Correio de Carajás

Hydro deve desculpas

Uma repórter de jornal da Noruega afirmou ao médico Marcelo Lima, do Evandro Chagas, que a Hydro, depois de tudo que fez de ruim no meio ambiente de Barcarena, deveria, no mínimo, pedir desculpas ao povo paraense. A jornalista norueguesa estranha que isso ainda não tenha ocorrido. Na terra da moça, país de primeiro mundo, o que a Hydro fez aqui, se fizesse por lá, daria cadeia para todos os diretores.

Por aqui, vergonha

Pessoas com visão social e percepção da gravidade dos crimes cometidos pela Hydro, que polui o ar e as águas, matando aos poucos comunidades inteiras, pensam e dizem o que pensam sem medo de ferir as susceptibilidades, inclusive de seu próprio país. Por aqui, sem nenhum pudor, há quem defenda a Hydro com unhas e dentes. Dá vergonha.

Leia mais:

Carimbó de catita

Palavras do governador Simão Jatene em Santarém, semana passada: “ só serei candidato se o Márcio Miranda assumir o governo para concorrer à minha sucessão. Caso contrário, fico até o final do mandato”. Essa lenga-lenga de Jatene é prova de que o governador não confia sequer nos próprios aliados. E vê o vice, Zequinha Marinho (PSC), como alguém muito perigoso. Capaz de jogar no ralo os planos para uma hegemonia tucana no Estado por mais 4 anos. Isso é jogo de cena.

Confia, desconfiando

Jatene, ao que parece, quer impor a seu vice uma tornozeleira política. Perguntado pelo jornalista Miguel Oliveira porque insiste em bater na tecla de que ele e Marinho devem sair do governo – o vice já disse que se ficar será candidato ao governo, tendo a máquina nas mãos -, o governador apresentou a seguinte justificativa: ” o Márcio Miranda é o único nome em condições de completar o restante do meu mandato e continuar o trabalho que o PSDB vem desenvolvendo no estado”. Miranda, como se sabe, é do DEM. Em suma: Jatene confia mais no demo do que no democrata cristão.

Dia 7, a verdade

Sete é conta de mentiroso, como dizem os eleitores, mas esse é o prazo fatal para quem fica ou sai do governo. Até lá, as escaramuças – ou o silêncio sepulcral, pelo menos do vice – entre Jatene e Marinho devem perturbar as cabeças dos cardeais tucanos. E deixar intrigados os jornalistas menos afeitos às mumunhas do poder. Enquanto o barco navega pelo rio de incertezas, Marinho mantém suas conversas com o pré-candidato Hélder Barbalho, do PMDB. Isto, sim, rouba o sono dos tucanos.

Vai ou racha de vez

Sob aplausos da militância, o PT paraense decidiu romper a aliança que mantinha com o PMDB no estado há três eleições. E lançou candidatura própria ao governo, no caso a do senador Paulo Rocha. No discurso, o senador jogou farpas sobre o antigo aliado. Afirmou, com todas as letras, que a candidatura dele é uma “alternativa à falsa polarização entre o PMDB e PSDB no Estado, porque no plano federal esses dois partidos se unem para massacrar, ferrar o povo, aprovando medidas como a reforma trabalhista”.

 

____________________BASTIDORES______________________________

 

*Afiado no verbo, Paulo Rocha disse à plateia petista que o povo do Pará não suporta mais viver num estado rico e não ter oportunidade de felicidade e dignidade.

* E afirmou que o PT e partidos de esquerda “têm condições de enfrentar os problemas do Estado”. Se o parâmetro de governo do PT for a moldura do que foi o governo de Ana Júlia Carepa, o Estado estará ainda mais ferrado.

 

* Na décima posição entre as cidades mais violentas do mundo, Belém não precisa comemorar essa estatística macabra. Contudo, quem chefia a segurança pública faria um bem se calasse a boca e trabalhasse mais.

* Dizer que os números apresentados por entidade reconhecida em todo o mundo são distorcidos e defasados é negar a realidade das ruas.

* Aliás, nem os próprios policiais civis e militares, também vítimas da criminalidade, aguentam mais o discurso do governo tucano.

* Demorou a limpeza feita no poder em Canaã dos Carajás. Mas há quem diga que falta também investigar a Câmara Municipal.

