Guarda Municipal no crime, a Corregedoria da Secretaria Municipal de Segurança Institucional (Semsi) está acompanhando o caso e, segundo o corredor da Semsi, Rafael de Andrade, está colaborando com as investigações. O corregedor diz que está sendo respeitado, até que sejam julgados, o princípio da presunção da inocência dos servidores, que ainda estão em estágio probatório.
Ele destaca que no caso de Lionício existem outras acusações que pesam contra ele e aguarda-se a conclusão do inquérito policial para tomar as medidas cabíveis, com base no estatuto da Guarda Municipal, que pode ser até a exoneração dele das fileiras da instituição. O corregedor não descarta, com base na condução das investigações, o envolvimento de outros integrantes da Guarda Municipal nesse crime, que é envolto em mistério. Segundo informações colhidas nos bastidores das investigações, o crime teria sido contratado por R$ 100 mil.
Valdomiro era ligado ao Movimento de Luta pela Terra (MST) e estava lotado na Prefeitura de Parauapebas. Ele havia sofrido tentativa de homicídio na tarde de sábado, 19 de março, na propriedade dele no Assentamento 17 de Abril.
Devido à gravidade dos ferimentos, foi transferido no mesmo dia de Eldorado do Carajás para o Hospital Geral de Parauapebas. Durante a madrugada, do dia 20, cinco homens renderam os seguranças da casa de saúde e invadiram a UTI, onde a vítima estava internada, após ter passado por cirurgia para retirar três balas alojadas na cabeça e pescoço. No local, Valdomiro foi crivado de bala.
A chegada e parte da ação dos bandidos foram captadas pelas câmeras de segurança do HGP e as imagens foram fundamentais para identificar os criminosos. Na hora da invasão do prédio, havia quatro agentes de segurança no centro de saúde, mas estes ‘tinham saído para ronda na parte interna do prédio’, segundo informou à época a Secretaria Municipal de Saúde.
Logo após a execução, a polícia não descartava a possibilidade do crime estar ligado a conflito agrário, já que a vítima, que também era filiada ao Partido dos Trabalhadores, seria uma das líderes de uma ocupação em Eldorado do Carajás. (Tina Santos, com informações de Ronaldo Modesto)
Foi decretada nesta segunda-feira (28) a prisão preventiva do guarda municipal de Parauapebas, Lionício de Jesus Sousa, de 40 anos, acusado de envolvimento na morte do também servidor municipal, lotado na Prefeitura de Parauapebas, Waldomiro Costa Pereira, executado na madrugada do dia 20 de março deste ano dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Parauapebas (HGP).
A vítima estava internada se recuperando de cirurgia feita no dia anterior, após ter sofrido tentativa de homicídio na propriedade dele, localizada no Assentamento 17 Abril, em Eldorado do Carajás. A prisão preventiva, obtida com exclusividade pelo Portal Correio de Carajás e o Jornal Correio, foi decretada pelo juiz Ramiro Almeida Gomes, titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Parauapebas. Lionício, também conhecido como De Jesus ou Lion, havia sido preso temporariamente no dia 28 de julho.
A transformação da prisão temporária em preventiva se deu após as investigações apontarem a efetiva participação dele no crime, que deixou os servidores do HGP em pânico, pela ousadia dos assassinos. Um grupo de homens invadiu o hospital e executou a vítima sem qualquer chance de defesa, já que estava em coma induzido na UTI.
Na tarde hoje (28) estavam intimados a serem ouvidos pela delegada Yanna Kaline Wanderley de Azevedo, diretora 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, e por uma equipe da Divisão de Homicídios de Belém, mais dois integrantes da Guarda Municipal de Parauapebas que podem ter envolvimento no crime. São eles M. Araújo e Jacilene Balcher Vieira.
Diante do possível envolvimento de servidores da Guarda Municipal no crime, a Corregedoria da Secretaria Municipal de Segurança Institucional (Semsi) está acompanhando o caso e, segundo o corredor da Semsi, Rafael de Andrade, está colaborando com as investigações. O corregedor diz que está sendo respeitado, até que sejam julgados, o princípio da presunção da inocência dos servidores, que ainda estão em estágio probatório.
Ele destaca que no caso de Lionício existem outras acusações que pesam contra ele e aguarda-se a conclusão do inquérito policial para tomar as medidas cabíveis, com base no estatuto da Guarda Municipal, que pode ser até a exoneração dele das fileiras da instituição. O corregedor não descarta, com base na condução das investigações, o envolvimento de outros integrantes da Guarda Municipal nesse crime, que é envolto em mistério. Segundo informações colhidas nos bastidores das investigações, o crime teria sido contratado por R$ 100 mil.
Valdomiro era ligado ao Movimento de Luta pela Terra (MST) e estava lotado na Prefeitura de Parauapebas. Ele havia sofrido tentativa de homicídio na tarde de sábado, 19 de março, na propriedade dele no Assentamento 17 de Abril.
Devido à gravidade dos ferimentos, foi transferido no mesmo dia de Eldorado do Carajás para o Hospital Geral de Parauapebas. Durante a madrugada, do dia 20, cinco homens renderam os seguranças da casa de saúde e invadiram a UTI, onde a vítima estava internada, após ter passado por cirurgia para retirar três balas alojadas na cabeça e pescoço. No local, Valdomiro foi crivado de bala.
A chegada e parte da ação dos bandidos foram captadas pelas câmeras de segurança do HGP e as imagens foram fundamentais para identificar os criminosos. Na hora da invasão do prédio, havia quatro agentes de segurança no centro de saúde, mas estes ‘tinham saído para ronda na parte interna do prédio’, segundo informou à época a Secretaria Municipal de Saúde.
Logo após a execução, a polícia não descartava a possibilidade do crime estar ligado a conflito agrário, já que a vítima, que também era filiada ao Partido dos Trabalhadores, seria uma das líderes de uma ocupação em Eldorado do Carajás. (Tina Santos, com informações de Ronaldo Modesto)
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