Uma repórter de jornal da Noruega afirmou ao médico Marcelo Lima, do Evandro Chagas, que a Hydro, depois de tudo que fez de ruim no meio ambiente de Barcarena, deveria, no mínimo, pedir desculpas ao povo paraense. A jornalista norueguesa estranha que isso ainda não tenha ocorrido. Na terra da moça, país de primeiro mundo, o que a Hydro fez aqui, se fizesse por lá, daria cadeia para todos os diretores.

Por aqui, vergonha

Pessoas com visão social e percepção da gravidade dos crimes cometidos pela Hydro, que polui o ar e as águas, matando aos poucos comunidades inteiras, pensam e dizem o que pensam sem medo de ferir as susceptibilidades, inclusive de seu próprio país. Por aqui, sem nenhum pudor, há quem defenda a Hydro com unhas e dentes. Dá vergonha.

Carimbó de catita

Palavras do governador Simão Jatene em Santarém, semana passada: “ só serei candidato se o Márcio Miranda assumir o governo para concorrer à minha sucessão. Caso contrário, fico até o final do mandato”. Essa lenga-lenga de Jatene é prova de que o governador não confia sequer nos próprios aliados. E vê o vice, Zequinha Marinho (PSC), como alguém muito perigoso. Capaz de jogar no ralo os planos para uma hegemonia tucana no Estado por mais 4 anos. Isso é jogo de cena.

Confia, desconfiando

Jatene, ao que parece, quer impor a seu vice uma tornozeleira política. Perguntado pelo jornalista Miguel Oliveira porque insiste em bater na tecla de que ele e Marinho devem sair do governo – o vice já disse que se ficar será candidato ao governo, tendo a máquina nas mãos -, o governador apresentou a seguinte justificativa: ” o Márcio Miranda é o único nome em condições de completar o restante do meu mandato e continuar o trabalho que o PSDB vem desenvolvendo no estado”. Miranda, como se sabe, é do DEM. Em suma: Jatene confia mais no demo do que no democrata cristão.

Dia 7, a verdade

Sete é conta de mentiroso, como dizem os eleitores, mas esse é o prazo fatal para quem fica ou sai do governo. Até lá, as escaramuças – ou o silêncio sepulcral, pelo menos do vice – entre Jatene e Marinho devem perturbar as cabeças dos cardeais tucanos. E deixar intrigados os jornalistas menos afeitos às mumunhas do poder. Enquanto o barco navega pelo rio de incertezas, Marinho mantém suas conversas com o pré-candidato Hélder Barbalho, do PMDB. Isto, sim, rouba o sono dos tucanos.

Vai ou racha de vez

Sob aplausos da militância, o PT paraense decidiu romper a aliança que mantinha com o PMDB no estado há três eleições. E lançou candidatura própria ao governo, no caso a do senador Paulo Rocha. No discurso, o senador jogou farpas sobre o antigo aliado. Afirmou, com todas as letras, que a candidatura dele é uma “alternativa à falsa polarização entre o PMDB e PSDB no Estado, porque no plano federal esses dois partidos se unem para massacrar, ferrar o povo, aprovando medidas como a reforma trabalhista”.

 

____________________BASTIDORES______________________________

 

*Afiado no verbo, Paulo Rocha disse à plateia petista que o povo do Pará não suporta mais viver num estado rico e não ter oportunidade de felicidade e dignidade.

* E afirmou que o PT e partidos de esquerda “têm condições de enfrentar os problemas do Estado”. Se o parâmetro de governo do PT for a moldura do que foi o governo de Ana Júlia Carepa, o Estado estará ainda mais ferrado.

 

* Na décima posição entre as cidades mais violentas do mundo, Belém não precisa comemorar essa estatística macabra. Contudo, quem chefia a segurança pública faria um bem se calasse a boca e trabalhasse mais.

* Dizer que os números apresentados por entidade reconhecida em todo o mundo são distorcidos e defasados é negar a realidade das ruas.

* Aliás, nem os próprios policiais civis e militares, também vítimas da criminalidade, aguentam mais o discurso do governo tucano.

* Demorou a limpeza feita no poder em Canaã dos Carajás. Mas há quem diga que falta também investigar a Câmara Municipal.